Por Bepe Damasco, em seu blog:
Até quando a mídia brasileira vai se sentir acima do bem e do mal e agir à margem das leis brasileiras ? Neste caso da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Youssef foram ultrapassados todos os limites de decência. Só no Brasil processos que correm sob segredo de justiça são gravados e filmados pela maior emissora de TV do país com o escancarado objetivo de interferir no processo eleitoral.
E o pior é essa ação criminosa não é confrontada com a contundência necessária. Vale lembrar que o corrupto confesso Paulo Roberto Costa, em respeito ao sigilo legal, se manteve calado durante seu depoimento à CPI mista do Congresso Nacional sobre a Petrobras.
Além disso, a justiça negou o acesso ao conteúdo da delação solicitado pela presidenta Dilma, pelo presidente da CPI, pela presidenta da Petrobras, Graça Foster, e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Contudo, a Rede Globo, apelando sabe-se lá para que artifícios, obteve a gravação num estalar de dedos.
Quem é o responsável ou quem sãos os responsáveis pelo vazamento ? O juiz do caso será punido pelo Conselho Nacional de Justiça ? Por acaso algum integrante do Ministério Público será chamado às falas pelo procurador-geral ou pelo conselho do órgão ? O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, não será demitido ? Nenhum agente, delegado ou diretor da Polícia Federal será investigado pelo vazamento? Na minha opinião, nada vai acontecer. A julgar pelo conhecido conluio contra o PT formado por parte expressiva do MP, da PF e do monopólio da mídia, o que se pode esperar até o fim das eleições são mais golpes ainda mais baixos e ilegais. Um vale tudo à revelia da lei para tentar impedir a reeleição da presidenta Dilma.
E, como sempre, a resposta do PT a mais esse ataque contra sua reputação deixou a desejar. A nota oficial do partido não põe o dedo na ferida, pois não menciona o que há de mais grave nesse episódio : o acesso ilegal da Rede Globo às gravações. O texto do partido, embora tenha o mérito de repudiar as acusações e classificá-las como caluniosas incorre no velho pecado petista do excesso de moderação. Também o presidente Lula, ao se dizer de "saco cheio" diante da sucessão de baixarias contra o PT em todas as eleições, podia ter ido mais longe questionando a armação criminosa da mídia para expor, no melhor estilo BBB, as entranhas de um processo protegido pelo sigilo judicial.
A campanha da presidenta Dilma não pode desperdiçar o trunfo da propaganda eleitoral gratuita na televisão. Na prática, o único período em que o monopólio da comunicação é quebrado no Brasil. É preciso levar para TV, tanto no programa como nas inserções, um conteúdo didático e demolidor sobre o papel dos meios de comunicação no Brasil. Mas é necessário dar o nome correto que as coisas têm. Nada de sujeito oculto ou indeterminado. O eleitor brasileiro tem o direito de saber que Globo, Folha, Estadão e Veja são, na realidade, o maior partido de oposição do Brasil, que não hesita em afrontar a lei para impedir a continuidade do projeto democrático-popular em curso no país há 12 anos.
Historicamente os barões da mídia sempre se bateram contra as causas democráticas e os interesses do povo brasileiro. Foi assim na cassação do Partido Comunista Brasileiro, no suicídio de Vargas, na tentativa de impedir a posse de Jango, no golpe militar de 1964 e no boicote à campanha das Diretas Já. Hoje, a atuação política sem um mínimo de escrúpulo da mídia me traz à lembrança lideranças da coragem de um Hugo Chávez ou de um Leonel Brizola, os quais ousaram combater a ditadura da palavra e da imagem de peito aberto. São passagens antológicas o direito de resposta de Brizola que um envergonhado Cid Moreira foi obrigado a ler no Jornal Nacional e o ato no plenário da Alerj, ao qual tive a honra de comparecer, em que Chávez da tribuna expôs uma das tantas edições mentirosas e fraudulentas do jornal dos Marinho. Inesquecível.
Até quando a mídia brasileira vai se sentir acima do bem e do mal e agir à margem das leis brasileiras ? Neste caso da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Youssef foram ultrapassados todos os limites de decência. Só no Brasil processos que correm sob segredo de justiça são gravados e filmados pela maior emissora de TV do país com o escancarado objetivo de interferir no processo eleitoral.
E o pior é essa ação criminosa não é confrontada com a contundência necessária. Vale lembrar que o corrupto confesso Paulo Roberto Costa, em respeito ao sigilo legal, se manteve calado durante seu depoimento à CPI mista do Congresso Nacional sobre a Petrobras.
Além disso, a justiça negou o acesso ao conteúdo da delação solicitado pela presidenta Dilma, pelo presidente da CPI, pela presidenta da Petrobras, Graça Foster, e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Contudo, a Rede Globo, apelando sabe-se lá para que artifícios, obteve a gravação num estalar de dedos.
Quem é o responsável ou quem sãos os responsáveis pelo vazamento ? O juiz do caso será punido pelo Conselho Nacional de Justiça ? Por acaso algum integrante do Ministério Público será chamado às falas pelo procurador-geral ou pelo conselho do órgão ? O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, não será demitido ? Nenhum agente, delegado ou diretor da Polícia Federal será investigado pelo vazamento? Na minha opinião, nada vai acontecer. A julgar pelo conhecido conluio contra o PT formado por parte expressiva do MP, da PF e do monopólio da mídia, o que se pode esperar até o fim das eleições são mais golpes ainda mais baixos e ilegais. Um vale tudo à revelia da lei para tentar impedir a reeleição da presidenta Dilma.
E, como sempre, a resposta do PT a mais esse ataque contra sua reputação deixou a desejar. A nota oficial do partido não põe o dedo na ferida, pois não menciona o que há de mais grave nesse episódio : o acesso ilegal da Rede Globo às gravações. O texto do partido, embora tenha o mérito de repudiar as acusações e classificá-las como caluniosas incorre no velho pecado petista do excesso de moderação. Também o presidente Lula, ao se dizer de "saco cheio" diante da sucessão de baixarias contra o PT em todas as eleições, podia ter ido mais longe questionando a armação criminosa da mídia para expor, no melhor estilo BBB, as entranhas de um processo protegido pelo sigilo judicial.
A campanha da presidenta Dilma não pode desperdiçar o trunfo da propaganda eleitoral gratuita na televisão. Na prática, o único período em que o monopólio da comunicação é quebrado no Brasil. É preciso levar para TV, tanto no programa como nas inserções, um conteúdo didático e demolidor sobre o papel dos meios de comunicação no Brasil. Mas é necessário dar o nome correto que as coisas têm. Nada de sujeito oculto ou indeterminado. O eleitor brasileiro tem o direito de saber que Globo, Folha, Estadão e Veja são, na realidade, o maior partido de oposição do Brasil, que não hesita em afrontar a lei para impedir a continuidade do projeto democrático-popular em curso no país há 12 anos.
Historicamente os barões da mídia sempre se bateram contra as causas democráticas e os interesses do povo brasileiro. Foi assim na cassação do Partido Comunista Brasileiro, no suicídio de Vargas, na tentativa de impedir a posse de Jango, no golpe militar de 1964 e no boicote à campanha das Diretas Já. Hoje, a atuação política sem um mínimo de escrúpulo da mídia me traz à lembrança lideranças da coragem de um Hugo Chávez ou de um Leonel Brizola, os quais ousaram combater a ditadura da palavra e da imagem de peito aberto. São passagens antológicas o direito de resposta de Brizola que um envergonhado Cid Moreira foi obrigado a ler no Jornal Nacional e o ato no plenário da Alerj, ao qual tive a honra de comparecer, em que Chávez da tribuna expôs uma das tantas edições mentirosas e fraudulentas do jornal dos Marinho. Inesquecível.
Muito apropriado esse post.O lamentável disso tudo que podem ter sido apenas 12 anos de governos progressistas em mais de 500 anos de historia,interrompidos pela incompetência absurda de dominar sua propia maquina estatal,de aumentar sua bancada,de substituir seus propios parlamentares imprestáveis,de ter "terceirizado"um governo permitindo um Ministro da Justiça alienígena,absurdo isso.Senhor LULA:o senhor não tinha o direito de zelar tão mal pelo patrimônio que lhe confiamos!!!
ResponderExcluirUAI E VC NAO QUER QUE A VERDADE APARECÇA?
ResponderExcluirQUEM NAO DEVE NAO TEME...
Com todas essas corvadias e golpes baixos, Dilma continuara a frente da presidencia, no Nordeste 90% 13
ResponderExcluirBoa noite Altamiro.
ResponderExcluirEu não sei, mas tudo isso que está acontecendo nesta eleição me lembra muito o que aconteceu em 1989.
Estou com um pressentimento que teremos um novo Fernando Collor de Melo no Palácio do Planalto no dia 1 de janeiro de 2015.
O PT é muito inoperante, deixou as coisas irem longe demais. A mídia tomou conta de vez.