Por Altamiro Borges
O ex-atacante Ronaldo tem dado um show de oportunismo. Ele é um verdadeiro “fenômeno”. Após desqualificar a realização da Copa no Brasil, nutrindo o complexo de vira-lata da “elite branca” nativa, ele agora resolveu mudar novamente de posição. Segundo o site UOL, em nota publicada nesta terça-feira (17), “após o início do torneio, o maior artilheiro da história das Copas abaixou o tom das críticas e revelou que tem percebido um retorno positivo de quem participa do evento. ‘Eu não tenho ouvido muitas reclamações, nem muitas queixas. Percebo que as pessoas têm se divertido muito. O clima é de alegria’, disse o ex-camisa 9”, antes do início do jogo entre Brasil e México.
O ziguezague de Ronaldo gerou críticas nas redes sociais e até um protesto na sede da sua empresa, em São Paulo. Num primeiro instante, ele foi só elogios à realização da Copa no Brasil. Até entrou em dividida com o Romário, ex-amigo da seleção e candidato ao Senado no Rio de Janeiro pelo PSB – partido que hoje faz parte do time da oposição ao governo. Integrante do Comitê Organizador Local da Copa desde 2011, ele ganhou muita visibilidade e muita grana com seus anúncios publicitários. Na véspera da abertura dos jogos, porém, ele mudou de casaca e atacou a organização do megaevento. Afirmou que ela foi “vergonhosa” e que a pobrezinha da Fifa “vai ficar traumatizada” com o Brasil.
Numa sabatina promovida pela Folha tucana, Ronaldo até defendeu a realização de protestos contra o governo, mas com uma ressalva: “Parece que as pessoas acordaram, mas ninguém sabe como fazer ou por aonde ir. A população tem de protestar sem violência. Nos vândalos, nos mascarados, tem de baixar o cacete mesmo”. Ele até tentou justificar a sua surpreendente mudança de posição – de garoto propaganda da Copa para crítico ácido da sua realização no Brasil. “Faz dois anos que eu venho levando porrada. Eu não mereço. O meu dinheiro ganhei de forma limpa. Não tenho empreiteira. Não peço favor a nenhum político. A culpa não é minha se o Brasil não tem hospital decente”.
Mas parece que não convenceu muita gente. Ficou evidente seu oportunismo – empresarial e político. Ele elogiou a Copa no Brasil enquanto o evento lhe rendeu dividendos financeiros. E passou a ataca-la quando sentiu que o clima negativo criado pela mídia tucana poderia trazer frutos para o seu candidato, o cambaleante Aécio Neves. “Meu voto é dele. Não é grande absurdo eu ter dito que vou votar no Aécio. Sou um cidadão como qualquer outro. Minha opinião é sincera. Não tenho ligação com nenhum partido”, disse na sabatina à Folha. Como ninguém é ingênuo, ficou evidente a jogada comercial e política de Ronaldo, o “fenômeno”. Agora, diante o sucesso do evento, ele tenta dar outro drible!
*****
Leia também:
- Ronaldo usa a Copa para apoiar candidato
- Dilma, Ronaldo e o complexo de vira-lata
- Veja pressionou Ronaldo a virar a casaca
- Baixar o cacete! Cala boca, Ronaldo!
- Mídia torce por tragédia na Copa
- "Copa não é do governo. É do Brasil"
O ex-atacante Ronaldo tem dado um show de oportunismo. Ele é um verdadeiro “fenômeno”. Após desqualificar a realização da Copa no Brasil, nutrindo o complexo de vira-lata da “elite branca” nativa, ele agora resolveu mudar novamente de posição. Segundo o site UOL, em nota publicada nesta terça-feira (17), “após o início do torneio, o maior artilheiro da história das Copas abaixou o tom das críticas e revelou que tem percebido um retorno positivo de quem participa do evento. ‘Eu não tenho ouvido muitas reclamações, nem muitas queixas. Percebo que as pessoas têm se divertido muito. O clima é de alegria’, disse o ex-camisa 9”, antes do início do jogo entre Brasil e México.
O ziguezague de Ronaldo gerou críticas nas redes sociais e até um protesto na sede da sua empresa, em São Paulo. Num primeiro instante, ele foi só elogios à realização da Copa no Brasil. Até entrou em dividida com o Romário, ex-amigo da seleção e candidato ao Senado no Rio de Janeiro pelo PSB – partido que hoje faz parte do time da oposição ao governo. Integrante do Comitê Organizador Local da Copa desde 2011, ele ganhou muita visibilidade e muita grana com seus anúncios publicitários. Na véspera da abertura dos jogos, porém, ele mudou de casaca e atacou a organização do megaevento. Afirmou que ela foi “vergonhosa” e que a pobrezinha da Fifa “vai ficar traumatizada” com o Brasil.
Numa sabatina promovida pela Folha tucana, Ronaldo até defendeu a realização de protestos contra o governo, mas com uma ressalva: “Parece que as pessoas acordaram, mas ninguém sabe como fazer ou por aonde ir. A população tem de protestar sem violência. Nos vândalos, nos mascarados, tem de baixar o cacete mesmo”. Ele até tentou justificar a sua surpreendente mudança de posição – de garoto propaganda da Copa para crítico ácido da sua realização no Brasil. “Faz dois anos que eu venho levando porrada. Eu não mereço. O meu dinheiro ganhei de forma limpa. Não tenho empreiteira. Não peço favor a nenhum político. A culpa não é minha se o Brasil não tem hospital decente”.
Mas parece que não convenceu muita gente. Ficou evidente seu oportunismo – empresarial e político. Ele elogiou a Copa no Brasil enquanto o evento lhe rendeu dividendos financeiros. E passou a ataca-la quando sentiu que o clima negativo criado pela mídia tucana poderia trazer frutos para o seu candidato, o cambaleante Aécio Neves. “Meu voto é dele. Não é grande absurdo eu ter dito que vou votar no Aécio. Sou um cidadão como qualquer outro. Minha opinião é sincera. Não tenho ligação com nenhum partido”, disse na sabatina à Folha. Como ninguém é ingênuo, ficou evidente a jogada comercial e política de Ronaldo, o “fenômeno”. Agora, diante o sucesso do evento, ele tenta dar outro drible!
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- "Copa não é do governo. É do Brasil"
Peça a esse letrado político para conjugar o verbo IR e/ou CABER (Chover/Trovejar/...), só no Presente e sem gaguejar. Pelo visto não conseguiu, então foi entrevistado em primeira mão pelo GAFE.
ResponderExcluirenganado