Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Até agora, todas as evidências são de (mais) uma armação jornalística da revista, em uma operação que se configura quase um golpe de Estado.
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A armação da Veja faz parte de um longo roteiro de atuações criminosas, aprofundado quando a revista se associou ao bicheiro Carlinhos Cachoeira em uma série de matérias que beneficiava a ambos.
Trata-se de uma prática criminosa importada de outros países, praticada por outros grupos de mídia inspirados na ação deletéria de Rupert Murdock, o magnata australiano que adquiriu vários jornais nos Estados Unidos e na Inglaterra.
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Ao longo da última década proliferaram os abusos, o conceito de liberdade de imprensa passou a ser utilizado de forma inapropriada para negar direito de resposta aos atingidos, permitir o assassinato de reputações de forma indiscriminada, tolerar a disseminação do preconceito em todos os níveis.
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Passadas as eleições, não haverá como não encarar o desafio da regulação da mídia.
Não se trata de medida bolivariana, mas de se espelhar no relatório do juiz Leveson - "Práticas e a Ética da Imprensa –Sumário Executivo e Recomendações" - preparado a pedido da Câmara dos Comuns, da Inglaterra e publicado em novembro de 2012.
No diagnóstico, o juiz Leveson constatou que os abusos tinham se tornado uma prática disseminada. "Aqui não se trata apenas de personagens famosos, mas também de pessoas comuns envolvidas em acontecimentos – alguns deles verdadeiramente trágicos – muito mais graves do que poderiam suportar, mas tornados muito, muito piores pelo comportamento da imprensa que, às vezes, só pode ser descrito como ultrajante."
Segundo Leveson, os abusos se dão em todos os níveis. “Em um setor que supostamente serve para informar, toda informação errônea e, particularmente, toda distorção, deveria ser motivo de preocupação. Porém, quando há constante representação deturpada de grupos sociais, conflitos de interesse ocultos e alarmismo irresponsável na área científica, o risco para o interesse público é evidente."
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Todas as tentativas de auto-regulação resultaram inúteis. O juiz identificou um corporativismo que se manifestava em todos os níveis. The Guardian, o respeitado jornal britânico que pela primeira vez denunciou esses abusos, foi alvo de represália da associação dos jornais.
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Além dos problemas de excesso de concentração de poder, o relatório Leveson sugere medidas imediatas para reduzir os abusos: a criação de um conselho não-estatal, formado por personalidades respeitadas, incluindo editores já aposentados, para opinar rapidamente sobre abusos da imprensa, assim que solicitados.
As publicações que aderissem a esse conselho se obrigariam a seguir padrões de conduta e receberiam o selo de qualidade. Quem não aderisse a esse conselho teria seus abusos julgados por tribunais e sujeitos a multas proporcionalmente muito mais elevadas.
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É hora de permitir que os ventos da contemporaneidade varram de vez os detritos de um setor que se fossilizou no Brasil.
Na 5a feira da semana passada, a revista Veja divulgou sua reportagem de capa, com a afirmação de que o doleiro Alberto Yousseff acusara Dilma Rousseff e Lula de saberem do esquema Petrobras.
Até agora, todas as evidências são de (mais) uma armação jornalística da revista, em uma operação que se configura quase um golpe de Estado.
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A armação da Veja faz parte de um longo roteiro de atuações criminosas, aprofundado quando a revista se associou ao bicheiro Carlinhos Cachoeira em uma série de matérias que beneficiava a ambos.
Trata-se de uma prática criminosa importada de outros países, praticada por outros grupos de mídia inspirados na ação deletéria de Rupert Murdock, o magnata australiano que adquiriu vários jornais nos Estados Unidos e na Inglaterra.
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Ao longo da última década proliferaram os abusos, o conceito de liberdade de imprensa passou a ser utilizado de forma inapropriada para negar direito de resposta aos atingidos, permitir o assassinato de reputações de forma indiscriminada, tolerar a disseminação do preconceito em todos os níveis.
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Passadas as eleições, não haverá como não encarar o desafio da regulação da mídia.
Não se trata de medida bolivariana, mas de se espelhar no relatório do juiz Leveson - "Práticas e a Ética da Imprensa –Sumário Executivo e Recomendações" - preparado a pedido da Câmara dos Comuns, da Inglaterra e publicado em novembro de 2012.
No diagnóstico, o juiz Leveson constatou que os abusos tinham se tornado uma prática disseminada. "Aqui não se trata apenas de personagens famosos, mas também de pessoas comuns envolvidas em acontecimentos – alguns deles verdadeiramente trágicos – muito mais graves do que poderiam suportar, mas tornados muito, muito piores pelo comportamento da imprensa que, às vezes, só pode ser descrito como ultrajante."
Segundo Leveson, os abusos se dão em todos os níveis. “Em um setor que supostamente serve para informar, toda informação errônea e, particularmente, toda distorção, deveria ser motivo de preocupação. Porém, quando há constante representação deturpada de grupos sociais, conflitos de interesse ocultos e alarmismo irresponsável na área científica, o risco para o interesse público é evidente."
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Todas as tentativas de auto-regulação resultaram inúteis. O juiz identificou um corporativismo que se manifestava em todos os níveis. The Guardian, o respeitado jornal britânico que pela primeira vez denunciou esses abusos, foi alvo de represália da associação dos jornais.
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Além dos problemas de excesso de concentração de poder, o relatório Leveson sugere medidas imediatas para reduzir os abusos: a criação de um conselho não-estatal, formado por personalidades respeitadas, incluindo editores já aposentados, para opinar rapidamente sobre abusos da imprensa, assim que solicitados.
As publicações que aderissem a esse conselho se obrigariam a seguir padrões de conduta e receberiam o selo de qualidade. Quem não aderisse a esse conselho teria seus abusos julgados por tribunais e sujeitos a multas proporcionalmente muito mais elevadas.
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É hora de permitir que os ventos da contemporaneidade varram de vez os detritos de um setor que se fossilizou no Brasil.
Boa Tarde, como será garantida a isenção ideológica de tais grupos incumbidos da regulação midiática defendida pelo sr, como serão escolhidos os seus membros e quem poderá participar?
ResponderExcluirMeus caros, acho que o governo deve implementar e fortalecê-lo, o mais urgente possível, um canal de televisão em HD pública, aberto e potente, para que durante 24 horas por dia, seja o elo de ligação e de comunicação do governo com o povo e, que faça divulgação para esse povo, de suas políticas de interesse do país e do povo, detalhando os programas, objetos, localização, principais beneficiários, custos, andamento e conclusão, etc.
ResponderExcluirSerá que todas essas provações e ataques do PIG, ainda não tenham aberto os olhos do governo? Que o Ministério das Comunicações e outras instâncias competentes, se manifestem e deem resposta à população, sobre esse gargalo, goste ou não o PIG.
Oportuno também se faz, que, por ocasião da discussão e aprovação da Ley de Médios, que nela no que tange às concessões e licenças de funcionamento de estabelecimentos de comunicação, imprensa e mídias,etc, seja incluída cláusula específica, obrigando os proponentes, a título de contrapartida, a reservarem em horários nobres, espaços sem custo, para que o governo os utilizem para divulgação de sua ações ao povo.
Quer dizer que é assim a mídia tá caprichando no dizer que neste pais não da para se viver e pobre do cidadão que esta ferrado mesmo, nessa conversinha deles é para qualquer um se sentir um cachorro que caiu da mudança e não tem dono mas que tal se comerçar a resolver isso tudo, podemos começar com o imposto de renda sobre FORTUNAS dos brasileiros diferenciados e perguntar para muitos dos industriais se vão continuar com a conversa de investimentos do governo na produção ou vão coçar o bolso pra variar e tirar o dinheiro da divida publica e das ilhas Paraiso e começarem a crescer junto com os brasileiros uma vida honesta pra variar.
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