Por Dandara Lima, no site da UJS:
O senador e atual presidente do PSDB, Aécio Neves, foi lançado oficialmente como candidato a presidente na convenção nacional do seu partido, no último sábado (14), no Expo Center Norte. Cerca de 5 mil pessoas compareceram entre militantes e jovens que afirmam ter recebido R$25,00 para participar do evento.
Estavam presentes os principais dirigentes do partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador por São Paulo, Aloysio Nunes, o governador do Paraná, Beto Richa, e Geraldo Alckmin e José Serra, que revezam o governo do estado de São Paulo há um tempo. Dos 451 delegados votantes, 447 aprovaram a candidatura do senador mineiro, três votaram em branco e um nulo. O partido ainda não escolheu um vice.
Em seu discurso de 20 minutos ele falou em “reencontro do Brasil”, criticou o atual governo, teceu elogios ao governo de FHC, falou sobre inflação, Petrobrás e corrupção. José Serra, que foi candidato a presidente em 2010, prefeito de São Paulo em 2012 e esperava ser candidato novamente em 2014, declarou seu apoio a candidatura de Aécio Neves.
O candidato tucano gosta de atacar, mas costuma fugir quando é questionado. Recentemente se envolveu em mais uma perseguição contra jornalistas, repetindo um antigo hábito de quando era governador de Minas Gerais. Na sua cruzada contra as “quadrilhas virtuais” que escrevem críticas e denúncias contra ele, o Ministério Público autorizou a invasão do apartamento e a apreensão de equipamentos eletrônicos da jornalista Rebeca Mafra no Rio de Janeiro, na semana passada.
Em relação a sua plataforma conservadora de governo não faltam ataques a América Latina e a internet, defesa da redução da maioridade penal (projeto de outro senador tucano, Aloysio Nunes), flexibilização da CLT com achatamento do salário mínimo, continuidade da guerra às drogas e a diminuição da máquina pública, essa última é uma questão muito interessante já que enquanto foi governador fez justamente o contrário. Sua proposta é retomar o atraso da agenda neoliberal, o que ele costuma chamar de “medidas impopulares”.
Considerado pelos dirigentes do seu partido como um candidato aberto a ouvir a população, Aécio esqueceu do seu slogan “vamos conversar” e não quis tirar fotos com os seus correligionários. O PSDB teve que improvisar um boneco de papelão com a imagem dele para que os presentes pudessem se sentir próximos do candidato. O “meet and greet” tucano logo virou piada na internet com várias montagens de Aécio com a cantora canadense Avril Lavigne, que também virou piada virtual quando veio ao Brasil e se recusou a se aproximar dos fãs que pagaram para poder tirar fotos com ela.
O senador e atual presidente do PSDB, Aécio Neves, foi lançado oficialmente como candidato a presidente na convenção nacional do seu partido, no último sábado (14), no Expo Center Norte. Cerca de 5 mil pessoas compareceram entre militantes e jovens que afirmam ter recebido R$25,00 para participar do evento.
Estavam presentes os principais dirigentes do partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador por São Paulo, Aloysio Nunes, o governador do Paraná, Beto Richa, e Geraldo Alckmin e José Serra, que revezam o governo do estado de São Paulo há um tempo. Dos 451 delegados votantes, 447 aprovaram a candidatura do senador mineiro, três votaram em branco e um nulo. O partido ainda não escolheu um vice.
Em seu discurso de 20 minutos ele falou em “reencontro do Brasil”, criticou o atual governo, teceu elogios ao governo de FHC, falou sobre inflação, Petrobrás e corrupção. José Serra, que foi candidato a presidente em 2010, prefeito de São Paulo em 2012 e esperava ser candidato novamente em 2014, declarou seu apoio a candidatura de Aécio Neves.
O candidato tucano gosta de atacar, mas costuma fugir quando é questionado. Recentemente se envolveu em mais uma perseguição contra jornalistas, repetindo um antigo hábito de quando era governador de Minas Gerais. Na sua cruzada contra as “quadrilhas virtuais” que escrevem críticas e denúncias contra ele, o Ministério Público autorizou a invasão do apartamento e a apreensão de equipamentos eletrônicos da jornalista Rebeca Mafra no Rio de Janeiro, na semana passada.
Em relação a sua plataforma conservadora de governo não faltam ataques a América Latina e a internet, defesa da redução da maioridade penal (projeto de outro senador tucano, Aloysio Nunes), flexibilização da CLT com achatamento do salário mínimo, continuidade da guerra às drogas e a diminuição da máquina pública, essa última é uma questão muito interessante já que enquanto foi governador fez justamente o contrário. Sua proposta é retomar o atraso da agenda neoliberal, o que ele costuma chamar de “medidas impopulares”.
Considerado pelos dirigentes do seu partido como um candidato aberto a ouvir a população, Aécio esqueceu do seu slogan “vamos conversar” e não quis tirar fotos com os seus correligionários. O PSDB teve que improvisar um boneco de papelão com a imagem dele para que os presentes pudessem se sentir próximos do candidato. O “meet and greet” tucano logo virou piada na internet com várias montagens de Aécio com a cantora canadense Avril Lavigne, que também virou piada virtual quando veio ao Brasil e se recusou a se aproximar dos fãs que pagaram para poder tirar fotos com ela.
Num país com essa distribuição de renda e desigualdades sociais, falar em "medidas impopulares", revelam despreparo e péssimos assessores. Continue assim,amém.
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