sábado, 26 de julho de 2014

"Aecioporto" derruba tucano na internet

Por Renato Rovai, em seu blog:

Acabo de ler um relatório produzido por uma empresa que atua com análise das redes sociais e a crise do Aecioporto está sendo devastadora para o candidato do PSDB.

No dia de ontem, por exemplo, 85% das publicações que se relacionavam aos tucanos no Facebook eram negativas para a legenda. Apenas 8% eram positivas. Esse índice só é comparável ao que aconteceu com o PT no auge da crise do mensalão.

O principal responsável por esse desempenho é o aeroporto de Cláudio (MG). O caso foi tema principal de 48% das postagens na rede que mencionavam o PSDB e mostra o impacto que o episódio teve em parte da opinião pública conectada.

Esse desgaste deve aumentar a rejeição de Aécio Neves e pode aparecer nas próximas pesquisas de opinião. No Twitter, a situação é um pouco melhor, mas também muito ruim: 71% das mensagens são negativas e 36% dos tuítes falam sobre o Aecioporto.

Certamente, a equipe de Aécio tem acesso a esse números e a situação no comitê de campanha deve ser de imensa preocupação.

2 comentários:

  1. Artur: _ Enquanto isso no ninho tucano...Aécio: "preocupante"; Aloysio:"muito preocupante". FHC:"desesperador, assim não dá, assim não pode".

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  2. Pelo jeito "SUJOU TOTAL". Quem não se lembra da "tradicional família mineira"? São os herdeiros dos Andradas, dos Cunha Neves, dos Magalhães Pinto e muitos outros familiares importantes de Minas. Todos são portadores de uma conduta que se propaga de pais para filhos, chamada de "patrimonialismo" muito bem exposto nos livros de Florestan Fernandes e nos de Max Weber, quem deu definições precisas desse comportamento cultural que pode ser resumido,ao final, no seguinte princípio: "tudo que é do Governo é meu também" ou nesse outro: "as oportunidades públicas são também minhas oportunidades". E, assim, a corrupção se torna natural e regime político ninguém pode querer condenar o patrimonialista por se servir livremente dessas oportunidades públicas para se beneficiar e se necessário roubar à vontade. Carol Majewski

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