Por Altamiro Borges
Marina Silva continua se fazendo de vítima. No seu programa de tevê desta terça-feira (16), ela reagiu às críticas dos seus adversários com mais um apelo emocional. Só faltou chorar! A peça exibiu a sofrida trajetória da ex-seringueira, que foi eleita senadora pelo PT do Acre, virou ministra durante o governo Lula, pegou carona em quatro partidos e disputou duas vezes a Presidência. Com sua voz embargada, ela tentou aparentar que não representa os interesses dos banqueiros – apesar da sua ligação com Neca Setubal, herdeira do Itaú e coordenadora do seu programa. Ela ainda garantiu que não cortará os atuais programas sociais do governo – mesmo propondo maior austeridade fiscal e outros remédios neoliberais amargos.
Segundo a Folha tucana, a insistência no chororô decorre de cálculos eleitorais bem pragmáticos. “Avaliações e pesquisas internas atribuem o recuo da candidata em setores do eleitorado mais pobre a rumores como o de que, se eleita, acabaria com o ‘Bolsa Família’. Para evitar mais desgaste, a coordenação da campanha decidiu recorrer ao passado humilde da presidenciável como estratégia para tentar garantir que Marina Silva não pretende dar fim aos programas sociais”. A estratégia da vitimização só foi acionada a partir das recentes pesquisas, que mostram que a candidata-carona do PSB empacou. No comando da sua campanha, há temores de que ela seja ultrapassada pelo tucano Aécio Neves.
Marina Silva continua se fazendo de vítima. No seu programa de tevê desta terça-feira (16), ela reagiu às críticas dos seus adversários com mais um apelo emocional. Só faltou chorar! A peça exibiu a sofrida trajetória da ex-seringueira, que foi eleita senadora pelo PT do Acre, virou ministra durante o governo Lula, pegou carona em quatro partidos e disputou duas vezes a Presidência. Com sua voz embargada, ela tentou aparentar que não representa os interesses dos banqueiros – apesar da sua ligação com Neca Setubal, herdeira do Itaú e coordenadora do seu programa. Ela ainda garantiu que não cortará os atuais programas sociais do governo – mesmo propondo maior austeridade fiscal e outros remédios neoliberais amargos.
Segundo a Folha tucana, a insistência no chororô decorre de cálculos eleitorais bem pragmáticos. “Avaliações e pesquisas internas atribuem o recuo da candidata em setores do eleitorado mais pobre a rumores como o de que, se eleita, acabaria com o ‘Bolsa Família’. Para evitar mais desgaste, a coordenação da campanha decidiu recorrer ao passado humilde da presidenciável como estratégia para tentar garantir que Marina Silva não pretende dar fim aos programas sociais”. A estratégia da vitimização só foi acionada a partir das recentes pesquisas, que mostram que a candidata-carona do PSB empacou. No comando da sua campanha, há temores de que ela seja ultrapassada pelo tucano Aécio Neves.
R$ 100 mil num regabofe
Diante dos holofotes da tevê, Marina Silva se traveste de “coitadinha”. Dois dias antes de o programa ir ao ar, porém, ela se mostrou toda alegre e faceira num jantar com a fina flor da elite. Segundo Lauro Jardim, o fofoqueiro da revista Veja, o evento para arrecadar grana foi um sucesso. “Se o jantar de Marina Silva com parte do mercado financeiro, na casa de Florian Batunek, da empresa de investimentos Constellation, em São Paulo, fosse um teste, a candidata teria passado com louvor. Marina convenceu, ao responder perguntas duras sobre os rumos da economia, e garantiu que vai propiciar a retomada do ambiente de negócios no Brasil. Também ironizou a satanização que o PT tem feito de suas propostas”.
Comparecerem ao jantar vários “educadores” – que, a exemplo de Neca Setubal, também não pertencem à elite. Entre eles, José Berenguer, do JP Morgan; Luiz Stuhlberger, do Credit Suisse; José Roberto Moraes, do Grupo Votorantim; Geyze e Ana Maria Diniz, respectivamente mulher e irmã de Abílio Diniz; Tito Alencastro e Anis Chacur do Banco ABC; Andrea Pinheiro, do BR Partners; e Jair Ribeiro, do Indusval. “Os convidados contribuíram com um mínimo de 100.000 reais para participar da noite. A despeito do alto preço do convite, Alvaro de Souza ainda fez um discurso final pedindo mais doações financeiras para ‘a luta de David contra Golias’”, relata o jornalista da revista Veja.
Diante dos holofotes da tevê, Marina Silva se traveste de “coitadinha”. Dois dias antes de o programa ir ao ar, porém, ela se mostrou toda alegre e faceira num jantar com a fina flor da elite. Segundo Lauro Jardim, o fofoqueiro da revista Veja, o evento para arrecadar grana foi um sucesso. “Se o jantar de Marina Silva com parte do mercado financeiro, na casa de Florian Batunek, da empresa de investimentos Constellation, em São Paulo, fosse um teste, a candidata teria passado com louvor. Marina convenceu, ao responder perguntas duras sobre os rumos da economia, e garantiu que vai propiciar a retomada do ambiente de negócios no Brasil. Também ironizou a satanização que o PT tem feito de suas propostas”.
Comparecerem ao jantar vários “educadores” – que, a exemplo de Neca Setubal, também não pertencem à elite. Entre eles, José Berenguer, do JP Morgan; Luiz Stuhlberger, do Credit Suisse; José Roberto Moraes, do Grupo Votorantim; Geyze e Ana Maria Diniz, respectivamente mulher e irmã de Abílio Diniz; Tito Alencastro e Anis Chacur do Banco ABC; Andrea Pinheiro, do BR Partners; e Jair Ribeiro, do Indusval. “Os convidados contribuíram com um mínimo de 100.000 reais para participar da noite. A despeito do alto preço do convite, Alvaro de Souza ainda fez um discurso final pedindo mais doações financeiras para ‘a luta de David contra Golias’”, relata o jornalista da revista Veja.
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Essa grana entrou em que caixa, 1, 2 ou 3, e de quem?
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