Por Bepe Damasco, em seu blog:
As pesquisas do Datafolha e do Ibope divulgadas na noite desta quarta-feira (15), além de uma disputa acirradíssima entre Dilma e Aécio (empate, mas com ligeira vantagem numérica para o tucano), revelam outros dados animadores para a campanha da presidenta e preocupantes para o senador do PSDB. A rejeição a Aécio subiu quatro pontos e a de Dilma caiu um. Agora, é de somente quatro pontos a diferença entre os índices de rejeição dos candidatos. Outro detalhe muito importante nesta reta final de campanha: cresceram a aprovação pessoal da presidenta e de seu governo.
Aí cabe a pergunta: então, por que os dois institutos ainda insistem em manter Aécio à frente. A única explicação plausível é o tal malabarismo na margem de erro, macete utilizado para manter na liderança candidatos da sua preferência. De toda maneira, os números de ontem anunciam uma virada nos próximos levantamentos, mesmo contra a vontade de Carlos Augusto Montenegro e da família Frias. Claro que também não está descartada a possibilidade de os institutos brigarem com a realidade até o dia 26, afinal são partes integrantes e muito ativas do vale tudo para tentar apear o PT do poder. Neste caso, porém, terão de arcar com mais uma desmoralização pública.
O fato é que a campanha da presidenta reagiu depois do massacre midiático sofrido com o vazamento criminoso do depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. A boa performance de Dilma no debate da Bandeirantes, reconhecido até por colunistas antipetistas do PIG, atiçou a militância do PT e aliados em todo o Brasil.
No Rio de Janeiro, por exemplo, tanto o número de ativistas nas ruas como as atividades de campanha aumentaram a olhos vistos. Contudo, é lamentável que a campanha caminhe para o fim sem que os programas eleitorais de Dilma no rádio e na TV enfrentem o inimigo principal de peito aberto. Confesso que já perdi as esperanças de ver o PT denunciar o monopólio da mídia, dando nomes aos bois e partindo para o confronto. Se essa tática fosse adotada deste o início da campanha, duvido que Dilma neste momento não liderasse com folga a disputa.
Cabe registrar outra constatação relevante: da primeira pesquisa do segundo turno para cá, Aécio não foi capaz de subir um ponto sequer. E teve tudo a seu favor : o massacre midiático criminoso e a adesão de Marina, da maior parte do PSB, da família Campos e de alguns candidatos nanicos à sua campanha. Tudo isso reverberado de forma estrondosa pela mídia velhaca. Mas nada. Permaneceu estacionado.
Para que isso ocorresse, tiveram papel decisivo as denúncias da campanha do PT sobre o passado e o presente de Aécio, tanto no que diz respeito aos seus posicionamentos políticos e administrativos, na condição de parlamentar e governador de Minas, como em relação aos aspectos éticos, mostrando que ele não tem autoridade para dar lição de moral em ninguém. Restou ao candidato do retrocesso e aos seus militantes de aluguel nas redes sociais o velho discurso udenista do moralismo seletivo. E só.
As pesquisas do Datafolha e do Ibope divulgadas na noite desta quarta-feira (15), além de uma disputa acirradíssima entre Dilma e Aécio (empate, mas com ligeira vantagem numérica para o tucano), revelam outros dados animadores para a campanha da presidenta e preocupantes para o senador do PSDB. A rejeição a Aécio subiu quatro pontos e a de Dilma caiu um. Agora, é de somente quatro pontos a diferença entre os índices de rejeição dos candidatos. Outro detalhe muito importante nesta reta final de campanha: cresceram a aprovação pessoal da presidenta e de seu governo.
Aí cabe a pergunta: então, por que os dois institutos ainda insistem em manter Aécio à frente. A única explicação plausível é o tal malabarismo na margem de erro, macete utilizado para manter na liderança candidatos da sua preferência. De toda maneira, os números de ontem anunciam uma virada nos próximos levantamentos, mesmo contra a vontade de Carlos Augusto Montenegro e da família Frias. Claro que também não está descartada a possibilidade de os institutos brigarem com a realidade até o dia 26, afinal são partes integrantes e muito ativas do vale tudo para tentar apear o PT do poder. Neste caso, porém, terão de arcar com mais uma desmoralização pública.
O fato é que a campanha da presidenta reagiu depois do massacre midiático sofrido com o vazamento criminoso do depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. A boa performance de Dilma no debate da Bandeirantes, reconhecido até por colunistas antipetistas do PIG, atiçou a militância do PT e aliados em todo o Brasil.
No Rio de Janeiro, por exemplo, tanto o número de ativistas nas ruas como as atividades de campanha aumentaram a olhos vistos. Contudo, é lamentável que a campanha caminhe para o fim sem que os programas eleitorais de Dilma no rádio e na TV enfrentem o inimigo principal de peito aberto. Confesso que já perdi as esperanças de ver o PT denunciar o monopólio da mídia, dando nomes aos bois e partindo para o confronto. Se essa tática fosse adotada deste o início da campanha, duvido que Dilma neste momento não liderasse com folga a disputa.
Cabe registrar outra constatação relevante: da primeira pesquisa do segundo turno para cá, Aécio não foi capaz de subir um ponto sequer. E teve tudo a seu favor : o massacre midiático criminoso e a adesão de Marina, da maior parte do PSB, da família Campos e de alguns candidatos nanicos à sua campanha. Tudo isso reverberado de forma estrondosa pela mídia velhaca. Mas nada. Permaneceu estacionado.
Para que isso ocorresse, tiveram papel decisivo as denúncias da campanha do PT sobre o passado e o presente de Aécio, tanto no que diz respeito aos seus posicionamentos políticos e administrativos, na condição de parlamentar e governador de Minas, como em relação aos aspectos éticos, mostrando que ele não tem autoridade para dar lição de moral em ninguém. Restou ao candidato do retrocesso e aos seus militantes de aluguel nas redes sociais o velho discurso udenista do moralismo seletivo. E só.
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