Por Altamiro Borges
A verborragia homofóbica e medieval de um “nanico” no debate da Record, neste domingo (28), continua gerando reações de asco e repúdio. Como bem sintetizou o sarcástico José Simão, na Folha, “Levy Fidelix teve um surto de homofobia: ‘Aparelho excretor não reproduz’. Ele usa o aparelho pra falar”. O movimento LGBT, que luta contra o preconceito que fere e mata centenas de cidadãos, já organiza protestos contra o presidenciável do PRTB. Alguns partidos discutem, inclusive, o pedido de cassação da sua candidatura. No próprio debate, o “nanico” anunciou a sua despedida da disputa eleitoral. Por curiosidade, fica a pergunta: em que ele votará no segundo turno?
Para as entidades que defendem os direitos dos homossexuais, as declarações de Levy Fidelix incitam o ódio e desrespeitam a Constituição. “Ele pegou o aerotrem da ignorância e deixou o pastor Malafaia e o deputado Feliciano comendo poeira”, fustiga Toni Reis, da ONG Dignidade. Já o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) decidiu que processará o candidato do PRTB por danos morais coletivos. “Queremos que suas declarações sejam equiparadas a crime de ódio e investigadas como tal”, explica Rodrigo Machado, advogado do parlamentar. E a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também ingressou com representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que o presidenciável seja punido por homofobia.
Na avaliação da OAB, Levy Fidelix cometeu crime eleitoral ao declarar que é preciso “enfrentar a minoria homossexual” e esta incitação ao ódio é passível de punição com a própria cassação do registro da sua candidatura. Até segunda-feira, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República já havia recebido mais de cem denúncias contra o chefão do PRTB. Também circula na internet petição solicitando que a TV Globo “desconvide” o candidato para o próximo debate dos presidenciáveis, na quinta-feira (2) – ela já conta com mais de 3 mil assinaturas. Fingindo-se de vítima, o truculento homofóbico até solicitou proteção da polícia contra “possíveis” agressões.
As posições "políticas" do direitista
Ao final do debate da Record, o próprio Levy Fidelix se despediu afirmando que “não tenho nenhuma ilusão de ganhar”. Nem daria para ter. Ele já disputou 12 pleitos e sempre teve votações ridículas. Há quem afirme que o caricato político fundou o PRTB apenas para negociar apoios. Num dos vídeos gravados pela Polícia Federal com o mafioso Carlinhos Cachoeira, seu nome inclusive foi citado em negociatas. Ele nega. Não esconde, porém, suas posições direitistas – como defensor da ditadura militar, da “independência total” do Banco Central, do fim do “bolsa-preguiça” e de outras bravatas reacionárias. Numa longa entrevista ao UOL, em junho passado, ele explicitou as suas opiniões. Reproduzo alguns trechos:
*****
Levy se assume como "candidato da direita" e promete defender ditadura
Guilherme Balza – Do UOL, em São Paulo - 17/06/2014
Levy concedeu entrevista ao UOL em seu escritório no bairro de Moema, área nobre da capital paulista
Publicitário, jornalista e "consultor internacional em mobilidade urbana", Levy Fidelix mais uma vez disputará uma eleição presidencial pelo PRTB (Renovador Trabalhista Brasileiro), legenda que trata como filho. Será o 13º pleito no currículo de Levy, o segundo na condição de presidenciável.
Em eleições anteriores, já tentou ser governador, prefeito, deputado federal e até vereador, sempre com votações irrisórias, inferiores a 1% do eleitorado. A explicação de Levy para o fraco desempenho é a existência de um complô contra a sua figura. Ele se diz roubado pelas urnas eletrônicas e pesquisas, além de perseguido pela imprensa. Acusa, ainda, outros políticos de se apropriarem de suas ideias.
Para enfrentar toda essa conspiração, "o homem do aerotrem", como se autodeclara, tem um trunfo para as eleições presidenciais de outubro: irá se apresentar como o único candidato de direita, inclusive com promessa de defesa da "revolução" de 1964 em pleno horário eleitoral, diferentemente do que fez nas eleições anteriores.
A mudança de foco tem uma explicação: em 2014, o PRTB irá emprestar a sigla para candidatos do Partido Militar Brasileiro (PMB), que não obteve o registro na Justiça Eleitoral em tempo hábil. A esperança de Levy é que o discurso conservador alavanque as candidaturas do PRTB, elevando de dois para pelo menos dez o número de deputados federais. Com esta bancada, ele espera barganhar ao menos um ministério no próximo governo, seja qual for o presidente.
Sempre esbanjando amor próprio, Levy critica a corrupção dos partidões, mas vê com naturalidade a presença no PRTB de políticos ficha-suja, como o ex-senador Luiz Estêvão e o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. Conhecido pela aparição constante nas eleições e pelo estilo peculiar, Levy nega que viva da política e rejeita o rótulo de político caricato.
Qual sua opinião sobre a ditadura militar?
Pra mim não foi ditadura, foi revolução de 31 de março de 64, e considero que foi muito boa para o Brasil. Não foi ditadura porque ditadura é de Fidel Castro. Se nós tínhamos certas reservas para com a questão de liberdade total e integral, nós tínhamos em marcha um processo de desenvolvimento do Brasil. Houve muito progresso nesse campo com algumas reservas no campo da liberdade, mas sem dúvida nenhuma foi muito menos do que Cuba, Rússia, que outras ditaduras de carnificina no mundo.
O senhor falará isso tudo em um programa eleitoral?
Vou falar, claro. Sou um cara afinado com a linha de centro-direita porque acredito que nós temos que ter no Brasil ordem para que tenhamos progresso, para que tenhamos um Estado de Direito de direita. Aliás, o próprio nome diz: não é um Estado de Direito da esquerda.
Nunca vi no programa eleitoral, ou quando o senhor fala publicamente, uma defesa tão clara da ditadura.
Você me perguntou agora. O dia em que me perguntarem, eu falo.
Essa vai ser a bandeira do senhor, o candidato da direita?
Claro. Serei o candidato da direita. Tanto assim que meu slogan é "vamos endireitar o Brasil". Veja bem: Dilma, Eduardo [Campos] e Aécio [Neves]. Os três são todos de centro-esquerda. À direita quem tem? Levy Fidelix.
O senhor fala em corrupção, mas um quadro e possível candidato do PRTB no Distrito Federal é o ex-senador Luiz Estevão.
Não é, não. Veja bem. Ele está lá no meu partido, mas quem é presidente é a filha dele. O [Joaquim] Roriz também está no meu partido. O [Fernando] Collor já esteve.
Essas figuras têm um histórico...
Elas estão no meu partido porque viram um novo caminho. Essas pessoas não foram ainda julgadas na sua totalidade. O Collor, por exemplo, se elegeu no PRTB. Foi eleito pelo PRTB, e agora tá no PTB. Depois de 20 anos foi inocentado. Agora, quem paga a indenização pra ele? O PRTB tem chance real de eleger dez, 12 deputados federais. Eleger o Roriz governador. O PRTB, ao longo dos anos, está crescendo com suas próprias pernas e com fundo partidário exíguo. Eu tô com um bodoque e eles estão com um canhão.
O que Levy Fidelix pensa sobre
REDUÇÃO DA MAIORIDADE
Sou a favor. Tem que reduzir imediatamente. Os maiores de idade chamam essas crianças, jovens de 15 e 16 anos, para assassinarem, matarem e depois eles não são culpados. Sou a favor de reduzir para 16 anos imediatamente.
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
Sou a favor que a legislação permaneça como está. Hoje é permitido fazer aborto em casos de anencefalia, risco de vida [à mãe]. No caso de estupro não. Violenta o moral dela, mas não [pode] matar a criança.
DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA
Maconha? Pra mim, maconheiro, prendia todos. Todo mundo.
ENSINO RELIGIOSO OBRIGATÓRIO
Tem que ter. Agora, naturalmente que não sou a favor que seja apenas pela maioria [religiosa]. Hoje a Igreja Católica tem cerca de 70% dos brasileiros, nós temos os evangélicos... Deve se permitir que, dentro do colégio, a pessoa opte, digamos, pela sua fé.
INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL
[o Banco Central] já é independente, mas hoje é independente com a correlação muito grande com o governo federal, que maquia a inflação e manda o Copom baixar ou subir os juros. O correto é independência total mesmo.
FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA
Totalmente contra. A não ser que zere para todo mundo, porque do jeito que tá, quem tá no poder vai pegar todos os seus militantes e para dar dinheiro pra eles. Colocar o sindicato e dar dinheiro pra eles. Ou seja, vai favorecer o PT. Ao passo que deixando em aberto, naturalmente os que quiserem contribuir ou colaborar vão fazê-lo
BOLSA FAMÍLIA
Vou ampliar e transformá-lo em salário família definitivamente e colocá-lo na Constituição Federal. É necessário que essas pessoas tenham renda mínima, mas não pode ser o ‘bolsa-preguiça’ como é hoje. Precisamos fazer com que as pessoas trabalhem. Vou colocar salário mínimo de R$ 724 e ela vai ter que trabalhar, abrindo estradas, portos, ou seja, vai trabalhar, vai ser um funcionário do Estado.
*****
Com estas ideias, é difícil imaginar que Levy Fidelix apoiará ou votará em Dilma Rousseff no caso de segundo turno das eleições presidenciais. Nos últimos debates e entrevistas, o “nanico” inclusive fez questão de enfatizar que é oposição radical ao atual governo. Será que ele vai votar em Marina Silva, caso ela consiga estancar a sangria de votos verificada nas últimas pesquisas? Queimado do jeito que está, o homofóbico, direitista e caricato Levy Fidelix dificilmente vai declarar seu apoio. Mas na urna eletrônica, em quem votará?
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A verborragia homofóbica e medieval de um “nanico” no debate da Record, neste domingo (28), continua gerando reações de asco e repúdio. Como bem sintetizou o sarcástico José Simão, na Folha, “Levy Fidelix teve um surto de homofobia: ‘Aparelho excretor não reproduz’. Ele usa o aparelho pra falar”. O movimento LGBT, que luta contra o preconceito que fere e mata centenas de cidadãos, já organiza protestos contra o presidenciável do PRTB. Alguns partidos discutem, inclusive, o pedido de cassação da sua candidatura. No próprio debate, o “nanico” anunciou a sua despedida da disputa eleitoral. Por curiosidade, fica a pergunta: em que ele votará no segundo turno?
Para as entidades que defendem os direitos dos homossexuais, as declarações de Levy Fidelix incitam o ódio e desrespeitam a Constituição. “Ele pegou o aerotrem da ignorância e deixou o pastor Malafaia e o deputado Feliciano comendo poeira”, fustiga Toni Reis, da ONG Dignidade. Já o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) decidiu que processará o candidato do PRTB por danos morais coletivos. “Queremos que suas declarações sejam equiparadas a crime de ódio e investigadas como tal”, explica Rodrigo Machado, advogado do parlamentar. E a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também ingressou com representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que o presidenciável seja punido por homofobia.
Na avaliação da OAB, Levy Fidelix cometeu crime eleitoral ao declarar que é preciso “enfrentar a minoria homossexual” e esta incitação ao ódio é passível de punição com a própria cassação do registro da sua candidatura. Até segunda-feira, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República já havia recebido mais de cem denúncias contra o chefão do PRTB. Também circula na internet petição solicitando que a TV Globo “desconvide” o candidato para o próximo debate dos presidenciáveis, na quinta-feira (2) – ela já conta com mais de 3 mil assinaturas. Fingindo-se de vítima, o truculento homofóbico até solicitou proteção da polícia contra “possíveis” agressões.
As posições "políticas" do direitista
Ao final do debate da Record, o próprio Levy Fidelix se despediu afirmando que “não tenho nenhuma ilusão de ganhar”. Nem daria para ter. Ele já disputou 12 pleitos e sempre teve votações ridículas. Há quem afirme que o caricato político fundou o PRTB apenas para negociar apoios. Num dos vídeos gravados pela Polícia Federal com o mafioso Carlinhos Cachoeira, seu nome inclusive foi citado em negociatas. Ele nega. Não esconde, porém, suas posições direitistas – como defensor da ditadura militar, da “independência total” do Banco Central, do fim do “bolsa-preguiça” e de outras bravatas reacionárias. Numa longa entrevista ao UOL, em junho passado, ele explicitou as suas opiniões. Reproduzo alguns trechos:
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Levy se assume como "candidato da direita" e promete defender ditadura
Guilherme Balza – Do UOL, em São Paulo - 17/06/2014
Levy concedeu entrevista ao UOL em seu escritório no bairro de Moema, área nobre da capital paulista
Publicitário, jornalista e "consultor internacional em mobilidade urbana", Levy Fidelix mais uma vez disputará uma eleição presidencial pelo PRTB (Renovador Trabalhista Brasileiro), legenda que trata como filho. Será o 13º pleito no currículo de Levy, o segundo na condição de presidenciável.
Em eleições anteriores, já tentou ser governador, prefeito, deputado federal e até vereador, sempre com votações irrisórias, inferiores a 1% do eleitorado. A explicação de Levy para o fraco desempenho é a existência de um complô contra a sua figura. Ele se diz roubado pelas urnas eletrônicas e pesquisas, além de perseguido pela imprensa. Acusa, ainda, outros políticos de se apropriarem de suas ideias.
Para enfrentar toda essa conspiração, "o homem do aerotrem", como se autodeclara, tem um trunfo para as eleições presidenciais de outubro: irá se apresentar como o único candidato de direita, inclusive com promessa de defesa da "revolução" de 1964 em pleno horário eleitoral, diferentemente do que fez nas eleições anteriores.
A mudança de foco tem uma explicação: em 2014, o PRTB irá emprestar a sigla para candidatos do Partido Militar Brasileiro (PMB), que não obteve o registro na Justiça Eleitoral em tempo hábil. A esperança de Levy é que o discurso conservador alavanque as candidaturas do PRTB, elevando de dois para pelo menos dez o número de deputados federais. Com esta bancada, ele espera barganhar ao menos um ministério no próximo governo, seja qual for o presidente.
Sempre esbanjando amor próprio, Levy critica a corrupção dos partidões, mas vê com naturalidade a presença no PRTB de políticos ficha-suja, como o ex-senador Luiz Estêvão e o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. Conhecido pela aparição constante nas eleições e pelo estilo peculiar, Levy nega que viva da política e rejeita o rótulo de político caricato.
Qual sua opinião sobre a ditadura militar?
Pra mim não foi ditadura, foi revolução de 31 de março de 64, e considero que foi muito boa para o Brasil. Não foi ditadura porque ditadura é de Fidel Castro. Se nós tínhamos certas reservas para com a questão de liberdade total e integral, nós tínhamos em marcha um processo de desenvolvimento do Brasil. Houve muito progresso nesse campo com algumas reservas no campo da liberdade, mas sem dúvida nenhuma foi muito menos do que Cuba, Rússia, que outras ditaduras de carnificina no mundo.
O senhor falará isso tudo em um programa eleitoral?
Vou falar, claro. Sou um cara afinado com a linha de centro-direita porque acredito que nós temos que ter no Brasil ordem para que tenhamos progresso, para que tenhamos um Estado de Direito de direita. Aliás, o próprio nome diz: não é um Estado de Direito da esquerda.
Nunca vi no programa eleitoral, ou quando o senhor fala publicamente, uma defesa tão clara da ditadura.
Você me perguntou agora. O dia em que me perguntarem, eu falo.
Essa vai ser a bandeira do senhor, o candidato da direita?
Claro. Serei o candidato da direita. Tanto assim que meu slogan é "vamos endireitar o Brasil". Veja bem: Dilma, Eduardo [Campos] e Aécio [Neves]. Os três são todos de centro-esquerda. À direita quem tem? Levy Fidelix.
O senhor fala em corrupção, mas um quadro e possível candidato do PRTB no Distrito Federal é o ex-senador Luiz Estevão.
Não é, não. Veja bem. Ele está lá no meu partido, mas quem é presidente é a filha dele. O [Joaquim] Roriz também está no meu partido. O [Fernando] Collor já esteve.
Essas figuras têm um histórico...
Elas estão no meu partido porque viram um novo caminho. Essas pessoas não foram ainda julgadas na sua totalidade. O Collor, por exemplo, se elegeu no PRTB. Foi eleito pelo PRTB, e agora tá no PTB. Depois de 20 anos foi inocentado. Agora, quem paga a indenização pra ele? O PRTB tem chance real de eleger dez, 12 deputados federais. Eleger o Roriz governador. O PRTB, ao longo dos anos, está crescendo com suas próprias pernas e com fundo partidário exíguo. Eu tô com um bodoque e eles estão com um canhão.
O que Levy Fidelix pensa sobre
REDUÇÃO DA MAIORIDADE
Sou a favor. Tem que reduzir imediatamente. Os maiores de idade chamam essas crianças, jovens de 15 e 16 anos, para assassinarem, matarem e depois eles não são culpados. Sou a favor de reduzir para 16 anos imediatamente.
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
Sou a favor que a legislação permaneça como está. Hoje é permitido fazer aborto em casos de anencefalia, risco de vida [à mãe]. No caso de estupro não. Violenta o moral dela, mas não [pode] matar a criança.
DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA
Maconha? Pra mim, maconheiro, prendia todos. Todo mundo.
ENSINO RELIGIOSO OBRIGATÓRIO
Tem que ter. Agora, naturalmente que não sou a favor que seja apenas pela maioria [religiosa]. Hoje a Igreja Católica tem cerca de 70% dos brasileiros, nós temos os evangélicos... Deve se permitir que, dentro do colégio, a pessoa opte, digamos, pela sua fé.
INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL
[o Banco Central] já é independente, mas hoje é independente com a correlação muito grande com o governo federal, que maquia a inflação e manda o Copom baixar ou subir os juros. O correto é independência total mesmo.
FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA
Totalmente contra. A não ser que zere para todo mundo, porque do jeito que tá, quem tá no poder vai pegar todos os seus militantes e para dar dinheiro pra eles. Colocar o sindicato e dar dinheiro pra eles. Ou seja, vai favorecer o PT. Ao passo que deixando em aberto, naturalmente os que quiserem contribuir ou colaborar vão fazê-lo
BOLSA FAMÍLIA
Vou ampliar e transformá-lo em salário família definitivamente e colocá-lo na Constituição Federal. É necessário que essas pessoas tenham renda mínima, mas não pode ser o ‘bolsa-preguiça’ como é hoje. Precisamos fazer com que as pessoas trabalhem. Vou colocar salário mínimo de R$ 724 e ela vai ter que trabalhar, abrindo estradas, portos, ou seja, vai trabalhar, vai ser um funcionário do Estado.
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Com estas ideias, é difícil imaginar que Levy Fidelix apoiará ou votará em Dilma Rousseff no caso de segundo turno das eleições presidenciais. Nos últimos debates e entrevistas, o “nanico” inclusive fez questão de enfatizar que é oposição radical ao atual governo. Será que ele vai votar em Marina Silva, caso ela consiga estancar a sangria de votos verificada nas últimas pesquisas? Queimado do jeito que está, o homofóbico, direitista e caricato Levy Fidelix dificilmente vai declarar seu apoio. Mas na urna eletrônica, em quem votará?
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