Por Altamiro Borges
Oposicionista hidrófobo, Roberto Freire nem esperou o enterro de Marina Silva para já declarar seu apoio a Aécio Neves. Mais do que nunca, ele agora depende dos tucanos para salvar a sua própria carreira política. Presidente eterno do PPS, ele foi derrotado nas urnas em São Paulo e não conseguiu se reeleger. O seu partido, apêndice da direita, elegeu 10 deputados federais – dois a menos que em 2010. E o pernambucano ficou na quarta suplência em São Paulo. O PSDB é a sua única salvação. Do contrário, só lhe restará curtir as magoas nos cassinos de Punta del Este.
Segundo relato do jornal Valor, “deputado federal por seis mandatos, ele teve apenas 62,8 mil votos no domingo e ficou como quarto suplente da coligação PSDB/DEM/PPS, que dava suporte à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Freire, que nesta eleição apoiou Marina Silva (PSB) para presidente, defende agora o apoio aos tucanos. E também depende da boa vontade do governador reeleito para continuar na Câmara – ele deve convidar alguns deputados para compor o secretariado e pode fazer um esforço extra para manter o presidente do PPS na Casa”.
Caso isto não ocorra, Roberto Freire poderá exercitar seus vícios nas casas de jogos. Em 2011, em plena instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as relações do ex-demo Demóstenes Torres – seu amigo na cruzada moralista pela ética – com o mafioso Carlinhos Cachoeira, o deputado “foi visto num cassino em Punta del Este. Ele estava testando a sorte numa máquina de caça níquel. Animado, Roberto Freire carregava no pescoço uma espécie de cartão fidelidade” – relatou, na ocasião, o jornalista Tales Faria.
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Oposicionista hidrófobo, Roberto Freire nem esperou o enterro de Marina Silva para já declarar seu apoio a Aécio Neves. Mais do que nunca, ele agora depende dos tucanos para salvar a sua própria carreira política. Presidente eterno do PPS, ele foi derrotado nas urnas em São Paulo e não conseguiu se reeleger. O seu partido, apêndice da direita, elegeu 10 deputados federais – dois a menos que em 2010. E o pernambucano ficou na quarta suplência em São Paulo. O PSDB é a sua única salvação. Do contrário, só lhe restará curtir as magoas nos cassinos de Punta del Este.
Segundo relato do jornal Valor, “deputado federal por seis mandatos, ele teve apenas 62,8 mil votos no domingo e ficou como quarto suplente da coligação PSDB/DEM/PPS, que dava suporte à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Freire, que nesta eleição apoiou Marina Silva (PSB) para presidente, defende agora o apoio aos tucanos. E também depende da boa vontade do governador reeleito para continuar na Câmara – ele deve convidar alguns deputados para compor o secretariado e pode fazer um esforço extra para manter o presidente do PPS na Casa”.
Caso isto não ocorra, Roberto Freire poderá exercitar seus vícios nas casas de jogos. Em 2011, em plena instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as relações do ex-demo Demóstenes Torres – seu amigo na cruzada moralista pela ética – com o mafioso Carlinhos Cachoeira, o deputado “foi visto num cassino em Punta del Este. Ele estava testando a sorte numa máquina de caça níquel. Animado, Roberto Freire carregava no pescoço uma espécie de cartão fidelidade” – relatou, na ocasião, o jornalista Tales Faria.
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Ué, maconha não é vício e "bater uma bolinha" em Punta é? Oh preconceito contra a cassinodependência...
ResponderExcluirIa fazer um trocadilho com o título do artigo, Roberto Freire foi para Punta, mas em respeito as senhoras (sou do tempo que se respeitavam as senhoras e donzelas) não vou fazer. Vou deixar que preencham os pontinhos.
ResponderExcluir.
Roberto Freire que vá para .... ... ......