Por Altamiro Borges
Diante do fiasco da manobra teatral de vitimização, Marina Silva recolheu as lágrimas e decidiu partir para a porrada. A chorona virou valentona! Nos últimos dias da disputa eleitoral, a candidata-carona do PSB distribui xingamentos e acusações levianas. Dilma é “mentirosa” e “corrupta”; ninguém presta e a ex-verde é a única pura, expressão da “nova política”. A tática do desespero visa estancar a sangria de votos da ex-senadora, que teme agora ser superada pelo cambaleante tucano e ficar de fora do segundo turno das eleições presidenciais – se ele ocorrer. No programa de TV desta quinta-feira (2), o último do horário eleitoral, Marina Silva radicalizou o seu discurso.
O tom agressivo surpreendeu até o colunista Fernando Rodrigues, da Folha, para quem a candidata usou o programa “para transmitir uma de suas falas mais duras contra a presidente Dilma Rousseff. Marina Silva acusa a petista de ser mentirosa ao dizer que não sabia da corrupção na Petrobras e diz que Dilma é inexperiente porque ‘não foi nem vereadora’. Esse tom foi adotado na campanha do PSB nos últimos dias. Na TV, é o programa de ataque frontal mais direto em toda a propaganda eletrônica marinista”. Mas a mudança radical de postura, de vítima para agressora, pode não surtir os resultados desejados. Confirmaria a ideia de que Marina Silva é volátil, frágil, uma “metamorfose ambulante”.
Além disso, a nova tática pode indicar o apoio enrustido ao tucano Aécio Neves, caso ele a ultrapasse e chegue ao segundo turno. A mesma Folha tucana festeja esta possibilidade. “Diante da queda nos índices de intenção de voto que vem sendo registrada nas últimas pesquisas, Marina Silva decidiu antecipar a estratégia mais agressiva que pretendia adotar só no segundo turno. Aliados da candidata do PSB afirmaram à Folha que, no cenário atual, ‘não restou alternativa’... Segundo eles, a principal preocupação nesta reta final será tentar evitar a vitória de Dilma já no primeiro turno. ‘Queremos tirar votos de Dilma, e não de Aécio, para garantir que haja segundo turno’, afirmou um dos coordenadores da campanha”.
A decisão de concentrar o ataque em Dilma Rousseff, aliviando a barra de Aécio Neves – que tem espalhado muito veneno contra a ex-verde –, tem suas razões. Pesquisas internas apontam que uma parte dos votos perdidos por Marina Silva, na sua atual fase de derretimento, está indo para a atual presidenta, o que aumentaria a possibilidade da sua vitória já no primeiro turno. Por outro lado, a candidata-carona do PSB ainda sonha com o apoio dos tucanos no caso da sua passagem para o segundo turno. Neste sentido, todo o esforço é para não queimar pontes e manter o diálogo, nos bastidores, com os caciques do PSDB – principalmente com o ex-presidente FHC. Haja “nova política”!
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Diante do fiasco da manobra teatral de vitimização, Marina Silva recolheu as lágrimas e decidiu partir para a porrada. A chorona virou valentona! Nos últimos dias da disputa eleitoral, a candidata-carona do PSB distribui xingamentos e acusações levianas. Dilma é “mentirosa” e “corrupta”; ninguém presta e a ex-verde é a única pura, expressão da “nova política”. A tática do desespero visa estancar a sangria de votos da ex-senadora, que teme agora ser superada pelo cambaleante tucano e ficar de fora do segundo turno das eleições presidenciais – se ele ocorrer. No programa de TV desta quinta-feira (2), o último do horário eleitoral, Marina Silva radicalizou o seu discurso.
O tom agressivo surpreendeu até o colunista Fernando Rodrigues, da Folha, para quem a candidata usou o programa “para transmitir uma de suas falas mais duras contra a presidente Dilma Rousseff. Marina Silva acusa a petista de ser mentirosa ao dizer que não sabia da corrupção na Petrobras e diz que Dilma é inexperiente porque ‘não foi nem vereadora’. Esse tom foi adotado na campanha do PSB nos últimos dias. Na TV, é o programa de ataque frontal mais direto em toda a propaganda eletrônica marinista”. Mas a mudança radical de postura, de vítima para agressora, pode não surtir os resultados desejados. Confirmaria a ideia de que Marina Silva é volátil, frágil, uma “metamorfose ambulante”.
Além disso, a nova tática pode indicar o apoio enrustido ao tucano Aécio Neves, caso ele a ultrapasse e chegue ao segundo turno. A mesma Folha tucana festeja esta possibilidade. “Diante da queda nos índices de intenção de voto que vem sendo registrada nas últimas pesquisas, Marina Silva decidiu antecipar a estratégia mais agressiva que pretendia adotar só no segundo turno. Aliados da candidata do PSB afirmaram à Folha que, no cenário atual, ‘não restou alternativa’... Segundo eles, a principal preocupação nesta reta final será tentar evitar a vitória de Dilma já no primeiro turno. ‘Queremos tirar votos de Dilma, e não de Aécio, para garantir que haja segundo turno’, afirmou um dos coordenadores da campanha”.
A decisão de concentrar o ataque em Dilma Rousseff, aliviando a barra de Aécio Neves – que tem espalhado muito veneno contra a ex-verde –, tem suas razões. Pesquisas internas apontam que uma parte dos votos perdidos por Marina Silva, na sua atual fase de derretimento, está indo para a atual presidenta, o que aumentaria a possibilidade da sua vitória já no primeiro turno. Por outro lado, a candidata-carona do PSB ainda sonha com o apoio dos tucanos no caso da sua passagem para o segundo turno. Neste sentido, todo o esforço é para não queimar pontes e manter o diálogo, nos bastidores, com os caciques do PSDB – principalmente com o ex-presidente FHC. Haja “nova política”!
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Ela acha que era a versão 2.0 da Meryl Streep
ResponderExcluirQuando vi pensei ela esta fazendo o que, pensa o que, não vai colar, já derreteu tudo o que tinha, tenho até duvidas se realmente chegou a ter 39 nas pesquisas.
ResponderExcluirNão era ela q dizia q não aderia ao vale tudo eleitoral?
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