Por Altamiro Borges
Os banqueiros são insaciáveis. Lucram quando a economia está em dificuldades, elevando os juros e demitindo trabalhadores. Lucram quando a economia cresce, abusando das tarifas e da agiotagem no crédito. E lucram, até, quando planos econômicos penalizam o conjunto da sociedade. Nesta segunda-feira (21), a Procuradoria Geral da República (PGR) divulgou estudo que demonstra que os bancos tiveram um lucro bruto de R$ 21,87 bi em decorrência dos pacotes impostos pelos governos José Sarney e Collor de Mello. Segundo o jornal Valor, este novo cálculo, bem mais modesto, já foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que discute o ressarcimento dos poupadores.
“O número apresentado corresponde à aplicação de recursos da chamada ‘faixa livre’ de depósitos da caderneta de poupança, e abrange o período de junho de 1987 a setembro de 2008. Com a entrega do novo cálculo, o STF poderá retomar o julgamento dos processos que discutem se os bancos devem ou não aos poupadores diferenças na correção da poupança durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. A fixação da data para retomar o julgamento dependerá do futuro presidente da Corte, o ministro Ricardo Lewandowski, que também é relator de um dos processos”. Na estimativa anterior, o lucro dos bancos com os planos econômicos foi calculado em R$ 441,7 bilhões.
Mesmo com a brutal redução dos valores, as poderosas instituições financeiras devem contestar o novo cálculo para adiar ainda mais o julgamento no STF. Através de uma ação da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), em 2009, os bancos choramingaram e argumentaram que o ressarcimento das perdas teria impactos dramáticos na economia. Seria o caos total. O valor agora foi reduzido, mas o terrorismo prosseguirá. Os banqueiros não aceitam qualquer redução nos seus lucros astronômicos. Eles são insaciáveis!
*****
Leia também:
- Bancos: altos lucros, baixa eficiência
- Greve dos bancários e lucro dos bancos
- TV Globo defende lucro dos banqueiros
- Os incomensuráveis lucros dos bancos
- Bancos cobram tarifas proibidas
- O "rolezão" da banca privada
- Bancos lucram e fazem chantagem
Os banqueiros são insaciáveis. Lucram quando a economia está em dificuldades, elevando os juros e demitindo trabalhadores. Lucram quando a economia cresce, abusando das tarifas e da agiotagem no crédito. E lucram, até, quando planos econômicos penalizam o conjunto da sociedade. Nesta segunda-feira (21), a Procuradoria Geral da República (PGR) divulgou estudo que demonstra que os bancos tiveram um lucro bruto de R$ 21,87 bi em decorrência dos pacotes impostos pelos governos José Sarney e Collor de Mello. Segundo o jornal Valor, este novo cálculo, bem mais modesto, já foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que discute o ressarcimento dos poupadores.
“O número apresentado corresponde à aplicação de recursos da chamada ‘faixa livre’ de depósitos da caderneta de poupança, e abrange o período de junho de 1987 a setembro de 2008. Com a entrega do novo cálculo, o STF poderá retomar o julgamento dos processos que discutem se os bancos devem ou não aos poupadores diferenças na correção da poupança durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. A fixação da data para retomar o julgamento dependerá do futuro presidente da Corte, o ministro Ricardo Lewandowski, que também é relator de um dos processos”. Na estimativa anterior, o lucro dos bancos com os planos econômicos foi calculado em R$ 441,7 bilhões.
Mesmo com a brutal redução dos valores, as poderosas instituições financeiras devem contestar o novo cálculo para adiar ainda mais o julgamento no STF. Através de uma ação da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), em 2009, os bancos choramingaram e argumentaram que o ressarcimento das perdas teria impactos dramáticos na economia. Seria o caos total. O valor agora foi reduzido, mas o terrorismo prosseguirá. Os banqueiros não aceitam qualquer redução nos seus lucros astronômicos. Eles são insaciáveis!
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banco foi feito para lucrar mesmo...
ResponderExcluirPor isso sou socialista. Só bancos estatais.
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