Por Altamiro Borges
A pesquisa Datafolha, que aponta o crescimento de Dilma Rousseff de 34% para 38% das intenções de voto, confirma que a mídia tucana apanhou de goleada na Copa do Mundo. Com seu complexo de vira-lata e sua visão neoliberal de negação do Estado, ela fez baita terrorismo contra o megaevento com o nítido propósito de desgastar a imagem da atual presidenta. Não deu certo! Até a Fifa, outra tranqueira elitista e corrupta, já afirma que esta é a “Copa das Copas”. O sucesso parece que teve reflexos imediatos na pesquisa, que deve ser encarada como uma simples fotografia do momento, evitando-se qualquer salto alto – um desastre nos jogos e, mais ainda, numa eleição tão disputada!
A própria Folha confessa, amargurada, na sua manchete desta quinta-feira (3): “Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce”. O jornal tucano foi um dos principais veículos do viralatismo nativo. Criou até um “protestômetro” para incentivar manifestações contra o evento. Na retranca “A Copa como ela é”, o diário abusou das notícias negativas – num “azedume” criticado até por sua ombudswoman. Agora, porém, a Folha admite a surra – dentro e fora dos campos. “A Copa do Mundo mudou o humor geral dos brasileiros e parece estar influenciando a avaliação do governo, as expectativas econômicas e até a eleição presidencial. No plano político, a presidente Dilma Rousseff (PT) é a maior beneficiada”.
Segundo o Datafolha, a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. Já o orgulho com a realização dos jogos saltou de 45% para 60%. “De carona nisso, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% – a maior variação entre todos os concorrentes – e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%. No mesmo período, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%”. Já na pesquisa espontânea, que é mais segura, Dilma subiu de 19% para 25% das intenções de voto.
Todo o pessimismo destilado pela mídia tucana nos últimos meses sofreu um momentâneo revés nestes dias dos jogos da Copa. “Na economia, a reversão do humor aparece em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria). Agora, 30% acham que a economia do país irá melhorar. Eram 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica. Eram 42% há um mês. O Datafolha mostrou também que, para 76%, os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal”, relata a incrédula e desesperada Folha.
A pesquisa, porém, não deve gerar ilusões. A Copa do Mundo termina no próximo dia 13 e o Brasil volta à normalidade. A campanha eleitoral começa de fato em agosto, com o início do horário eleitoral “gratuito” de rádio e televisão. O jogo será pesado, o mais sujo da história recente do país. A mídia tucana foi goleada na Copa, mas não desistiu da guerra. A própria pesquisa aponta para a maior probabilidade do segundo turno. Até os que xingaram e atacaram o evento, apostando num desastre do governo, agora se travestem de torcedores – é risível a foto de Aécio Neves com a camisa da seleção no aeroporto do Rio de Janeiro. Eles perderam esta partida, mas não desistiram do “futebol”.
*****
Leia também:
- A Copa e o oportunismo da mídia
- Um pedido de desculpas a Dilma
- O choro da seleção e a mídia
- Copa e a alteridade cínica da mídia
- A Copa e os "arautos do pânico"
A pesquisa Datafolha, que aponta o crescimento de Dilma Rousseff de 34% para 38% das intenções de voto, confirma que a mídia tucana apanhou de goleada na Copa do Mundo. Com seu complexo de vira-lata e sua visão neoliberal de negação do Estado, ela fez baita terrorismo contra o megaevento com o nítido propósito de desgastar a imagem da atual presidenta. Não deu certo! Até a Fifa, outra tranqueira elitista e corrupta, já afirma que esta é a “Copa das Copas”. O sucesso parece que teve reflexos imediatos na pesquisa, que deve ser encarada como uma simples fotografia do momento, evitando-se qualquer salto alto – um desastre nos jogos e, mais ainda, numa eleição tão disputada!
A própria Folha confessa, amargurada, na sua manchete desta quinta-feira (3): “Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce”. O jornal tucano foi um dos principais veículos do viralatismo nativo. Criou até um “protestômetro” para incentivar manifestações contra o evento. Na retranca “A Copa como ela é”, o diário abusou das notícias negativas – num “azedume” criticado até por sua ombudswoman. Agora, porém, a Folha admite a surra – dentro e fora dos campos. “A Copa do Mundo mudou o humor geral dos brasileiros e parece estar influenciando a avaliação do governo, as expectativas econômicas e até a eleição presidencial. No plano político, a presidente Dilma Rousseff (PT) é a maior beneficiada”.
Segundo o Datafolha, a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. Já o orgulho com a realização dos jogos saltou de 45% para 60%. “De carona nisso, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% – a maior variação entre todos os concorrentes – e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%. No mesmo período, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%”. Já na pesquisa espontânea, que é mais segura, Dilma subiu de 19% para 25% das intenções de voto.
Todo o pessimismo destilado pela mídia tucana nos últimos meses sofreu um momentâneo revés nestes dias dos jogos da Copa. “Na economia, a reversão do humor aparece em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria). Agora, 30% acham que a economia do país irá melhorar. Eram 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica. Eram 42% há um mês. O Datafolha mostrou também que, para 76%, os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal”, relata a incrédula e desesperada Folha.
A pesquisa, porém, não deve gerar ilusões. A Copa do Mundo termina no próximo dia 13 e o Brasil volta à normalidade. A campanha eleitoral começa de fato em agosto, com o início do horário eleitoral “gratuito” de rádio e televisão. O jogo será pesado, o mais sujo da história recente do país. A mídia tucana foi goleada na Copa, mas não desistiu da guerra. A própria pesquisa aponta para a maior probabilidade do segundo turno. Até os que xingaram e atacaram o evento, apostando num desastre do governo, agora se travestem de torcedores – é risível a foto de Aécio Neves com a camisa da seleção no aeroporto do Rio de Janeiro. Eles perderam esta partida, mas não desistiram do “futebol”.
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- A Copa e o oportunismo da mídia
- Um pedido de desculpas a Dilma
- O choro da seleção e a mídia
- Copa e a alteridade cínica da mídia
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