Por Altamiro Borges
Marina Silva, que tanto posou de vítima, agora é que vai chorar de verdade. Ela simplesmente foi descartada pela mídia tucana. Os jornalões e os telejornais não param de falar na “surpreendente arrancada” de Aécio Neves, que teria atropelado a ex-verde segundo as sinistras pesquisas divulgadas nos dois últimos dias. Datafolha e Ibope – os dois institutos preferidos dos barões da mídia – já dão como inevitável que haverá segundo turno e que o tucano enfrentará Dilma Rousseff. Marina Silva é tratada como carta fora do baralho. Como na eleição de 2010, ela apenas cumprirá o papel de coadjuvante para garantir a presença do PSDB em mais uma disputa sucessória. Haja chororô!
O esforço dos institutos – também batizados de Globope e Datafolha – e da mídia hegemônica é espantoso. Usando e abusando da tal “margem de erro”, eles garantem que a badalada “reviravolta” não teve nenhum impacto sobre a candidatura de Dilma Rousseff. Ela não subiu e nem caiu um pontinho sequer. Segundo o Datafolha, a presidenta está empacada nos 40% das intenções de voto a quatro pesquisas. Algo incrível, quase sobrenatural! Nenhum voto de Marina Silva, que estaria derretendo, foi para Dilma Rousseff. Aécio Neves, o cambaleante tucano, seria o único beneficiado pelo fim melancólico da candidata-carona do PSB. E haja choro de um lado, e vibração do outro!
A mídia tucana, superexcitada e aloprada, também tenta vender a ideia de que o segundo turno é uma nova eleição. Aécio Neves, que obtém o pior desempenho eleitoral da história do PSDB, ingressaria na disputa em igualdade de condições com Dilma Rousseff. Pura fantasia para salvar o cambaleante tucano. Todos os pleitos desde o processo de redemocratização do país comprovam que esta tese é falsa. Quem larga com folgada dianteira no primeiro turno sempre vence o segundo turno. O jornalista Fernando Rodrigues, que acompanha há anos estes processos e que não tem nada de neutro, escreveu recentemente na Folha:
“Os políticos costumam dizer que 2º turno é outra eleição. Trata-se de afirmação meramente retórica. O 2º turno é a mesma eleição. Aliás, uma eleição prestes a acabar. São apenas 21 dias de campanha entre o 1º e o 2º turnos. A história de que os tempos de TV são iguais (dez minutos para cada candidato) também é quase irrelevante, por duas razões principais. Primeiro, porque a propaganda só dura cerca de 15 dias. A outra razão é que nesta fase da campanha a maioria dos eleitores já está mais decidida a respeito do voto e o espaço para mudança é mínimo”. Mas a mídia tucana esquece até o que publica. Tudo para alavancar o filhote tucano. Pobre Marina Silva! Ela foi descartada de vez.
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Marina Silva, que tanto posou de vítima, agora é que vai chorar de verdade. Ela simplesmente foi descartada pela mídia tucana. Os jornalões e os telejornais não param de falar na “surpreendente arrancada” de Aécio Neves, que teria atropelado a ex-verde segundo as sinistras pesquisas divulgadas nos dois últimos dias. Datafolha e Ibope – os dois institutos preferidos dos barões da mídia – já dão como inevitável que haverá segundo turno e que o tucano enfrentará Dilma Rousseff. Marina Silva é tratada como carta fora do baralho. Como na eleição de 2010, ela apenas cumprirá o papel de coadjuvante para garantir a presença do PSDB em mais uma disputa sucessória. Haja chororô!
O esforço dos institutos – também batizados de Globope e Datafolha – e da mídia hegemônica é espantoso. Usando e abusando da tal “margem de erro”, eles garantem que a badalada “reviravolta” não teve nenhum impacto sobre a candidatura de Dilma Rousseff. Ela não subiu e nem caiu um pontinho sequer. Segundo o Datafolha, a presidenta está empacada nos 40% das intenções de voto a quatro pesquisas. Algo incrível, quase sobrenatural! Nenhum voto de Marina Silva, que estaria derretendo, foi para Dilma Rousseff. Aécio Neves, o cambaleante tucano, seria o único beneficiado pelo fim melancólico da candidata-carona do PSB. E haja choro de um lado, e vibração do outro!
A mídia tucana, superexcitada e aloprada, também tenta vender a ideia de que o segundo turno é uma nova eleição. Aécio Neves, que obtém o pior desempenho eleitoral da história do PSDB, ingressaria na disputa em igualdade de condições com Dilma Rousseff. Pura fantasia para salvar o cambaleante tucano. Todos os pleitos desde o processo de redemocratização do país comprovam que esta tese é falsa. Quem larga com folgada dianteira no primeiro turno sempre vence o segundo turno. O jornalista Fernando Rodrigues, que acompanha há anos estes processos e que não tem nada de neutro, escreveu recentemente na Folha:
“Os políticos costumam dizer que 2º turno é outra eleição. Trata-se de afirmação meramente retórica. O 2º turno é a mesma eleição. Aliás, uma eleição prestes a acabar. São apenas 21 dias de campanha entre o 1º e o 2º turnos. A história de que os tempos de TV são iguais (dez minutos para cada candidato) também é quase irrelevante, por duas razões principais. Primeiro, porque a propaganda só dura cerca de 15 dias. A outra razão é que nesta fase da campanha a maioria dos eleitores já está mais decidida a respeito do voto e o espaço para mudança é mínimo”. Mas a mídia tucana esquece até o que publica. Tudo para alavancar o filhote tucano. Pobre Marina Silva! Ela foi descartada de vez.
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Miro, no segundo turno pela Vox,
ResponderExcluirDilma 46 e Aecio 41, diferença de apenas 5 pontos. Na pesquisa anterior da Vox, Dilma tinha 48 e Aecio 38, diferença de 10 pontos. Como se explica que em poucos dias a diferença entre os dois tenha caido para 5 pontos.Outra coisa Dilma só sobe de 41 para 46, apenas 5 pontos no segundo turno, enquanto Aecio vai de 23 para 41, isto é, sobe 18 pontos.
pois é. tem algo muito podre nesse reino da Dinamarca!
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