Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
As coisas estão complicadas para Aécio desde que o nome de Marina emergiu na corrida pela presidência.
Mas ele parece estar tornando-as ainda mais complicadas.
Marina vem roubando votos dele em doses brutais. Mas sua estratégia, como se viu no debate do SBT, é atacar Dilma com os velhos argumentos de sempre.
Marina tirou dele a condição de Anti-PT. E mesmo assim ele a preserva, como se tomado por um impulso irresistível contra o PT.
Uma única vez, no debate, ele criticou Marina. Foi em suas considerações finais, nas quais apontou “contradições” no programa dela.
Detalhe: ele teve várias oportunidades de citar as supostas contradições. Não fez isso em nenhuma ocasião.
Para Marina, é a situação ideal.
O candidato que poderia teoricamente ameaçar sua posição de “novidade”, ou de representante das mudanças”, abdica de combatê-la.
Dilma claramente reagiu às novas circunstâncias. Passou a alvejar Marina. É o melhor movimento que poderia fazer. Aliás, o único.
Mas Aécio parece estar com a cabeça presa ao quadro anterior, em que o terceiro candidato era Eduardo Campos.
A atitude de Aécio só faz sentido se ele imaginar que Dilma pode ficar tão fraca que não passaria para o segundo turno.
É uma hipótese que, aparentemente, não faz sentido.
O PT tem uma base ampla o suficiente para conduzir Dilma pelo menos ao segundo turno.
E as pesquisas mostram que o candidato que realmente minguou, com a ascensão de Marina, foi Aécio.
Numa pesquisa nos primórdios da campanha, ele chegou a figurar com 24%. Nas últimas, já com Marina, ele escorregou para 15%, e com tendência de queda.
Parece, a esta altura, que não estão faltando apenas votos para Aécio.
Pode estar faltando também sagacidade.
Mas ele parece estar tornando-as ainda mais complicadas.
Marina vem roubando votos dele em doses brutais. Mas sua estratégia, como se viu no debate do SBT, é atacar Dilma com os velhos argumentos de sempre.
Marina tirou dele a condição de Anti-PT. E mesmo assim ele a preserva, como se tomado por um impulso irresistível contra o PT.
Uma única vez, no debate, ele criticou Marina. Foi em suas considerações finais, nas quais apontou “contradições” no programa dela.
Detalhe: ele teve várias oportunidades de citar as supostas contradições. Não fez isso em nenhuma ocasião.
Para Marina, é a situação ideal.
O candidato que poderia teoricamente ameaçar sua posição de “novidade”, ou de representante das mudanças”, abdica de combatê-la.
Dilma claramente reagiu às novas circunstâncias. Passou a alvejar Marina. É o melhor movimento que poderia fazer. Aliás, o único.
Mas Aécio parece estar com a cabeça presa ao quadro anterior, em que o terceiro candidato era Eduardo Campos.
A atitude de Aécio só faz sentido se ele imaginar que Dilma pode ficar tão fraca que não passaria para o segundo turno.
É uma hipótese que, aparentemente, não faz sentido.
O PT tem uma base ampla o suficiente para conduzir Dilma pelo menos ao segundo turno.
E as pesquisas mostram que o candidato que realmente minguou, com a ascensão de Marina, foi Aécio.
Numa pesquisa nos primórdios da campanha, ele chegou a figurar com 24%. Nas últimas, já com Marina, ele escorregou para 15%, e com tendência de queda.
Parece, a esta altura, que não estão faltando apenas votos para Aécio.
Pode estar faltando também sagacidade.
Este artigo é ingênuo por quem o escreve. Aécio é acima de tudo um representante das Oligarquias e das massa cheirosas. O que a Marina é ? Exatamente isso. Portanto o inimigo comum do Aécio de da Marina é o PT e a Dilma. Bem simples. Inclusive tem vários correligionários do PSDB na campanha da Marina e talvez o Aécio até mesmo ocupe algum Ministério . Bobagem os iguais não se atacam.
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