Do blog de Zé Dirceu:
A candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva, tenta se fazer de vítima e faz de tudo para despolitizar a campanha na TV e em suas atividades no dia a dia. Mas, ao mesmo tempo, ela reafirma pontos de seu programa que justificam a crítica do PT ao caráter antipopular, antinacional e antisocial de seu programa.
Menos de uma semana depois de ter seu programa de governo apontado como uma ameaça à tradicional Justiça do Trabalho, que pode até ser extinta em um eventual governo seu, Marina voltou à questão trabalhista. De novo de forma pouco clara e deixando dúvidas.
Em encontro com empreendedores nesta 3ª feira (ontem) em São Paulo, ela defendeu uma atualização das leis trabalhistas “para a realidade do mercado atual” porque, conforme justificou, o atual regime dificulta contratações e formalização do emprego.
“O professor Eduardo Gianetti insiste que um dos graves problemas da informalidade no Brasil é exatamente essa complexidade das leis trabalhistas que muitas vezes priva aquela pessoa que tem uma pequena empresa de contratar e de formalizar (o empregado) de alguma forma que seja compatível com as suas possibilidades. Não é uma discussão fácil e acontece sempre no terreno de como não precarizar as relações trabalhistas e não perder conquistas que foram obtidas com muito sacrifício, mas como fazer uma atualização para resolver problemas do mercado, do mundo do trabalho”, disse a candidata.
Agora ela aceita “flexibilizar” a CLT
Vejam, agora ela aceita a proposta de seu guru econômico, o ultra liberal professor Eduardo Giannetti da Fonseca, que propõe a flexibilização das leis trabalhistas. E aceita depois de já ter apoiado a proposta empresarial de terceirização, sem restrições, dos empregos. Foi assim, ela teve comportamento idêntico com relação ao pré-sal, aos transgênicos, à inflação, ao papel do BNDES e demais bancos públicos…
Marina assume as propostas dos tucanos. É criticada. É apresentada como uma candidata da elite e reage se fazendo de vítima. Como se tratasse de um juízo moral feito em relação a ela, quando na verdade é uma crítica política, uma proposta/desafio para um debate político e para uma análise objetiva do seu programa de governo e de suas falas. É o mínimo que se espera e tem de ser feito numa campanha eleitoral.
Mas isso ela não aceita. Quer derrubar, passar ao largo. Aguardem, porque o passo seguinte, agora, vai ser ela negar que pregou a flexibilização das leis trabalhistas. Um exemplo concreto disso que prevemos foi sua reação, quando cobrada, sobre sua proposta de redução do papel do BNDES.
Marina assume e copia as mesmas críticas tucanas
A candidata assumiu a crítica tucana de que o BNDES e nosso governo criaram uma bolsa empresário, como se o banco desse empréstimos sem critérios e sem garantias, e não seguisse uma estratégia de política de desenvolvimento. Ela fez uma gravíssima acusação ante todo o histórico do BNDES nos governos Lula-Dilma.
Mas, não disse uma palavra sobre o fato de que no governo tucano, nos oito anos (1995-2002) do presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto, o BNDES foi usado para financiar as privatizações – ou “privataria” como o período ficou conhecido – e a expressão “política industrial” tornou-se uma heresia, um palavrão.
A prova que os bancos públicos financiaram com critérios objetivos e garantias firmes todo um arco de empresas nas áreas estratégicas para o país – começando pela infraestrutura, energia, logística, inovação, pequena e média empresa – é que sem o BNDES e o Banco do Brasil não haveria crescimento industrial e agrícola no Brasil.
Mas Marina usa e abusa da desinformação do cidadão eleitor, seguindo o mau exemplo de nossa mídia. E ainda pretende que não respondamos à altura no nosso programa de rádio e TV. Agora, aliás, faz uma enxurrada de pedidos de suspensão de partes da propaganda do PT na mídia eletrônica, de site de pessoas ligadas à campanha eleitoral do partido…
Leiam aqui no blog, o post “Marina pretende mudar e diminuir o papel da Justiça do Trabalho” sobre o risco enunciado no programa de governo de Marina, dela extinguir, também, a Justiça do Trabalho.
A candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva, tenta se fazer de vítima e faz de tudo para despolitizar a campanha na TV e em suas atividades no dia a dia. Mas, ao mesmo tempo, ela reafirma pontos de seu programa que justificam a crítica do PT ao caráter antipopular, antinacional e antisocial de seu programa.
Menos de uma semana depois de ter seu programa de governo apontado como uma ameaça à tradicional Justiça do Trabalho, que pode até ser extinta em um eventual governo seu, Marina voltou à questão trabalhista. De novo de forma pouco clara e deixando dúvidas.
Em encontro com empreendedores nesta 3ª feira (ontem) em São Paulo, ela defendeu uma atualização das leis trabalhistas “para a realidade do mercado atual” porque, conforme justificou, o atual regime dificulta contratações e formalização do emprego.
“O professor Eduardo Gianetti insiste que um dos graves problemas da informalidade no Brasil é exatamente essa complexidade das leis trabalhistas que muitas vezes priva aquela pessoa que tem uma pequena empresa de contratar e de formalizar (o empregado) de alguma forma que seja compatível com as suas possibilidades. Não é uma discussão fácil e acontece sempre no terreno de como não precarizar as relações trabalhistas e não perder conquistas que foram obtidas com muito sacrifício, mas como fazer uma atualização para resolver problemas do mercado, do mundo do trabalho”, disse a candidata.
Agora ela aceita “flexibilizar” a CLT
Vejam, agora ela aceita a proposta de seu guru econômico, o ultra liberal professor Eduardo Giannetti da Fonseca, que propõe a flexibilização das leis trabalhistas. E aceita depois de já ter apoiado a proposta empresarial de terceirização, sem restrições, dos empregos. Foi assim, ela teve comportamento idêntico com relação ao pré-sal, aos transgênicos, à inflação, ao papel do BNDES e demais bancos públicos…
Marina assume as propostas dos tucanos. É criticada. É apresentada como uma candidata da elite e reage se fazendo de vítima. Como se tratasse de um juízo moral feito em relação a ela, quando na verdade é uma crítica política, uma proposta/desafio para um debate político e para uma análise objetiva do seu programa de governo e de suas falas. É o mínimo que se espera e tem de ser feito numa campanha eleitoral.
Mas isso ela não aceita. Quer derrubar, passar ao largo. Aguardem, porque o passo seguinte, agora, vai ser ela negar que pregou a flexibilização das leis trabalhistas. Um exemplo concreto disso que prevemos foi sua reação, quando cobrada, sobre sua proposta de redução do papel do BNDES.
Marina assume e copia as mesmas críticas tucanas
A candidata assumiu a crítica tucana de que o BNDES e nosso governo criaram uma bolsa empresário, como se o banco desse empréstimos sem critérios e sem garantias, e não seguisse uma estratégia de política de desenvolvimento. Ela fez uma gravíssima acusação ante todo o histórico do BNDES nos governos Lula-Dilma.
Mas, não disse uma palavra sobre o fato de que no governo tucano, nos oito anos (1995-2002) do presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto, o BNDES foi usado para financiar as privatizações – ou “privataria” como o período ficou conhecido – e a expressão “política industrial” tornou-se uma heresia, um palavrão.
A prova que os bancos públicos financiaram com critérios objetivos e garantias firmes todo um arco de empresas nas áreas estratégicas para o país – começando pela infraestrutura, energia, logística, inovação, pequena e média empresa – é que sem o BNDES e o Banco do Brasil não haveria crescimento industrial e agrícola no Brasil.
Mas Marina usa e abusa da desinformação do cidadão eleitor, seguindo o mau exemplo de nossa mídia. E ainda pretende que não respondamos à altura no nosso programa de rádio e TV. Agora, aliás, faz uma enxurrada de pedidos de suspensão de partes da propaganda do PT na mídia eletrônica, de site de pessoas ligadas à campanha eleitoral do partido…
Leiam aqui no blog, o post “Marina pretende mudar e diminuir o papel da Justiça do Trabalho” sobre o risco enunciado no programa de governo de Marina, dela extinguir, também, a Justiça do Trabalho.
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