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Nas três últimas eleições presidenciais, o tucano mineiro Aécio Neves foi acusado pelos seus próprios pares do PSDB de ter feito corpo mole nas campanhas dos paulistas José Serra e Geraldo Alckmin. Há quem afirme que esta “traição” será cobrada no pleito deste ano – ou melhor, já está sendo cobrada! Alguns até lembram o nome de José Serra, conhecido fabricante de dossiês, ao discutir as origens das recentes denúncias sobre o aeroporto construído com R$ 14 milhões dos cofres públicos para o titio-avô do ex-governador. Outras especulações mais consistentes também ganham terreno. Em sua coluna no Estadão, a jornalista Julia Duailibi estampou um curioso título: “Aécio e Alckmin: união só nas fotos”.
Segundo a reportagem, “os candidatos tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin cumprem agendas eleitorais juntas, posam para fotos sorrindo, trocam elogios mútuos, mas nos bastidores a relação não é essa maravilha. Preocupado com a sua reeleição, Alckmin adotou medidas que foram na contramão do que queria o presidenciável do PSDB. O governador paulista fechou coligação com o PSB no Estado, dando o cargo de vice para o presidente estadual do partido, Marcio França. A aliança se traduziu em palanque no maior colégio eleitoral do país para um dos adversários de Aécio, Eduardo Campos”. Em várias cidades do interior, a propaganda da parceria entre Alckmin e o presidenciável do PSB já tomou as ruas.
“No QG de Aécio em São Paulo, a orientação é criar comitês pelo interior paulista para fazer frente a essa parceria Alckmin-Campos. Os tucanos tinham em mente quatro principais cidades: Campinas, Marília, Limeira e São José do Rio Preto, que são governadas pelo PSB e que estimulam a dobradinha. Por trás desses desencontros, estão as perspectivas eleitorais de longo prazo. Alckmin é candidato a presidente em 2018 e sabe que o caminho só será possível – ou pelo menos mais fácil – com a derrota de Aécio em 2014. Mais ou menos o mesmo raciocínio que o mineiro fez em 2010, quando Serra era candidato a presidente e perdeu a eleição em Minas, onde não contou com a ajuda do correligionário”.
Até a Folha deste sábado (26) confirma que as bicadas no ninho são cada vez mais sangrentas. “A decisão do tucano Geraldo Alckmin de subir no palanque de Eduardo Campos (PSB) causou irritação no comitê de Aécio Neves (PSDB). A campanha foi surpreendida com a declaração do governador de que terá ‘muita alegria’ em pedir votos ao lado do pernambucano. ‘Nós não estávamos contando com isso. Obviamente não é um fato positivo’, diz um aliado próximo a Aécio. Sem uma vitória expressiva em São Paulo, o mineiro considera impossível chegar à Presidência”, relata o jornalista Bernardo Mello Franco, editor interino da coluna Painel. Como se observa, a vingança poderá ser maligna!
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Lembrando o Bento Carneiro, vampiro brasileiro...
ResponderExcluirGrande Chico!
Sábado Alkmin levou Aécio a um passeio por um parque deserto na capital paulista. Estranho.
ResponderExcluirEsta baixaria transparentemente instalada, leva a compreensão da extensão do individualismo neoliberal, no tratamento entre parceiros, o que é a sociedade diante das sua ambições.
Casa em que falta pão (voto) todo mundo briga e ninguém tem razão. Quanto ao PT, deveria ir para além da simples vitória eleitoral e reconstruir suas conexões com o movimento popular.
ResponderExcluirMas no pt também tem gente que fez ,faz e fará campanha contra a Dilma.
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