Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O mundo, todos sabem, vive uma imensa crise de estagnação.
Anteontem, o Estadão comemorou o fato de a Alemanha, governada pela nada “bolivariana” Ângela Merkel, ter conseguido uma proeza:
“PIB da Alemanha cresce 0,1% no 3º trimestre e economia do país escapa da recessão”.
Repare a diferença de tratamento à uma situação exatamente igual no Brasil, registrada pelo IBGE no terceiro trimestre.
Repare que, não fosse a queda do PIB agrícola, que foi determinada pela queda do preço das commodities exportadas pelo Brasil, poderia ter chegado ao dobro.
E pela retração do consumo das famílias, sobre o qual influenciou, além dos juros, o clima de terror econômico espalhado sobre o Brasil.
O fato objetivo é que a reversão da queda registrada nos dois primeiros trimestres cria um clima positivo para o novo período de governo.
Mais uma razão para não se esperar que, da nova equipe econômica, venha qualquer “choque”, como o tão pedido pelo “mercado”.
Que, em matéria de siglas, prefere uma Selic a um PIB.
Leia, abaixo, anota-resumo da Agência Brasil sobre os números do PIB:
“O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o período anterior. A soma do PIB no trimestre correspondeu a R$ 1,29 trilhão. No segundo trimestre, a economia brasileira caiu 0,6%. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia brasileira recuou 0,2%. No ano, o PIB acumula alta de 0,2%. Já no período de 12 meses, a taxa acumulada de crescimento é de 0,7%.
Na comparação do terceiro com o segundo trimestre deste ano, entre os setores produtivos da economia, a principal alta foi observada na indústria: 1,7%. Os serviços também tiveram crescimento (0,5%). Por outro lado, a agropecuária recuou 1,9%.
Pelo lado da demanda, o crescimento de 0,1% foi puxado pela formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, e pela despesa de consumo do governo, ambos com alta de 1,3%. O consumo das famílias caiu 0,3%.
No setor externo, as exportações tiveram um crescimento menor (1%) do que as importações (2,4%).”
O mundo, todos sabem, vive uma imensa crise de estagnação.
Anteontem, o Estadão comemorou o fato de a Alemanha, governada pela nada “bolivariana” Ângela Merkel, ter conseguido uma proeza:
“PIB da Alemanha cresce 0,1% no 3º trimestre e economia do país escapa da recessão”.
Repare a diferença de tratamento à uma situação exatamente igual no Brasil, registrada pelo IBGE no terceiro trimestre.
Repare que, não fosse a queda do PIB agrícola, que foi determinada pela queda do preço das commodities exportadas pelo Brasil, poderia ter chegado ao dobro.
E pela retração do consumo das famílias, sobre o qual influenciou, além dos juros, o clima de terror econômico espalhado sobre o Brasil.
O fato objetivo é que a reversão da queda registrada nos dois primeiros trimestres cria um clima positivo para o novo período de governo.
Mais uma razão para não se esperar que, da nova equipe econômica, venha qualquer “choque”, como o tão pedido pelo “mercado”.
Que, em matéria de siglas, prefere uma Selic a um PIB.
Leia, abaixo, anota-resumo da Agência Brasil sobre os números do PIB:
“O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o período anterior. A soma do PIB no trimestre correspondeu a R$ 1,29 trilhão. No segundo trimestre, a economia brasileira caiu 0,6%. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia brasileira recuou 0,2%. No ano, o PIB acumula alta de 0,2%. Já no período de 12 meses, a taxa acumulada de crescimento é de 0,7%.
Na comparação do terceiro com o segundo trimestre deste ano, entre os setores produtivos da economia, a principal alta foi observada na indústria: 1,7%. Os serviços também tiveram crescimento (0,5%). Por outro lado, a agropecuária recuou 1,9%.
Pelo lado da demanda, o crescimento de 0,1% foi puxado pela formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, e pela despesa de consumo do governo, ambos com alta de 1,3%. O consumo das famílias caiu 0,3%.
No setor externo, as exportações tiveram um crescimento menor (1%) do que as importações (2,4%).”
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