Por Altamiro Borges
O Clube Militar, que reúne os oficiais aposentados que apoiaram o golpe de 1964, divulgou nesta sexta-feira (5) um texto em apoio à presidenciável Marina Silva. Intitulado “Um fio de esperança”, ele afirma que a ex-senadora “incorporou o desejo vago de mudanças que levou o povo às ruas em junho do ano passado”. Para os “milicos de pijama”, como são chamados os oficiais saudosos da ditadura, Marina Silva é a única capaz de derrotar o “lulopetismo” – termo bastante usado pelos “calunistas” da mídia oposicionista. O objetivo maior do apoio explícito é o de que a presidenciável-carona do PSB “interrompa a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo”.
Golpista e aventureiro, o Clube Militar nem se importa com o futuro do Brasil num almejado governo Marina Silva. O texto afirma: “Que tipo de mudança, isso já é outro problema... Uma excelente candidata não será, necessariamente, uma excelente presidente”. Ele também qualifica a candidata como uma “figura messiânica”, que prega uma “nova política misteriosa”. Assinado pelo general Clovis Bandeira, editor de opinião da entidade fascistóide, o artigo insiste que o objetivo é derrotar “a corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo... Como está não pode continuar. Há expectativa de que novos rumos e novos governantes tragam melhores dias e maior esperança para os eleitores desiludidos”.
Marina Silva ainda não se pronunciou sobre o empolgado apoio. Curiosamente, porém, ela já havia dado uma sinalização positiva aos saudosos da ditadura. Segundo uma notinha publicada na Folha, a presidenciável promoveu um novo recuo nas suas posições. “Mais uma para a lista dos vaivéns de Marina. A candidata, que agora se diz contra a revisão da Lei da Anistia, pensava o contrário antes de disputar a Presidência. Ela defendia a punição de militares acusados de torturar na ditadura... Em 2008, Marina escreveu em artigo na Folha: ‘A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência histórica. Não lhe cabe o manto da Lei da Anistia’. Ontem, em sabatina no portal G1, declarou que é contra rever a lei”.
Os golpistas do Clube Militar devem ter adorado o novo recuo – que já esta virando rotina! Marina Silva realmente é “um fio de esperança” para os “milicos de pijama”!
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O Clube Militar, que reúne os oficiais aposentados que apoiaram o golpe de 1964, divulgou nesta sexta-feira (5) um texto em apoio à presidenciável Marina Silva. Intitulado “Um fio de esperança”, ele afirma que a ex-senadora “incorporou o desejo vago de mudanças que levou o povo às ruas em junho do ano passado”. Para os “milicos de pijama”, como são chamados os oficiais saudosos da ditadura, Marina Silva é a única capaz de derrotar o “lulopetismo” – termo bastante usado pelos “calunistas” da mídia oposicionista. O objetivo maior do apoio explícito é o de que a presidenciável-carona do PSB “interrompa a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo”.
Golpista e aventureiro, o Clube Militar nem se importa com o futuro do Brasil num almejado governo Marina Silva. O texto afirma: “Que tipo de mudança, isso já é outro problema... Uma excelente candidata não será, necessariamente, uma excelente presidente”. Ele também qualifica a candidata como uma “figura messiânica”, que prega uma “nova política misteriosa”. Assinado pelo general Clovis Bandeira, editor de opinião da entidade fascistóide, o artigo insiste que o objetivo é derrotar “a corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo... Como está não pode continuar. Há expectativa de que novos rumos e novos governantes tragam melhores dias e maior esperança para os eleitores desiludidos”.
Marina Silva ainda não se pronunciou sobre o empolgado apoio. Curiosamente, porém, ela já havia dado uma sinalização positiva aos saudosos da ditadura. Segundo uma notinha publicada na Folha, a presidenciável promoveu um novo recuo nas suas posições. “Mais uma para a lista dos vaivéns de Marina. A candidata, que agora se diz contra a revisão da Lei da Anistia, pensava o contrário antes de disputar a Presidência. Ela defendia a punição de militares acusados de torturar na ditadura... Em 2008, Marina escreveu em artigo na Folha: ‘A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência histórica. Não lhe cabe o manto da Lei da Anistia’. Ontem, em sabatina no portal G1, declarou que é contra rever a lei”.
Os golpistas do Clube Militar devem ter adorado o novo recuo – que já esta virando rotina! Marina Silva realmente é “um fio de esperança” para os “milicos de pijama”!
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Os milicos apoiam Marina. Oba!!
ResponderExcluirwww.platodocerrado.blogspot.com.br
O JOGO VAI SER SUJO PARA ELEGER A "SANTA"
ResponderExcluirFrancisccini, deputado e delegado da PF, tucano, manda na PF do Paraná. Sabe-se que pelo menos 90 politicos de todos os partidos constam de uma lista do delator, de forma que é muito estranho que sejam apontados apenas uns 50 deles,...muito estranha esta lista que tem muitos senadores e poucos deputados federais,,cadê os outros...cadê o nome do próprio Francisccini? Sabia mais sobre essa picaretagem do conluio opsição - pig
http://jornalggn.com.br/noticia/francisquini-escondeu-um-dos-suspeitos-da-lava-jato
Francischini escondeu um dos suspeitos da Lava Jato QUA, 28/05/2014 - 12:56ATUALIZADO EM 28/05/2014 - 16:43
Jornal GGN - Considerado um dos canais de vazamento da Operação Lava Jato da Polícia Federal - que investiga a atuação do doleiro Alberto Youssef -, o ex-delegado e deputado federal Fernando Francischini, do partido Solidariedade (ex-PSDB), deixou de divulgar um dos nomes que surgiram nos grampos da polícia: ele próprio.
Seu nome foi diretamente envolvido nas negociações entre Yousseff e o deputado Luiz Argolo, também do Solidariedade.
Lá pelas tantas, Argolo diz a Yousseff que está fechando um acordo "que acho que vai dar certo". "Francischini fica na liderança fazendo o papel combinado com a gente e eu farei como primeiro vice-líder o encaminhamento em prol do governo e do Palácio. Já falou comigo."
A conversa se refere a um suposto acordo entre Argolo e a empreiteira OAS, representada pelo diretor Mateus Coutinho. Por ele, Argolo prestaria apoio ao Palácio e deixaria Francischini trabalhando na ponta contrária, de interesse da OAS.
Yousseff gostou do combinado:
- Ótimo, esse é o jogo. Depois colocamos Francisquini no bolso. Um de cada vez!
E elogia a esperteza de Argolo:
- Você é fodinha!
Depois, Argolo pergunta a Yousseff se deve aceitar a Comissão de Orçamento ou a vice-liderança do partido. Yousseff recomenda a vice-liderança, porque assim vai estar com o governo e terá mais controle sobre Francischini.
Provavelmente a estratégia de Francisquini, ao comandar o vazamento seletivo do inquérito Lava Jatos, foi ganhar imunidade dos jornais. De fato, vazaram até conversas entre o deputado André Vargas e Yousseff usando o nome do ex-Ministro da Saúde Alexandre Padilha em acordos totalmente improváveis.
Mas o acerto de Yousseff e Argolo, bastante provável - dado o fato de Francischini integrar o Partido de Argolo - permaneceu blindado.