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Publico sobre este assunto com um pouco de atraso, mas queria deixar registrado isso, porque eu li a coluna da Miriam Leitão da terça-feira e também fiquei irritado com a interpretação mau caráter, metida a espertinha, que a jornalista tentou dar a uma frase de Lula.
É incrível o ódio dessa gente à Lula. Faz com que percam a estribeiras e falem qualquer coisa. O pior é que essas torções vão se repetindo, ad infinitum. Um colunista fala uma mentira, outro o repercute, e assim vai. Não há nenhum compromisso com a verdade, apenas com o interesse político.
Ora, achar que Lula faria um ataque à instituição da escola, à educação em si, é muita imbecilidade, para quem acredita, ou uma extraordinária desonestidade intelectual.
Uma coisa é certa. Mais uma vez vimos que educação não se aprende apenas na escola. Interpretar corretamente a fala de uma pessoa, de uma liderança política, requer uma integridade jornalística que, pelo jeito, não é mais uma virtude admirada em algumas redações.
Por fim, a presidenta Dilma e o governo em geral deveriam seguir o modelo do Instituto Lula e responder a cada ataque similar que sofrerem na grande mídia. Já que a Secom injeta bilhões nessa mídia, é porque entende que ela é importante, e se entende que ela é importante deveria entender que suas mentiras devem ser rebatidas prontamente.
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Da Assessoria de Imprensa do Instituto Lula.
Nesta terça-feira (17), a jornalista Míriam Leitão da TV Globo, do jornal O Globo, da Globonews, da CBN e do portal G1 escreveu em sua coluna que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria, em sua fala de sexta-feira (13), reduzido a importância da educação e do estudo. É importante esclarecer que isso não é verdade e que a jornalista deturpou a fala do ex-presidente com uma interpretação incorreta. A frase de Lula foi: “comeram demais, estudaram demais e perderam a educação”, claramente dizendo que anos de estudo não significam, necessariamente, bons modos e respeito, visto que muitas pessoas com recursos se comportaram de forma desrespeitosa e mal-educada ao xingarem a presidenta na abertura da Copa.
O governo Lula investiu mais em educação do que qualquer gestão anterior. O orçamento do Ministério mais que triplicou: passou de 33 bilhões de reais em 2002 para 104 bilhões de reais em 2013. Lula e seu vice, José Alencar, os dois sem diploma universitário, foram o presidente e o vice-presidente que mais criaram universidades no Brasil: 14 novas universidades. Nos últimos 11 anos, o número de estudantes universitários no Brasil dobrou, subindo de 3,5 milhões em 2003, para mais de 7 milhões em 2013. E o programa Prouni permitiu que 1,5 milhão de jovens sem condições financeiras pudessem estudar e obter um diploma.
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