Por Altamiro Borges
Na partida contra a Colômbia, Neymar levou uma joelhada covarde nas costas e saiu chorando do estádio direto para um hospital em Fortaleza – não pode nem festejar com seus companheiros a vitória do Brasil por 2 a 1 e ficará fora dos próximos jogos da seleção. Na véspera da partida, ele já havia sofrido outra joelhada. Numa singela contribuição à recuperação da alardeada crise psicológica da seleção, a Folha levantou suspeita sobre o seu pai, mas sem apresentar provas concretas. Ele foi acusado de integrar a máfia da venda ilegal de ingressos da Copa. Se não pode reagir à joelhada do colombiano, contra a Folha o jogador Neymar deu o troco, segundo relato do Portal Imprensa:
“Na tarde desta quinta-feira (3), o atacante da seleção brasileira Neymar Jr. usou a sua conta no Instagram para criticar reportagem da Folha de S.Paulo, que cita seu pai e empresário, Neymar da Silva, como um dos integrantes da máfia da venda de ingressos da Copa do Mundo. ‘Jornalista mal informado e irresponsável... Até quando? Chega né. Mostra o seu potencial e vende jornal de outra forma, falando verdades’, disse o jogador”. Ainda de acordo com a reportagem de Vanessa Gonçalves e Lucas Carvalho, a Folha sentiu a joelhada e recuou de imediato:
“Na manchete em seu site, o jornal disse: ‘Polícia apura elo entre ex-atleta e máfia de ingressos. Dunga e Júnior Baiano devem ser ouvidos; pai de Neymar também é investigado’. No entanto, logo depois da reclamação de Neymar nas redes sociais, o texto foi substituído no portal por outra matéria com o mesmo tema: ‘Funcionário da Fifa é suspeito de participar de máfia de ingressos. Polícia ainda não confirmou envolvimento’”. Ainda segundo a matéria, a empresa do pai de Neymar foi procurada na quarta-feira (2) pelo repórter Eduardo Ohata, da Folha, que solicitou informações sobre a sua suposta participação no esquema ilegal de compra e venda de ingressos dos jogos da Copa do Mundo.
“Entretanto, a empresa diz que os e-mails enviados pelo jornalista eram confusos. Inicialmente, Ohata dizia que ‘eles estavam sendo acusados de participação nessa história’, mas em outra mensagem o repórter teria mudado a versão, afirmando que o jogador e seu pai seriam 'convocados' pelo delegado do inquérito como testemunhas em razão dos nomes deles terem sido supostamente citados por alguém que desconhecemos". A empresa rechaçou, ainda, a possível acusação contra Neymar e seu pai e ainda criticou a leviandade da Folha. “Estamos cansados de ter nossos nomes envolvidos em fofocas e mentiras que não se sustentam, mas ajudam a vender jornal”.
A denúncia sobre a máfia da venda de ingressos está sendo apurada pela Polícia Federal e deve ser rigorosa. Todos os envolvidos precisam ser punidos exemplarmente. O próprio “padrão Fifa”, tão bajulado pela mídia colonizada, está na berlinda, já que há fortes indícios do envolvimento de pessoas ligadas à entidade internacional do futebol – famosa por outros escândalos de corrupção. O que não dá, porém, é para acusar levianamente qualquer pessoa. No caso da joelhada desleal do jogador colombiano, o craque Neymar não tem o que fazer. Resta apenas tratar da sua recuperação, torcendo por seus companheiros fora do campo. Já no caso da Folha, até valia pensar num processo!
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- A espiral de loucura da mídia
Na partida contra a Colômbia, Neymar levou uma joelhada covarde nas costas e saiu chorando do estádio direto para um hospital em Fortaleza – não pode nem festejar com seus companheiros a vitória do Brasil por 2 a 1 e ficará fora dos próximos jogos da seleção. Na véspera da partida, ele já havia sofrido outra joelhada. Numa singela contribuição à recuperação da alardeada crise psicológica da seleção, a Folha levantou suspeita sobre o seu pai, mas sem apresentar provas concretas. Ele foi acusado de integrar a máfia da venda ilegal de ingressos da Copa. Se não pode reagir à joelhada do colombiano, contra a Folha o jogador Neymar deu o troco, segundo relato do Portal Imprensa:
“Na tarde desta quinta-feira (3), o atacante da seleção brasileira Neymar Jr. usou a sua conta no Instagram para criticar reportagem da Folha de S.Paulo, que cita seu pai e empresário, Neymar da Silva, como um dos integrantes da máfia da venda de ingressos da Copa do Mundo. ‘Jornalista mal informado e irresponsável... Até quando? Chega né. Mostra o seu potencial e vende jornal de outra forma, falando verdades’, disse o jogador”. Ainda de acordo com a reportagem de Vanessa Gonçalves e Lucas Carvalho, a Folha sentiu a joelhada e recuou de imediato:
“Na manchete em seu site, o jornal disse: ‘Polícia apura elo entre ex-atleta e máfia de ingressos. Dunga e Júnior Baiano devem ser ouvidos; pai de Neymar também é investigado’. No entanto, logo depois da reclamação de Neymar nas redes sociais, o texto foi substituído no portal por outra matéria com o mesmo tema: ‘Funcionário da Fifa é suspeito de participar de máfia de ingressos. Polícia ainda não confirmou envolvimento’”. Ainda segundo a matéria, a empresa do pai de Neymar foi procurada na quarta-feira (2) pelo repórter Eduardo Ohata, da Folha, que solicitou informações sobre a sua suposta participação no esquema ilegal de compra e venda de ingressos dos jogos da Copa do Mundo.
“Entretanto, a empresa diz que os e-mails enviados pelo jornalista eram confusos. Inicialmente, Ohata dizia que ‘eles estavam sendo acusados de participação nessa história’, mas em outra mensagem o repórter teria mudado a versão, afirmando que o jogador e seu pai seriam 'convocados' pelo delegado do inquérito como testemunhas em razão dos nomes deles terem sido supostamente citados por alguém que desconhecemos". A empresa rechaçou, ainda, a possível acusação contra Neymar e seu pai e ainda criticou a leviandade da Folha. “Estamos cansados de ter nossos nomes envolvidos em fofocas e mentiras que não se sustentam, mas ajudam a vender jornal”.
A denúncia sobre a máfia da venda de ingressos está sendo apurada pela Polícia Federal e deve ser rigorosa. Todos os envolvidos precisam ser punidos exemplarmente. O próprio “padrão Fifa”, tão bajulado pela mídia colonizada, está na berlinda, já que há fortes indícios do envolvimento de pessoas ligadas à entidade internacional do futebol – famosa por outros escândalos de corrupção. O que não dá, porém, é para acusar levianamente qualquer pessoa. No caso da joelhada desleal do jogador colombiano, o craque Neymar não tem o que fazer. Resta apenas tratar da sua recuperação, torcendo por seus companheiros fora do campo. Já no caso da Folha, até valia pensar num processo!
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O que mais gera indignação (além do "padrão Folha de Jornalismo") é que por uma dentada sem nenhuma consequência o Luiz Suarez foi banido por 4 meses do futebol. Já uma atitude criminosa como esta do colombiano que poderia ter posto fim à carreira de um atleta – mas que alega ter sido "sem intenção de machucar" – pode ficar sem nenhuma punição, ou pelo menos, não há nenhum mecanismo para que se exija punição. Acho que nosso Ministério Público deveria tomar uma atitude contra o agressor. Sinceramente, cabe perguntar: diante das imagens do lance, o que significa afirmar que foi sem intenção? A que ponto chegará a hipocrisia dentro (e fora) de campo? Como explicar a punição (dita exemplar) ao uruguaio e deixar esta atitude do colombiano sem resposta? É isto que a FIFA chama de "moralizar o futebol"? Neste caso não cabe alegar falta de intenção, mas avaliar a cena e o resultado da mesma. Não se pode continuar a usar o critério de fatalidade de jogo para explicar barbaridades como esta. Um atleta de Seleção em quartas de final da Copa do Mundo não pode se esconder atrás de uma suposta inocência por falta de intenção, e deve assumir a responsabilidade pelo risco assumido ao tomar a atitude que tomou sabendo, sem dúvida, que estava colocando em sério risco a integridade do oponente. Ou não estaria à altura de estar na seleção de seu País. Tudo muito simples. Sem hipocrisia!!!
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