Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Dias atrás, publiquei no blog uma nota pública de políticos do PSOL e PT, protestando contra a prisão de ativistas nas vésperas da final da Copa do Mundo, e houve um pequeno curto-circuito. A maioria dos comentaristas aprovou a prisão, e quase todos manifestaram curiosidade, alguns até mesmo um pouco agressivamente, quanto à minha opinião sobre o assunto.
Eu não quis dá-la porque queria, pelo menos uma vez, ouvir a opinião dos internautas antes de dar a minha. Como o espaço é meu, é evidente que eu influenciaria os comentários se, de cara, eu já desse a minha opinião.
Pois então, agora vai.
Não concordo. Acho que o Judiciário e a Polícia se excederam, mais uma vez. Há formas infinitamente mais democráticas e inteligentes de se coibir a violência em manifestações.
Aboliram de vez os departamentos de inteligência, por exemplo?
Já deixei bem claro, aqui no blog, que sou radicalmente contra o uso de violência como “ferramenta popular” em manifestações.
É uma estratégia que apenas dá razão aos setores conservadores, porque conseguem vender mais fácil o discurso de que é preciso ampliar a violência do Estado.
A bandeira da “desmilitarização da polícia” perde o sentido se os manifestantes apelam para a violência.
E faz o povo votar em figuras que alardeiam ter “mão forte” para coibir a “bagunça”.
Sem contar que assistimos, desde o “despertar do Gigante”, a explosão do sentimento antipolítica, que flerta com um autoritarismo às vezes até pior do que aquele da polícia, porque é um autoritarismo sem lei, sem comando. Um voluntarismo truculento em estado puro, essencial, que tem – ironicamente – as mesmas raízes conservadoras que levaram à criação das polícias militares, à ditadura e a implantação de uma cultura violentíssima em nosso poder público.
No entanto, o Estado precisa cuidar da sua imagem democrática. Em primeiro lugar, não vale prender pessoas “antes” que elas façam alguma coisa. Isso é loucura. Ah, mas elas iam fazer. Se há suspeitas e se tudo ocorrer conforme o aval de um Judiciário prudente e democrático, então que se amplie a vigilância sobre aquela pessoa.
O que não tem sentido é lhe enviar para Bangu I antes que ela tenha feito alguma coisa.
Além do mais, é contraproducente. Gera revolta, descontentamento, desconfiança. Um processo contra ativistas políticos tem de ser transparente.
Quando eu fazia críticas à prisão de um José Genoíno doente do coração, vários internautas me acusaram de só defendê-lo porque ele era do PT, partido que supõem ser defendido pelo blog.
Não é verdade. Minhas opiniões sobre filosofia penal e carcerária sempre foram muito claras, muito antes dos problemas de Genoíno.
Em geral, sou um cara de ideias relativamente moderadas, que acredita que o sistema democrático pode ser constantemente aperfeiçoado, sem necessidade de nenhuma ruptura violenta. Aprimoremos nossa representação política, nossas leis, nosso sistema de informação, e seja o que Deus quiser.
Entretanto, sou radical numa coisa: acho que o nosso sistema penal não é moderno, nem democrático. Deixamos pessoas apodrecer em masmorras quando teríamos tecnologia social para resolver esse tipo de problema de maneira muito mais humana, muito mais eficiente.
É preciso manter vigilância sobre uma pessoa cujas opiniões políticas flertam com a violência antidemocrática? Então que se lhe obrigue judicialmente a frequentar um curso de direitos civis e políticos. Se não houver esse curso, que se crie imediatamente. Ou então que se obrigue a ativista a escrever um texto explicando porque acredita nisso ou naquilo. Em caso radical, e após um processo judicial transparente, aplique-se uma tornozeleira eletrônica. Há mil soluções criativas que passam longe da brutalidade, inaceitável para mim, de encarcerar outro ser humano.
Claro que se a pessoa tiver cometido algum crime, o fato de fazê-lo por convicção política não a ajudará. Ao contrário, acho que há algo de hediondo, num país que vive uma transição democrática difícil mas cheio de esperanças, em defender a violência como forma de promover avanços políticos. Mas que se puna com provas convincentes, e depois que a pessoa tiver infringido a lei.
Prender por “precaução” não é válido numa democracia.
Não gosto de ver um bicho engaiolado, que dirá um ser humano?
Apenas assassinos, sequestradores e estupradores deveriam ficar atrás das grades, por razões óbvias.
Por isso, eu achei corajoso, da parte do senador Lindberg Farias, unir-se ao PSOL, legenda que se porta muitas vezes como o pior adversário político do PT, num protesto público contra as prisões arbitrárias.
Alguns críticos chamaram de “oportunismo eleitoral”, outros comentaram: “ah, eleição faz milagres”.
Ora, esses comentários estão certos.
Oportunismo eleitoral, milagres.
Acontece que, sem querer, esses comentários refletem um preconceito antipolítica. É como se alguém, em 1965, acusasse um político que decidisse se opor à ditadura de “oportunista eleitoral”.
Ora, eleições pedem oportunidades, que por sua vez implicam riscos.
Se os petistas compreendem a necessidade de seu partido e suas lideranças de serem “pragmáticos” e “oportunistas” quando se aliam à direita em busca de tempo de TV e governabilidade, devem usar a mesma compreensão quando se trata de defender bandeiras sensíveis do movimento jovem contemporâneo.
É melhor que Lindberg defenda essas bandeiras por “oportunismo eleitoral” do que se aliar à truculência do Estado por outro tipo de “oportunismo eleitoral”.
Há oportunismos eleitorais de um lado e para o outro. Cabe ao cidadão de ideias progressistas apoiar o político cujo oportunismo eleitoral lhe parecer mais sensato, mais democrático e mais humanista.
As bandeiras anárquicas e confusas de setores da juventude podem conter diversos erros de análise, perspectivas históricas equivocadas, exageros retóricos, voluntarismo burguês, etc. Empurrá-las, contudo, para longe da esquerda, criminalizá-las, brutalizá-las, prender seus poucos representantes, não vai trazer nada de positivo.
Essas mesmas lideranças ganharão mais notoriedade, se radicalizarão, e, o que é o pior dos mundos, a doutrina democrática terá sua reputação arranhada.
Meu novo livro de cabeceira tem sido Democracia na América, do Tocqueville.
Quando o político francês chega à América, na metade do século XIX, para estudar sua organização política, a primeira coisa que lhe surpreende, é a aparência de caos do país. Onde ele chegava, havia uma balbúrdia de demandas sociais, algumas inclusive defendidas com violência.
Com sua genialidade, porém, Tocqueville enxerga, através daquela névoa de caos, a luz da liberdade cintilando em todo seu esplendor. Até porque ele, como francês, também testemunhara, em seu próprio país, a liberdade nascendo em meios aos mais violentos tumultos.
E conclui que “não há nada mais fecundo em maravilhas do que a arte de ser livre, mas não há nada mais duro do que o aprendizado da liberdade”.
Continua Tocqueville: “O despotismo se apresenta como o reparador de todos os males; é o suporte das leis; o protetor dos oprimidos e fundador da ordem. Os povos adormecem ao seio da prosperidade provisória que ele faz nascer; e quando eles despertam, estão miseráveis.
A liberdade, ao contrário, nasce de ordinário em meios às tempestades, ela se estabelece penosamente entre as discórdias civis e apenas quando ela já está velha, podemos conhecer seus benfeitos.”
Que lição extraio das palavras de Tocqueville? Que temos de suportar, no limite máximo, as agruras que o sistema democrático nos impõe. Não digo que devemos passar a mão na cabeça de ativistas violentos. Não. Ao contrário. Acho que o Estado deveria ser muito mais eficaz no combate à violência em manifestações, até porque isso as desqualifica.
Prender ativistas com base em acusações genéricas, contudo, ou ainda com base apenas em ideias, isso é absurdo. A liberdade não pode jamais ser o preço da incompetência da polícia.
A violência em manifestações, o uso de máscaras, o voluntarismo político, tudo isso tem sido rechaçado cada vez mais pela sociedade, através de seus instrumentos democráticos e pacíficos de repressão: artigos, entrevistas, depoimentos, enquetes.
O Estado, com sua mão grande e pesada, apenas irá atrapalhar um processo em curso, e elevar à categoria de heróis justamente aqueles que pretende criminalizar.
E, no entanto, não vivemos um tempo de heróis. Nem queremos viver. Queremos um país onde os cidadãos tenham liberdade para tomar suas decisões políticas, inclusive as erradas.
Um Estado que pune o erro político com prisão não é democrático.
Se Tocqueville estiver certo, o barulho que ouvimos hoje nas ruas, todo esse caos que às vezes nos assusta, será um dia lembrado com carinho, como um tempo tumultuoso, onde aprendíamos, a duras penas, a sermos livres.
Dias atrás, publiquei no blog uma nota pública de políticos do PSOL e PT, protestando contra a prisão de ativistas nas vésperas da final da Copa do Mundo, e houve um pequeno curto-circuito. A maioria dos comentaristas aprovou a prisão, e quase todos manifestaram curiosidade, alguns até mesmo um pouco agressivamente, quanto à minha opinião sobre o assunto.
Eu não quis dá-la porque queria, pelo menos uma vez, ouvir a opinião dos internautas antes de dar a minha. Como o espaço é meu, é evidente que eu influenciaria os comentários se, de cara, eu já desse a minha opinião.
Pois então, agora vai.
Não concordo. Acho que o Judiciário e a Polícia se excederam, mais uma vez. Há formas infinitamente mais democráticas e inteligentes de se coibir a violência em manifestações.
Aboliram de vez os departamentos de inteligência, por exemplo?
Já deixei bem claro, aqui no blog, que sou radicalmente contra o uso de violência como “ferramenta popular” em manifestações.
É uma estratégia que apenas dá razão aos setores conservadores, porque conseguem vender mais fácil o discurso de que é preciso ampliar a violência do Estado.
A bandeira da “desmilitarização da polícia” perde o sentido se os manifestantes apelam para a violência.
E faz o povo votar em figuras que alardeiam ter “mão forte” para coibir a “bagunça”.
Sem contar que assistimos, desde o “despertar do Gigante”, a explosão do sentimento antipolítica, que flerta com um autoritarismo às vezes até pior do que aquele da polícia, porque é um autoritarismo sem lei, sem comando. Um voluntarismo truculento em estado puro, essencial, que tem – ironicamente – as mesmas raízes conservadoras que levaram à criação das polícias militares, à ditadura e a implantação de uma cultura violentíssima em nosso poder público.
No entanto, o Estado precisa cuidar da sua imagem democrática. Em primeiro lugar, não vale prender pessoas “antes” que elas façam alguma coisa. Isso é loucura. Ah, mas elas iam fazer. Se há suspeitas e se tudo ocorrer conforme o aval de um Judiciário prudente e democrático, então que se amplie a vigilância sobre aquela pessoa.
O que não tem sentido é lhe enviar para Bangu I antes que ela tenha feito alguma coisa.
Além do mais, é contraproducente. Gera revolta, descontentamento, desconfiança. Um processo contra ativistas políticos tem de ser transparente.
Quando eu fazia críticas à prisão de um José Genoíno doente do coração, vários internautas me acusaram de só defendê-lo porque ele era do PT, partido que supõem ser defendido pelo blog.
Não é verdade. Minhas opiniões sobre filosofia penal e carcerária sempre foram muito claras, muito antes dos problemas de Genoíno.
Em geral, sou um cara de ideias relativamente moderadas, que acredita que o sistema democrático pode ser constantemente aperfeiçoado, sem necessidade de nenhuma ruptura violenta. Aprimoremos nossa representação política, nossas leis, nosso sistema de informação, e seja o que Deus quiser.
Entretanto, sou radical numa coisa: acho que o nosso sistema penal não é moderno, nem democrático. Deixamos pessoas apodrecer em masmorras quando teríamos tecnologia social para resolver esse tipo de problema de maneira muito mais humana, muito mais eficiente.
É preciso manter vigilância sobre uma pessoa cujas opiniões políticas flertam com a violência antidemocrática? Então que se lhe obrigue judicialmente a frequentar um curso de direitos civis e políticos. Se não houver esse curso, que se crie imediatamente. Ou então que se obrigue a ativista a escrever um texto explicando porque acredita nisso ou naquilo. Em caso radical, e após um processo judicial transparente, aplique-se uma tornozeleira eletrônica. Há mil soluções criativas que passam longe da brutalidade, inaceitável para mim, de encarcerar outro ser humano.
Claro que se a pessoa tiver cometido algum crime, o fato de fazê-lo por convicção política não a ajudará. Ao contrário, acho que há algo de hediondo, num país que vive uma transição democrática difícil mas cheio de esperanças, em defender a violência como forma de promover avanços políticos. Mas que se puna com provas convincentes, e depois que a pessoa tiver infringido a lei.
Prender por “precaução” não é válido numa democracia.
Não gosto de ver um bicho engaiolado, que dirá um ser humano?
Apenas assassinos, sequestradores e estupradores deveriam ficar atrás das grades, por razões óbvias.
Por isso, eu achei corajoso, da parte do senador Lindberg Farias, unir-se ao PSOL, legenda que se porta muitas vezes como o pior adversário político do PT, num protesto público contra as prisões arbitrárias.
Alguns críticos chamaram de “oportunismo eleitoral”, outros comentaram: “ah, eleição faz milagres”.
Ora, esses comentários estão certos.
Oportunismo eleitoral, milagres.
Acontece que, sem querer, esses comentários refletem um preconceito antipolítica. É como se alguém, em 1965, acusasse um político que decidisse se opor à ditadura de “oportunista eleitoral”.
Ora, eleições pedem oportunidades, que por sua vez implicam riscos.
Se os petistas compreendem a necessidade de seu partido e suas lideranças de serem “pragmáticos” e “oportunistas” quando se aliam à direita em busca de tempo de TV e governabilidade, devem usar a mesma compreensão quando se trata de defender bandeiras sensíveis do movimento jovem contemporâneo.
É melhor que Lindberg defenda essas bandeiras por “oportunismo eleitoral” do que se aliar à truculência do Estado por outro tipo de “oportunismo eleitoral”.
Há oportunismos eleitorais de um lado e para o outro. Cabe ao cidadão de ideias progressistas apoiar o político cujo oportunismo eleitoral lhe parecer mais sensato, mais democrático e mais humanista.
As bandeiras anárquicas e confusas de setores da juventude podem conter diversos erros de análise, perspectivas históricas equivocadas, exageros retóricos, voluntarismo burguês, etc. Empurrá-las, contudo, para longe da esquerda, criminalizá-las, brutalizá-las, prender seus poucos representantes, não vai trazer nada de positivo.
Essas mesmas lideranças ganharão mais notoriedade, se radicalizarão, e, o que é o pior dos mundos, a doutrina democrática terá sua reputação arranhada.
Meu novo livro de cabeceira tem sido Democracia na América, do Tocqueville.
Quando o político francês chega à América, na metade do século XIX, para estudar sua organização política, a primeira coisa que lhe surpreende, é a aparência de caos do país. Onde ele chegava, havia uma balbúrdia de demandas sociais, algumas inclusive defendidas com violência.
Com sua genialidade, porém, Tocqueville enxerga, através daquela névoa de caos, a luz da liberdade cintilando em todo seu esplendor. Até porque ele, como francês, também testemunhara, em seu próprio país, a liberdade nascendo em meios aos mais violentos tumultos.
E conclui que “não há nada mais fecundo em maravilhas do que a arte de ser livre, mas não há nada mais duro do que o aprendizado da liberdade”.
Continua Tocqueville: “O despotismo se apresenta como o reparador de todos os males; é o suporte das leis; o protetor dos oprimidos e fundador da ordem. Os povos adormecem ao seio da prosperidade provisória que ele faz nascer; e quando eles despertam, estão miseráveis.
A liberdade, ao contrário, nasce de ordinário em meios às tempestades, ela se estabelece penosamente entre as discórdias civis e apenas quando ela já está velha, podemos conhecer seus benfeitos.”
Que lição extraio das palavras de Tocqueville? Que temos de suportar, no limite máximo, as agruras que o sistema democrático nos impõe. Não digo que devemos passar a mão na cabeça de ativistas violentos. Não. Ao contrário. Acho que o Estado deveria ser muito mais eficaz no combate à violência em manifestações, até porque isso as desqualifica.
Prender ativistas com base em acusações genéricas, contudo, ou ainda com base apenas em ideias, isso é absurdo. A liberdade não pode jamais ser o preço da incompetência da polícia.
A violência em manifestações, o uso de máscaras, o voluntarismo político, tudo isso tem sido rechaçado cada vez mais pela sociedade, através de seus instrumentos democráticos e pacíficos de repressão: artigos, entrevistas, depoimentos, enquetes.
O Estado, com sua mão grande e pesada, apenas irá atrapalhar um processo em curso, e elevar à categoria de heróis justamente aqueles que pretende criminalizar.
E, no entanto, não vivemos um tempo de heróis. Nem queremos viver. Queremos um país onde os cidadãos tenham liberdade para tomar suas decisões políticas, inclusive as erradas.
Um Estado que pune o erro político com prisão não é democrático.
Se Tocqueville estiver certo, o barulho que ouvimos hoje nas ruas, todo esse caos que às vezes nos assusta, será um dia lembrado com carinho, como um tempo tumultuoso, onde aprendíamos, a duras penas, a sermos livres.
Desculpe, o sitio é seu!
ResponderExcluirMas não tem como ser de boa lembrança, a morte do câmera,as lojas que foram quebradas, as mulheres estupradas,o prejuízo a menores comércios, o prejuízo de nossa imagem lá fora,o prejuízo das pessoas que não vieram a copa gastar e promover empregos.
Não são manifestações, são articulações para promover bandalheira
CADEIA, sim, e não foi no apagar das velas, senão não saberiamos!!!
Parabens a Policia e a Inteligencia, que não vai nunca contar o porque prendeu os mesmos, senão não seria INTELIGENTE...
Acredite em nossa segurança..
Falar e escrever é fácil. Quero ver é ir lá na frente dos manifestantes e convencê-los a obedecer o que foi decidido. NÃO será com palavras, tenha a mais absoluta certeza.
ResponderExcluirSeu artigo é de uma infantilidade enorme. Como podemos aceitar que uma minoria queira intimidar a sociedade. É isto que está acontecendo. A liberdade deve existir, mas dentro da ordem. Com dezenas de exemplos filmados, como pode achar que as prisões foram injustas? Quem usa máscara para não mostrar sua identidade está mal intencionado, quanta ingenuidade! Quem carrega muchila com pedras, pretende o que? Faça me um favor!!
ResponderExcluir
ResponderExcluirParece até que a Teoria do Domínio do Fato importada da Alemanha pelo Barbosão tá balizando as ações policialescas da Carioca!...
Entendo que temos o direito de nos manifestar de forma a respeitar o direito de quem não quer se manifestar este é o principio democrático.
ResponderExcluiruma pergunta como se trata uma pessoa que não sabe o que democracia? é o caso deste pessoal que foi preso, ele não sabem o que democracia, se querem mudar o sistema existem varias formas, institucional,revolução armada e etc. agora de forma covarde querem quebrar tudo, que democracia é essa?
creio que os articulista estão preocupado com a liberdade de quem protesta. mais dá liberdade que nao respeita a liberdade, como é isso?
é bom repensar, pois foi através de tanto respeitar as liberdades que apareceu Hitler, e hoje em dia temos uma liberdade que perniciosa a futura da humanidade que a "Liberdade de Imprensa", é so ver o que o PIG atrasou este pais, o PID segurou 20 anos de PSDB em são paulo o PIG fez o mensalão (mentirão), o PIG derrubou Jango Goulart, o PIG ajudou a Ditadura, o PIG encobre o massacre dois judeus contra as crianças e por ai vai palestinas, e por ai vai.
então é bom não facilitar com o conceito de liberdade por demais cria monstros, que o futuro ficara comprometido. agora por que vaiam a Dilma? o que ela fez para receber este tratamento? quem fomenta essa vai é a liberdade Imprensa o PIG. Então faço me o favor deixar esse nazistas um pouco na cadeia para se reeducarem na convivência na sociedade
Prenderam aqueles que já deveriam estar presos desde que destruiram propriedades públicas e privadas, atacaram a polícia e outros manifestantes pacíficos, intimidaram pessoas de bem que nada tinham a ver com eles. O erro não foi prendê-los agora, mas tê-los soltado antes.
ResponderExcluirTodos os comentarios aqui postados são de pessoas que não sabem quem são os presos eles foram identificados em manifestações portanto não usavam mascaras e so foram presos por organizar tais manifestações pois nenhum participou de depredações que fique claro que se manifestar livremente faz parte da nossa constituição portanto estas são presos politicos sim e subjugados pelo poder JUDICIARIO que não sabe distinguir um boi de uma vaca.
ResponderExcluirSerei breve você esta completamente certo a admiração pelas suas posições so faz aumentar porem perdoe-me tem uma coisinha só que não funciona desculpe a comparação chula ao seu texto outro dia uma farmácia teve a liberdade de cobrar exatamente o dobro de outra por uma caixa do mesmo remédio ou seja esta liberdade toda no Brasil já ta me cançando não to achando mais graça.
ResponderExcluirAltamiro meu amigo, eles foram presos por atos anteriores... Não por atos futuros... Beleza, viva a inteligência.
ResponderExcluire o que é pior classificam rojões e coquetel molotov como armas de guerra estamos na idade da pedra lascada.E só ver o que ocorre com israel X palestinos são misseis israelenses contra foguetes artesanais palestinos e as vezes os palestinos usam estilingue. nossa justiça não sabe distinguir um boi de uma vaca.
ResponderExcluirSe quem cativas trai, a si não traz o bem
ResponderExcluirescravagista o bem é amor
luta com trapaça trapaça vem também
corrupto não dá crescimento a ninguém
tão dissimulado cobra caráter e pudor
homem verdadeiro não trai
cativas quem ama quem ama vem
quem falseia cedo ou tarde cai
lutar contra mal a paga é o bem
pérfido ao paraíso não vai
verdadeiro amor não tem
ao homem de honra luta vem
e desleal do poder decai
conformismo tire de si, clareza vem
gazeteiro de obscuro enredo, luz a ti não atrai
panfleteiro destemido em periódico verdade tem
na paz falcatrua que vem não vai, mas na rasteira descai
contra horror luta, imperialistas opinião escarnecem
mascarado homérico batalha e dos verdadeiros gatunos máscara cai
até em famílias que poder mentes escurecem
submetem seu sangue a escravidão e um dia, conta recai
José da Mota.
Então meu amigo, voce acha que rojão não é arma não, né? Acho que voce tá no mundo da lua. Ouviu falar na morte do cinegrafista da band? E aquele garoto morto por um rojão solto por um torcedor do Corinthians?
ResponderExcluirAirton a acusação e de armas de guerra o que não é o caso de rojão se for usar esta arma em uma guerra ja vais derrotado hoje se usa alta tecnologia se não sabes te imforma antes de comentar
Excluir