Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:
As notícias de Nuestra América no último final de semana, 15 e 16 de novembro, mostravam que, ao contrário dos desejos de Washington e das interpretações derrotistas sobre o suposto declínio do ciclo
político progressista, os ventos de rebeldia continuam soprando com força nesta parte do mundo.
Em Guayaquil, a maior cidade do Equador, o presidente Rafael Correa apresentou, perante uma multidão de 100 mil pessoas, o projeto de reforma das leis trabalhistas.
Uma das medidas concede estabilidade no emprego para a mulher gestante e para dirigentes sindicais – garantias que no Brasil já existem há muito tempo, mas que só agora chegam àquele país. O novo Código do Trabalho equatoriano também proíbe a terceirização da mão-de-obra e integra as trabalhadoras do lar no sistema público de previdência social.
Reeleito em fevereiro de 2013 com 57% dos votos, Correa tem o apoio de 75% da população e deverá aprovar uma mudança constitucional para que possa concorrer em novas eleições à presidência.
Na Argentina, uma pesquisa apontou que 49% da população têm opinião favorável sobre presidenta Cristina Kirchner e que – um dado que há tempos não se registrava – sua imagem positiva supera a imagem negativa.
A mesma sondagem confirmou o Partido Justicialista-Frente para a Vitória, liderado por Cristina, como a principal agremiação política do país, com 35% de apoio, o que o torna uma força decisiva no complexo cenário das eleições presidenciais de 2015.
Por fim, na Venezuela, acumulam-se os sinais de que o presidente Nicolás Maduro está obtendo sucesso na campanha contra a escassez de produtos essenciais. A repressão ao contrabando chegou a tal ponto em que, no lado colombiano da fronteira entre os dois países, começa a faltar gasolina, na ausência do combustível que durante anos foi transportado ilegalmente através da fronteira.
Em outra frente, prossegue a implantação do sistema de identificação biométrica nos supermercados venezuelanos, impedindo – finalmente – que os produtos subsidiados com dinheiro público sejam desviados para o exterior ou para o mercado negro.
Enquanto isso, o México – até recentemente apontado pelos serviçais do imperialismo como um exemplo a ser imitado – chafurda no caos, no sangue e na crise, em meio às evidências de cumplicidade entre o crime organizado e as autoridades em todos os níveis.
As notícias de Nuestra América no último final de semana, 15 e 16 de novembro, mostravam que, ao contrário dos desejos de Washington e das interpretações derrotistas sobre o suposto declínio do ciclo
político progressista, os ventos de rebeldia continuam soprando com força nesta parte do mundo.
Em Guayaquil, a maior cidade do Equador, o presidente Rafael Correa apresentou, perante uma multidão de 100 mil pessoas, o projeto de reforma das leis trabalhistas.
Uma das medidas concede estabilidade no emprego para a mulher gestante e para dirigentes sindicais – garantias que no Brasil já existem há muito tempo, mas que só agora chegam àquele país. O novo Código do Trabalho equatoriano também proíbe a terceirização da mão-de-obra e integra as trabalhadoras do lar no sistema público de previdência social.
Reeleito em fevereiro de 2013 com 57% dos votos, Correa tem o apoio de 75% da população e deverá aprovar uma mudança constitucional para que possa concorrer em novas eleições à presidência.
Na Argentina, uma pesquisa apontou que 49% da população têm opinião favorável sobre presidenta Cristina Kirchner e que – um dado que há tempos não se registrava – sua imagem positiva supera a imagem negativa.
A mesma sondagem confirmou o Partido Justicialista-Frente para a Vitória, liderado por Cristina, como a principal agremiação política do país, com 35% de apoio, o que o torna uma força decisiva no complexo cenário das eleições presidenciais de 2015.
Por fim, na Venezuela, acumulam-se os sinais de que o presidente Nicolás Maduro está obtendo sucesso na campanha contra a escassez de produtos essenciais. A repressão ao contrabando chegou a tal ponto em que, no lado colombiano da fronteira entre os dois países, começa a faltar gasolina, na ausência do combustível que durante anos foi transportado ilegalmente através da fronteira.
Em outra frente, prossegue a implantação do sistema de identificação biométrica nos supermercados venezuelanos, impedindo – finalmente – que os produtos subsidiados com dinheiro público sejam desviados para o exterior ou para o mercado negro.
Enquanto isso, o México – até recentemente apontado pelos serviçais do imperialismo como um exemplo a ser imitado – chafurda no caos, no sangue e na crise, em meio às evidências de cumplicidade entre o crime organizado e as autoridades em todos os níveis.
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