Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Aquelas “recomendações” idiotas feitas a turistas estrangeiros que vêm ao Brasil encontram hoje um exemplo bem folclórico em O Globo.
É a do governo do Canadá recomendando que os visitantes evitem contato, entre outros, com ‘cobras, roedores e macacos”.
Pobrezinhos dos micos e das jararacas, já corridos para o que resta de mata nas nossas grandes cidades.
E dos gringos que acham que este país é apenas uma selva entremeada de favelas e de tiroteios sangrentos.
Nunca vi ninguém recomendando que o pessoal que vai pra Flórida tomar cuidado com os alligators ou com os traficantes de drogas.
Mas é curioso como – cobras e macacos à parte – boa parte do pensamento elitista brasileiro acha o o mesmo.
Isto aqui é um lugar atrasado, perigoso, sujo, onde as pessoas (leia-se, os pobres) são pouco mais que selvagens.
Oh, não estamos preparados para receber os turistas…
Será que está claro para as pessoas o que Lula quis dizer quando chamou de “babaquice” a ideia de que o metrô devesse ir até dentro dos estádios?
É patético o que se faz para nos apresentar assim.
Parece haver uma “decepção” midiática a cada estrutura que vai ficando pronta e passando a servir à população.
O “grande” problema do BRT, por exemplo, são alguns pedestres atravessando fora da faixa e um ou outro motoqueiro que a invadiu a pista no primeiro dia.
Uma dúzia de babacas que resolve protestar contra os jogadores da seleção, em Goiânia, ganha a primeira página dos sites nacionais, em lugar de serem solenemente ignorados, como deveriam ser.
Sim, temos muitos micos e cobras soltos no Brasil.
“Micos” como estes protestos patéticos estimulados pela mídia, onde meia-dúzia de ensandecidos grita “Neymar, Neymar, vem pra luta popular”.
Cobras, venenosíssimas, mal escondidas entre as folhas, fazendo de tudo e de qualquer coisa a prova do fracasso retumbante de um evento esportivo.
Mas faltam só poucos dias para que esta turma saia de campo.
E a Copa seja o que é, um torneio de futebol, não uma causa político eleitoral.
Aquelas “recomendações” idiotas feitas a turistas estrangeiros que vêm ao Brasil encontram hoje um exemplo bem folclórico em O Globo.
É a do governo do Canadá recomendando que os visitantes evitem contato, entre outros, com ‘cobras, roedores e macacos”.
Pobrezinhos dos micos e das jararacas, já corridos para o que resta de mata nas nossas grandes cidades.
E dos gringos que acham que este país é apenas uma selva entremeada de favelas e de tiroteios sangrentos.
Nunca vi ninguém recomendando que o pessoal que vai pra Flórida tomar cuidado com os alligators ou com os traficantes de drogas.
Mas é curioso como – cobras e macacos à parte – boa parte do pensamento elitista brasileiro acha o o mesmo.
Isto aqui é um lugar atrasado, perigoso, sujo, onde as pessoas (leia-se, os pobres) são pouco mais que selvagens.
Oh, não estamos preparados para receber os turistas…
Será que está claro para as pessoas o que Lula quis dizer quando chamou de “babaquice” a ideia de que o metrô devesse ir até dentro dos estádios?
É patético o que se faz para nos apresentar assim.
Parece haver uma “decepção” midiática a cada estrutura que vai ficando pronta e passando a servir à população.
O “grande” problema do BRT, por exemplo, são alguns pedestres atravessando fora da faixa e um ou outro motoqueiro que a invadiu a pista no primeiro dia.
Uma dúzia de babacas que resolve protestar contra os jogadores da seleção, em Goiânia, ganha a primeira página dos sites nacionais, em lugar de serem solenemente ignorados, como deveriam ser.
Sim, temos muitos micos e cobras soltos no Brasil.
“Micos” como estes protestos patéticos estimulados pela mídia, onde meia-dúzia de ensandecidos grita “Neymar, Neymar, vem pra luta popular”.
Cobras, venenosíssimas, mal escondidas entre as folhas, fazendo de tudo e de qualquer coisa a prova do fracasso retumbante de um evento esportivo.
Mas faltam só poucos dias para que esta turma saia de campo.
E a Copa seja o que é, um torneio de futebol, não uma causa político eleitoral.
Também é perigosa a série de incendios na California, e ainda é preciso ter cuidado com os serials killer americanos, atiradores em colegios, supermercados e postos de gasolina...
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