Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Quando saíram os resultados do primeiro turno, escrevi que os tucanos tinham motivos para ir às ruas festejar enquanto os petistas deveriam entender melhor o que aconteceu.
Agora, com o Datafolha que acaba de sair, a situação é mais ou menos inversa, a nove dias da eleição.
O empate técnico entre Dilma e Aécio – 51% a 49% para ele – é brutalmente frustrante para a oposição.
Este sentimento fica exposto num tuíte postado por um antipetista entusiasmado, Ricardo Noblat.
“Desfavorável para Aécio a pesquisa Datafolha. Ele não saiu do lugar depois de uma semana de notícias só positivas para ele e negativas para Dilma”, disse Noblat.
Sim, na semana passada o Datafolha trouxera exatamente aqueles números. Só que, de lá para cá, houve fatos como a adesão de Marina e Renata Campos a Aécio, para não falar do bombardeio da mídia no caso Petrobras.
(Isso chama a atenção: Marina, aparentemente, teve impacto ZERO com seu apoio. Provavelmente, seus eleitores mais à esquerda optaram por não segui-la.)
Uma leitura mais minuciosa da pesquisa piora ainda mais o quadro para Aécio.
A aprovação de Dilma, que batera em 32% em julho passado, chegou agora a 40%. No mesmo período, a rejeição baixou de 29% para 21%.
Aécio parece no caminho contrário. Sua rejeição, por exemplo, subiu de 34% para 38%.
A pesquisa não capta o debate de ontem, no qual, fora do antipetismo convicto, pouca gente atribuiu vitória a Aécio, acossado pela exposição de escândalos de corrupção que vão da compra de votos para a reeleição de FHC ao aeroporto de Cláudio.
A decepção com os resultados da pesquisa fora captada pela manhã pela Bolsa de Valores, que caiu 3,24%.
Virou já um dos fatos pitorescos das eleições de 2014: você sabe de dia, pela Bolsa, se as pesquisas que serão divulgadas à noite trarão boas ou más notícias para Dilma.
Nove dias são uma eternidade, numa campanha tão acirrada como esta. Como dizem os locutores de futebol, tudo pode acontecer.
Mas que os ventos, neste momento, sopram vigorosamente a favor de Dilma, isto é indiscutível.
O momento de Aécio, como aconteceu com Marina algumas semanas atrás, dá sinais de estar perto do fim – se é que já não acabou.
Agora, com o Datafolha que acaba de sair, a situação é mais ou menos inversa, a nove dias da eleição.
O empate técnico entre Dilma e Aécio – 51% a 49% para ele – é brutalmente frustrante para a oposição.
Este sentimento fica exposto num tuíte postado por um antipetista entusiasmado, Ricardo Noblat.
“Desfavorável para Aécio a pesquisa Datafolha. Ele não saiu do lugar depois de uma semana de notícias só positivas para ele e negativas para Dilma”, disse Noblat.
Sim, na semana passada o Datafolha trouxera exatamente aqueles números. Só que, de lá para cá, houve fatos como a adesão de Marina e Renata Campos a Aécio, para não falar do bombardeio da mídia no caso Petrobras.
(Isso chama a atenção: Marina, aparentemente, teve impacto ZERO com seu apoio. Provavelmente, seus eleitores mais à esquerda optaram por não segui-la.)
Uma leitura mais minuciosa da pesquisa piora ainda mais o quadro para Aécio.
A aprovação de Dilma, que batera em 32% em julho passado, chegou agora a 40%. No mesmo período, a rejeição baixou de 29% para 21%.
Aécio parece no caminho contrário. Sua rejeição, por exemplo, subiu de 34% para 38%.
A pesquisa não capta o debate de ontem, no qual, fora do antipetismo convicto, pouca gente atribuiu vitória a Aécio, acossado pela exposição de escândalos de corrupção que vão da compra de votos para a reeleição de FHC ao aeroporto de Cláudio.
A decepção com os resultados da pesquisa fora captada pela manhã pela Bolsa de Valores, que caiu 3,24%.
Virou já um dos fatos pitorescos das eleições de 2014: você sabe de dia, pela Bolsa, se as pesquisas que serão divulgadas à noite trarão boas ou más notícias para Dilma.
Nove dias são uma eternidade, numa campanha tão acirrada como esta. Como dizem os locutores de futebol, tudo pode acontecer.
Mas que os ventos, neste momento, sopram vigorosamente a favor de Dilma, isto é indiscutível.
O momento de Aécio, como aconteceu com Marina algumas semanas atrás, dá sinais de estar perto do fim – se é que já não acabou.
Concordo com o pensamento acima e acrescento o fato da falta d´agua em SP após a eleição
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