Os fatos vão mostrando o que afirmei, hoje, aqui.
Dilma falando com a calma humilde dos vitoriosos que sabem que que governam um país, não uma facção.
Aécio proclamando “vitoriosa” a oposição que foi derrotada nas urnas.
Aécio fica com a parte do que tinha que discorda da ideia de que o derrotado deve aceitar a voz das urnas.
Dilma fica com a parte que acha que, vitoriosa, a situação deve se abrir a dialogar com todos os que são governados, tenham ou não votado nela.
Ela pede a volta da normalidade; ele, a continuidade do confronto.
Não é preciso ser cientista político nem estudioso de opinião pública para saber quem ganha mais com o tom adotado.
Não há eleitor de Dilma que concorde com a postura de Aécio, mas há eleitores de Aécio que não hostilizam a postura de Dilma.
“Os eleitores não são de ninguém, os eleitores são os brasileiros”, disse.
Não são, portanto, “bovinos”, “nordestinos”, “pobres”,”desgraçados”.
Dilma vai consolidando as alianças.
Aécio vai reforçando o isolamento.
É este o quadro que vai se desenhando para o embate real.
Que é o das ações de governo.
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