Por Anderson Bahia, no site da UJS:
As eleições 2014 já começaram e, apesar dos candidatos ainda não terem colocado todo seu potencial nas ruas, os principais pontos balizadores da disputa presidencial já estão postos. Identifica-los é crucial para saber em qual campo de batalha o embate se dá.
O Partido da Imprensa Golpista (PIG)
Apesar de ter repercutido denúncias pesadíssimas contra Aécio esses dias, a mídia tem lado e não é o do avanço.Desconstruir a narrativa de caos, golpista e mentirosa do PIG é tarefa fundamental nessa eleição.
Há grande parcela da sociedade convicta de que o Brasil vive o melhor de seus dias em toda sua história, mas estão confusos pela artilharia midiática. Atônitos, muitos apontam a corrupção ou a suposta delicadeza econômica e social do país como motivo de decepção com o governo. Exatamente pontos que o governo combateu (corrupção) e se saiu melhor (economia e social).
Embora essa eleição evidencie que cada vez mais a população define seu campo político, a questão central para muitos ainda não é o sucesso do governo ou a matriz política na qual está enraizado. Mas o quão lógico parece ser o noticiário do PIG.
Aécio Neves
O candidato do PSDB é a própria expressão da fragilidade da direita. Pálido, sem vida, ainda não conseguiu ser visto com seriedade pelo povo brasileiro. Vive pelos cantos, medindo “grama a grama” do que fala, para não ser “descoberto” como o legítimo candidato das privatizações, do arrocho no salário dos trabalhadores, etc.
A tática do PIG em investir tudo no aumento de rejeição de Dilma para o povo olhar para o lado e só a partir daí ver Aécio como opção ainda não se completou. É cedo para dizer se o motivo é por ele não ser conhecido pela população ou se é pela associação que o eleitorado faz da direita com tudo do que há de pior e pelo qual o país já passou. Mas, por enquanto, Aécio… Never!
Dilma Rousseff
No melhor estilo “Dilma Bolada”, que deixou milhares de órfãos nas redes sociais, é a diva da eleição. Todas as atenções se voltam ao que faz ou o que diz.
A presidenta lidera as pesquisas e tem todas e mais algumas possibilidades de ser reeleita, para o desespero das elites. Não fosse o patrulhamento da mídia e a baixa capacidade que teve de se comunicar durante sua gestão, a eleição seria um passeio.
A Dilma candidata, porém, tem se saído bem. É responsável para que a eleição não seja pautada apenas por factoides. Seus discursos empurram para o centro das discussões a plataforma política existente por trás das peças publicitárias dos candidatos.
Além disso, conta com o apoio de representantes das principais organizações do movimento social. E isso é essencial para que as características da candidata se multiplique em milhares de cidades e bairros no diálogo direto com o povo.
Redes Sociais
Desprovido de espaço no latifúndio midiático, é nos blogs e nas redes sociais que a população e setores organizados melhor conseguem apresentar suas opiniões. E durante o período eleitoral isso ganha proporções maiores, já que também aumenta a demanda da sociedade por informação.
Esse “terreno”, entretanto, está longe de ser nosso. É um espaço que a direita também utiliza e revela sua pior face. Criam perfis não-oficiais para espalhar seus ódios e preconceitos da forma mais desnudada possível. Além de divulgar como verdade, as mentiras mais espalhafatosas. Até a eleição acabar, tudo isso terá como alvo as conquistas populares recentes e Dilma.
O poder econômico na eleição
Essa talvez seja a eleição em que mais se questiona os entraves do sistema político-eleitoral. Ganhou força o debate que alguns setores organizados já faziam sobre a necessidade de uma Reforma Política para corrigir as distorções de um sistema que, como diz Aldo Arantes, transforma minoria em maioria e vice-versa.
A dinâmica da eleição 2014, paradoxalmente, pode ser a que o poder econômico terá mais peso, comparado as anteriores. O mês de agosto se aproxima com muito pouco volume de campanha até aqui de todos os candidatos.
A opção por uma campanha “mais curta” faz com que tenha relevância a capacidade de investimentos gerais no curto espaço de tempo. De preferência, quanto mais próximo do início da campanha de rádio e TV.
Há um árduo trabalho a ser feito para derrotar o pessimismo, o ódio e os ataques em Dilma e na própria política. Mas a vitória a de ser do povo brasileiro, que não deixou de pedir o aprofundamento das mudanças em curso no país. Construiremos, pois!
As eleições 2014 já começaram e, apesar dos candidatos ainda não terem colocado todo seu potencial nas ruas, os principais pontos balizadores da disputa presidencial já estão postos. Identifica-los é crucial para saber em qual campo de batalha o embate se dá.
O Partido da Imprensa Golpista (PIG)
Apesar de ter repercutido denúncias pesadíssimas contra Aécio esses dias, a mídia tem lado e não é o do avanço.Desconstruir a narrativa de caos, golpista e mentirosa do PIG é tarefa fundamental nessa eleição.
Há grande parcela da sociedade convicta de que o Brasil vive o melhor de seus dias em toda sua história, mas estão confusos pela artilharia midiática. Atônitos, muitos apontam a corrupção ou a suposta delicadeza econômica e social do país como motivo de decepção com o governo. Exatamente pontos que o governo combateu (corrupção) e se saiu melhor (economia e social).
Embora essa eleição evidencie que cada vez mais a população define seu campo político, a questão central para muitos ainda não é o sucesso do governo ou a matriz política na qual está enraizado. Mas o quão lógico parece ser o noticiário do PIG.
Aécio Neves
O candidato do PSDB é a própria expressão da fragilidade da direita. Pálido, sem vida, ainda não conseguiu ser visto com seriedade pelo povo brasileiro. Vive pelos cantos, medindo “grama a grama” do que fala, para não ser “descoberto” como o legítimo candidato das privatizações, do arrocho no salário dos trabalhadores, etc.
A tática do PIG em investir tudo no aumento de rejeição de Dilma para o povo olhar para o lado e só a partir daí ver Aécio como opção ainda não se completou. É cedo para dizer se o motivo é por ele não ser conhecido pela população ou se é pela associação que o eleitorado faz da direita com tudo do que há de pior e pelo qual o país já passou. Mas, por enquanto, Aécio… Never!
Dilma Rousseff
No melhor estilo “Dilma Bolada”, que deixou milhares de órfãos nas redes sociais, é a diva da eleição. Todas as atenções se voltam ao que faz ou o que diz.
A presidenta lidera as pesquisas e tem todas e mais algumas possibilidades de ser reeleita, para o desespero das elites. Não fosse o patrulhamento da mídia e a baixa capacidade que teve de se comunicar durante sua gestão, a eleição seria um passeio.
A Dilma candidata, porém, tem se saído bem. É responsável para que a eleição não seja pautada apenas por factoides. Seus discursos empurram para o centro das discussões a plataforma política existente por trás das peças publicitárias dos candidatos.
Além disso, conta com o apoio de representantes das principais organizações do movimento social. E isso é essencial para que as características da candidata se multiplique em milhares de cidades e bairros no diálogo direto com o povo.
Redes Sociais
Desprovido de espaço no latifúndio midiático, é nos blogs e nas redes sociais que a população e setores organizados melhor conseguem apresentar suas opiniões. E durante o período eleitoral isso ganha proporções maiores, já que também aumenta a demanda da sociedade por informação.
Esse “terreno”, entretanto, está longe de ser nosso. É um espaço que a direita também utiliza e revela sua pior face. Criam perfis não-oficiais para espalhar seus ódios e preconceitos da forma mais desnudada possível. Além de divulgar como verdade, as mentiras mais espalhafatosas. Até a eleição acabar, tudo isso terá como alvo as conquistas populares recentes e Dilma.
O poder econômico na eleição
Essa talvez seja a eleição em que mais se questiona os entraves do sistema político-eleitoral. Ganhou força o debate que alguns setores organizados já faziam sobre a necessidade de uma Reforma Política para corrigir as distorções de um sistema que, como diz Aldo Arantes, transforma minoria em maioria e vice-versa.
A dinâmica da eleição 2014, paradoxalmente, pode ser a que o poder econômico terá mais peso, comparado as anteriores. O mês de agosto se aproxima com muito pouco volume de campanha até aqui de todos os candidatos.
A opção por uma campanha “mais curta” faz com que tenha relevância a capacidade de investimentos gerais no curto espaço de tempo. De preferência, quanto mais próximo do início da campanha de rádio e TV.
Há um árduo trabalho a ser feito para derrotar o pessimismo, o ódio e os ataques em Dilma e na própria política. Mas a vitória a de ser do povo brasileiro, que não deixou de pedir o aprofundamento das mudanças em curso no país. Construiremos, pois!
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