Por Altamiro Borges
A mídia paulista faz de tudo para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ela inclusive “tucana” as palavras e frases. Nesta terça-feira (2), o Ibope divulgou pesquisa que aponta uma queda de três pontos nas intenções de voto do atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes – de 50% para 47%. Os jornalões evitaram fazer alarde sobre a retração, que não mereceu manchetes ou comentários críticos dos “calunistas”. No caso da Folha, a cobertura foi cômica. O jornal cravou no título da notinha: “Alckmin oscila para baixo”. Ele não caiu, mas “oscilou para baixo”. Patético!
Segundo o diário chapa-branca, que ganha fortunas com anúncios oficiais e assinaturas, a “oscilação negativa de Geraldo Alckmin” não ameaça a sua reeleição. O Ibope apontou que Paulo Skaf (PMDB) subiu de 20% para 23% e que Alexandre Padilha (PT) cresceu de 5% para 7%. Mas a Folha fez questão de realçar: “O resultado, porém, ainda indica vitória do tucano no primeiro turno”. Nem mesmo a pesquisa do Datafolha, do mesmo grupo empresarial, mereceu uma análise mais ponderada do jornal da famiglia Frias, que virou um palanque eleitoral dos tucanos em São Paulo.
Divulgada nesta quinta-feira (4), a sondagem do Datafolha também confirmou que o governador “oscilou dois pontos para baixo”. Já Paulo Skaf subiu seis pontos (de 16% para 22%) e Alexandre Padilha cresceu de 5% para 7%. Ambas as pesquisas devem ser lidas com muita cautela. Os dois institutos têm sólidas ligações com a direita paulista – não é para menos que o Ibope já foi apelidado de Globope pelo blogueiro Paulo Henrique Amorim e que o Datafolha também é chamado de Datafalha. Não seria de estranhar que eles estivessem segurando a queda do tucano.
Feita a ressalva, vale observar que ambas as sondagens confirmaram a tal “oscilação para baixo” de Geraldo Alckmin, o que indica que a eleição em São Paulo também está indefinida. A mídia tucana faz o máximo esforço para proteger o atual governador. A dramática crise de abastecimento de água na região metropolitana sumiu das páginas dos jornais e das coberturas da televisão. A grave crise de segurança no Estado saiu da pauta dos âncoras sensacionalistas que lotam as emissoras de tevê e rádio. A corrupção do alto tucanato – presente nos escândalos do “trensalão” ou dos pedágios – também sumiu. A mídia esconde, mas a população sente o caos tucano. A tendência é que esse desastre se reflita nas eleições!
A mídia paulista faz de tudo para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ela inclusive “tucana” as palavras e frases. Nesta terça-feira (2), o Ibope divulgou pesquisa que aponta uma queda de três pontos nas intenções de voto do atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes – de 50% para 47%. Os jornalões evitaram fazer alarde sobre a retração, que não mereceu manchetes ou comentários críticos dos “calunistas”. No caso da Folha, a cobertura foi cômica. O jornal cravou no título da notinha: “Alckmin oscila para baixo”. Ele não caiu, mas “oscilou para baixo”. Patético!
Segundo o diário chapa-branca, que ganha fortunas com anúncios oficiais e assinaturas, a “oscilação negativa de Geraldo Alckmin” não ameaça a sua reeleição. O Ibope apontou que Paulo Skaf (PMDB) subiu de 20% para 23% e que Alexandre Padilha (PT) cresceu de 5% para 7%. Mas a Folha fez questão de realçar: “O resultado, porém, ainda indica vitória do tucano no primeiro turno”. Nem mesmo a pesquisa do Datafolha, do mesmo grupo empresarial, mereceu uma análise mais ponderada do jornal da famiglia Frias, que virou um palanque eleitoral dos tucanos em São Paulo.
Divulgada nesta quinta-feira (4), a sondagem do Datafolha também confirmou que o governador “oscilou dois pontos para baixo”. Já Paulo Skaf subiu seis pontos (de 16% para 22%) e Alexandre Padilha cresceu de 5% para 7%. Ambas as pesquisas devem ser lidas com muita cautela. Os dois institutos têm sólidas ligações com a direita paulista – não é para menos que o Ibope já foi apelidado de Globope pelo blogueiro Paulo Henrique Amorim e que o Datafolha também é chamado de Datafalha. Não seria de estranhar que eles estivessem segurando a queda do tucano.
Feita a ressalva, vale observar que ambas as sondagens confirmaram a tal “oscilação para baixo” de Geraldo Alckmin, o que indica que a eleição em São Paulo também está indefinida. A mídia tucana faz o máximo esforço para proteger o atual governador. A dramática crise de abastecimento de água na região metropolitana sumiu das páginas dos jornais e das coberturas da televisão. A grave crise de segurança no Estado saiu da pauta dos âncoras sensacionalistas que lotam as emissoras de tevê e rádio. A corrupção do alto tucanato – presente nos escândalos do “trensalão” ou dos pedágios – também sumiu. A mídia esconde, mas a população sente o caos tucano. A tendência é que esse desastre se reflita nas eleições!
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Melhor seria:"caiu pra baixo"
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