Por José Garcia Lima, no blog de Bepe Damasco:
O programa da “dona” Osmarina, e suas declarações – verdade que nem sempre muito claras – mais recentes vão deixando claro que o pré-sal – e, em conseqüência, a Petrobrás – e outras áreas nas quais o Estado tem presença determinante para os rumos da política social – Banco do Brasil e Caixa Econômica, na área financeira; SERPRO e DATAPREV no setor de tecnologia da informação, por exemplo – serão alvo de esvaziamento no seu governo, privilegiando a presença e participação da iniciativa privada – viva o tal do mercado!
Nos últimos anos, resultado de sucessivos concursos públicos, as instituições públicas passaram a ser cada vez mais ocupadas por funcionários oriundos de parcelas mais bem aquinhoadas da sociedade – preponderantemente de classe média –, decorrente do fato de terem melhor preparação para os concursos e de que seus papais falam muito mal da presença do Estado na economia, mas adoram que o país passe ao largo das crises da economia no mundo e que seus rebentos sejam aprovados nos concursos e possam trabalhar em instituições públicas.
Não surpreende, então, que, por contraditório que seja, visto que se trata dos próprios empregos – lembremos que é cada vez maior a parcela dos jovens que não tem memória de desemprego e inflação, o que os torna plenamente permeáveis aos discursos falsos e de ocasião –, que haja adesão, entre esses, às teses de esvaziamento do Estado, como apregoa em uníssono a oposição na disputa das eleições.
Mas o que surpreende, muito, é ver numerosos dirigentes sindicais intimidados diante de suas bases e a inexistência do necessário enfrentamento às teses de esvaziamento das organizações estatais. Ou estariam, estes também, convencidos de que as receitas liberais que recomendam o Estado mínimo têm outro propósito que não a acumulação do capital?
Daí, senhoras e senhores dirigentes sindicais que nisso se incluem, especialmente aqueles dos setores de produção mais ligados ao estado, o que inclui os beneficiados diretamente por políticas públicas como as que fizeram renascer a indústria naval brasileira, por exemplo, que tal largarem por uns dias as coisas do cotidiano e se dedicarem, um pouco, à disputa eleitoral?
O mesmo lembrete às senhoras e aos senhores, militantes em geral, que comungam dos mesmos interesses e preocupações.
Ou alguém acha que as parciais vitórias eleitorais desde 2002 resultaram de graça e concessão dos deuses?
À luta, companheiros e companheiras!
Nos últimos anos, resultado de sucessivos concursos públicos, as instituições públicas passaram a ser cada vez mais ocupadas por funcionários oriundos de parcelas mais bem aquinhoadas da sociedade – preponderantemente de classe média –, decorrente do fato de terem melhor preparação para os concursos e de que seus papais falam muito mal da presença do Estado na economia, mas adoram que o país passe ao largo das crises da economia no mundo e que seus rebentos sejam aprovados nos concursos e possam trabalhar em instituições públicas.
Não surpreende, então, que, por contraditório que seja, visto que se trata dos próprios empregos – lembremos que é cada vez maior a parcela dos jovens que não tem memória de desemprego e inflação, o que os torna plenamente permeáveis aos discursos falsos e de ocasião –, que haja adesão, entre esses, às teses de esvaziamento do Estado, como apregoa em uníssono a oposição na disputa das eleições.
Mas o que surpreende, muito, é ver numerosos dirigentes sindicais intimidados diante de suas bases e a inexistência do necessário enfrentamento às teses de esvaziamento das organizações estatais. Ou estariam, estes também, convencidos de que as receitas liberais que recomendam o Estado mínimo têm outro propósito que não a acumulação do capital?
Daí, senhoras e senhores dirigentes sindicais que nisso se incluem, especialmente aqueles dos setores de produção mais ligados ao estado, o que inclui os beneficiados diretamente por políticas públicas como as que fizeram renascer a indústria naval brasileira, por exemplo, que tal largarem por uns dias as coisas do cotidiano e se dedicarem, um pouco, à disputa eleitoral?
O mesmo lembrete às senhoras e aos senhores, militantes em geral, que comungam dos mesmos interesses e preocupações.
Ou alguém acha que as parciais vitórias eleitorais desde 2002 resultaram de graça e concessão dos deuses?
À luta, companheiros e companheiras!
Vamos todos participar, conversar, com vizinhos, parentes e colegas de trabalho!! Sem stress, com argumentos!
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