O ex-presidente Lula mais uma vez, e como sempre, foi direto ao ponto, no diagnóstico preciso que fez sobre a situação econômica do país, a campanha movida contra o Brasil, os índices da inflação e a questão da credibilidade internacional do país. Em palestra proferida em seminário em Porto Alegre, promovido pela revista “Voto” - especializada em política, com maior ênfase na da região Sul do país - o ex-presidente comparou a situação da inflação no Brasil com uma “febre de 38″ graus.
Mais forte mesmo foi seu diagnóstico sobre a questão da credibilidade externa do país. O ex-presidente classificou como uma “canalhice” afirmar que existe falta confiança no Brasil no exterior. Ele reafirmou o compromisso que vem sendo cumprido pela presidenta Dilma Rousseff, de manter a inflação sob controle e considerou que o mais afetado nos períodos de alta acaba sendo o trabalhador.
“Também não estou gostando da inflação de 6%. Eu queria 4,5%, quem sabe 3,5%. A inflação está, pela primeira vez na história do Brasil, por 10 anos, dentro da meta. Está um pouquinho alta. É como se a gente tivesse não com 37º de febre, tivesse com 38º e tivesse que tomar remédio já para não deixar chegar a 39º ou a 40º. Senão, tem que dar um choque mais pesado”, comparou, sem deixar de lembrar que os grandes críticos do governo nessa questão hoje são os mesmos que na década de 90 deixaram a inflação chegar a 80% ao mês.
Brasil continua entre os que mais recebem investimento externo
O ex-presidente atacou, também, os analistas e políticos que veem o Brasil com menos credibilidade nos mercados. “(Dizem:) Não está vindo investimento para o Brasil. O Brasil perdeu a confiança no mercado. Com que base alguém fala uma canalhice dessas contra o Brasil, se há três anos consecutivos estamos entre o 4º e o 5º (lugares) entre os países que mais recebem investimento direto?”, perguntou.
Na palestra, o ex-presidente Lula reconheceu haver um “mau humor” generalizado no País. “Nós temos o hábito de falar mal”, disse. Para combatê-lo, informou já ter aconselhado afirmou a presidenta Dilma e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a procurarem empresários e investidores estrangeiros para falar sobre as coisas boas do Brasil. “Eu já falei para a presidente Dilma, já falei para o Guido, vamos na City (centro financeiro da capital inglesa), lá em Londres, falar bem do Brasil”, contou ele.
O ex-presidente confessou-se satisfeito com as taxas de crescimento da economia brasileira e atribuiu os baixos índices à crise econômica mundial e à comparações feitas entre o governo da presidenta Dilma e ao seu segundo governo. “Pouca gente vai ter condição neste país de repetir o sucesso do meu segundo mandato”, reconheceu.
País na “concorrente” mundial reduz as desigualdades
O Brasil está na “contracorrente” mundial ao prosseguir na implementação vigorosa de suas políticas de inclusão social e diminuir as diferenças entre os mais ricos e os mais pobres e conquistar um estágio de renda menos concentrada nas mãos de poucos. A avaliação é da presidenta Dilma Rousseff e foi feita ontem, quando ela falou sobre o best-seller do momento, “O Capital no Século 21″, do economista francês Thomas Piketty (que terá tradução e começa a ser vendido dentro de poucos dias também no Brasil).
O livro mostra que houve uma “absurda concentração” de renda no mundo a partir da década de 1970 e a presidenta acentuou que o Brasil não se enquadra “nesse caso”. O Brasil não foi estudado por Piketty nem é incluído em seu livro – o autor alega dificuldades de acesso a informações sobre o país.
Thomas Piketty defende em sua obra a tese de que as desigualdades socioeconômicas têm aumentado no mundo neste cenário pós-crise – daí o fato de a presidenta destacar que o Brasil está na contracorrente desse curso. Piketty afirma que a grande contradição do capitalismo se verifica quando a taxa de retorno do capital excede a de crescimento da economia, favorecendo a concentração no longo prazo e para contornar o problema ele propõe taxar mais os mais ricos.
A questão do acesso aos bens de consumo e aos serviços
“Somos um país que reduziu a desigualdade. Temos essa vantagem, na contracorrente do mundo”, discursou a presidente durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - o Conselhão. Ela apontou, ainda, que no Brasil, a redução da desigualdade se dá de forma “progressiva”.
“Todo mundo aumentou a renda – concluiu -, só que, como os mais pobres aumentaram muito mais, a escada da ascensão social deu uma congestionada. O sr. Piketty diz que esse é outro fator convergente (o acesso ao consumo e aos serviços), fora ficar taxando todo mundo. (Outro grande fato de convergência) dele é a educação. Eu prefiro educação.”
Mais forte mesmo foi seu diagnóstico sobre a questão da credibilidade externa do país. O ex-presidente classificou como uma “canalhice” afirmar que existe falta confiança no Brasil no exterior. Ele reafirmou o compromisso que vem sendo cumprido pela presidenta Dilma Rousseff, de manter a inflação sob controle e considerou que o mais afetado nos períodos de alta acaba sendo o trabalhador.
“Também não estou gostando da inflação de 6%. Eu queria 4,5%, quem sabe 3,5%. A inflação está, pela primeira vez na história do Brasil, por 10 anos, dentro da meta. Está um pouquinho alta. É como se a gente tivesse não com 37º de febre, tivesse com 38º e tivesse que tomar remédio já para não deixar chegar a 39º ou a 40º. Senão, tem que dar um choque mais pesado”, comparou, sem deixar de lembrar que os grandes críticos do governo nessa questão hoje são os mesmos que na década de 90 deixaram a inflação chegar a 80% ao mês.
Brasil continua entre os que mais recebem investimento externo
O ex-presidente atacou, também, os analistas e políticos que veem o Brasil com menos credibilidade nos mercados. “(Dizem:) Não está vindo investimento para o Brasil. O Brasil perdeu a confiança no mercado. Com que base alguém fala uma canalhice dessas contra o Brasil, se há três anos consecutivos estamos entre o 4º e o 5º (lugares) entre os países que mais recebem investimento direto?”, perguntou.
Na palestra, o ex-presidente Lula reconheceu haver um “mau humor” generalizado no País. “Nós temos o hábito de falar mal”, disse. Para combatê-lo, informou já ter aconselhado afirmou a presidenta Dilma e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a procurarem empresários e investidores estrangeiros para falar sobre as coisas boas do Brasil. “Eu já falei para a presidente Dilma, já falei para o Guido, vamos na City (centro financeiro da capital inglesa), lá em Londres, falar bem do Brasil”, contou ele.
O ex-presidente confessou-se satisfeito com as taxas de crescimento da economia brasileira e atribuiu os baixos índices à crise econômica mundial e à comparações feitas entre o governo da presidenta Dilma e ao seu segundo governo. “Pouca gente vai ter condição neste país de repetir o sucesso do meu segundo mandato”, reconheceu.
País na “concorrente” mundial reduz as desigualdades
O Brasil está na “contracorrente” mundial ao prosseguir na implementação vigorosa de suas políticas de inclusão social e diminuir as diferenças entre os mais ricos e os mais pobres e conquistar um estágio de renda menos concentrada nas mãos de poucos. A avaliação é da presidenta Dilma Rousseff e foi feita ontem, quando ela falou sobre o best-seller do momento, “O Capital no Século 21″, do economista francês Thomas Piketty (que terá tradução e começa a ser vendido dentro de poucos dias também no Brasil).
O livro mostra que houve uma “absurda concentração” de renda no mundo a partir da década de 1970 e a presidenta acentuou que o Brasil não se enquadra “nesse caso”. O Brasil não foi estudado por Piketty nem é incluído em seu livro – o autor alega dificuldades de acesso a informações sobre o país.
Thomas Piketty defende em sua obra a tese de que as desigualdades socioeconômicas têm aumentado no mundo neste cenário pós-crise – daí o fato de a presidenta destacar que o Brasil está na contracorrente desse curso. Piketty afirma que a grande contradição do capitalismo se verifica quando a taxa de retorno do capital excede a de crescimento da economia, favorecendo a concentração no longo prazo e para contornar o problema ele propõe taxar mais os mais ricos.
A questão do acesso aos bens de consumo e aos serviços
“Somos um país que reduziu a desigualdade. Temos essa vantagem, na contracorrente do mundo”, discursou a presidente durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - o Conselhão. Ela apontou, ainda, que no Brasil, a redução da desigualdade se dá de forma “progressiva”.
“Todo mundo aumentou a renda – concluiu -, só que, como os mais pobres aumentaram muito mais, a escada da ascensão social deu uma congestionada. O sr. Piketty diz que esse é outro fator convergente (o acesso ao consumo e aos serviços), fora ficar taxando todo mundo. (Outro grande fato de convergência) dele é a educação. Eu prefiro educação.”
Eu gostaria que a Rede Globo fosse punida pelas mentiras dos "ECONOMEROS" = miriam leitão/ monfort/ ... etc tem falado sobre o BRASIL. Pior, se um Aécio ganha, tudo será muito bem camuflado como foi no governo do FHC. Qdo isso vai parar? Será que existirá no BRASIL alguén(s) que consigam para isso? Aos milicos são passados que Aécio vai caçar os Comunistas que são amiguinhos do LULA, senão o próprio LULA. Com isso morrem de amores porque estão salvando a Pátria, tipo Bolsonaro. Isso tem que ter um fim!
ResponderExcluirAuarde que vou ali vomitar...
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