Do site da Adital:
Tomar banho e lavar roupa são os principais desafios apontados pelos moradores e moradoras de São Paulo diante da maior crise de desabastecimento de água enfrentada pelo Estado. Levantamento realizado, recentemente, com 500 pessoas das classes A,B e C, do interior e capital paulistas pela plataforma PiniOn (www.pinion.com.br) buscou saber a opinião da população sobre a crise hídrica. A pesquisa foi realizada com pessoas entre 18 e 64 anos. O PiniOn é uma plataforma mobile crowdsourcing de coleta e análise de dados para pesquisas de mercado, experiências de consumo e etnográficas.
Os dados da pesquisa apontam ainda que a grande maioria dos paulistas, 81%, está tomando medidas para economizar água, sendo que 40% dos entrevistados paulistanos reclamam que a falta de água é recorrente no período da noite. No interior, 31% vêm sendo afetado com a escassez durante a tarde. Para 34%, é preciso que a população tenha consciência e colabore mais para conseguir contornar a situação e 13% dizem que o governo precisa investir mais em infraestrutura para melhorar a distribuição de água.
A maioria dos entrevistados, 31%, colocam a culpa pelo racionamento do governo, e 25% na população. Já 80% atribuem a culpa pela falta de informação sobre o problema no governo e 65% apontam o mesmo governo e as companhias de água pela falta de solução.
Além disso, medidas da população para economizar água são sugeridas na pesquisa: banhos rápidos, por 46%; e lavagem de roupas com menos frequência por 13%. No interior, 26% dos entrevistados afirmam que enfrentam a falta de água há mais de um mês e, na capital, 29% há mais de dois meses.
A crise
Os reservatórios e rios que abastecem São Paulo apresentam níveis críticos, principalmente nas bacias dos rios Tietê e Piracicaba, com percentuais abaixo de 10%. Sem previsões climáticas animadoras, milhões de paulistas já estão expostos à falta de água potável, com possibilidade do aparecimento de surtos epidêmicos e problemas de saúde em geral; além dos reflexos negativos na economia, educação e direitos humanos. Previsões indicam que a água do Tietê, por exemplo, só durará até dezembro próximo.
No total, mais de 60 cidades paulistas já enfrentam o pesadelo da falta d’água. O racionamento atinge milhões de pessoas, bairros pobres sofrem com o fechamento dos registros pelas companhias de abastecimento por períodos que ultrapassam 15 dias. Creches e escolas já são obrigadas a fechar as portas por falta de água. Na periferia da capital, por falta de fornecimento, carros-pipa amenizam o problema.
A relatora das Nações Unidas para a questão da água, Catarina Albuquerque, disse, recentemente, que a crise hídrica de São Paulo não é culpa da falta de chuvas, mas responsabilidade do Governo do Estado.
Tomar banho e lavar roupa são os principais desafios apontados pelos moradores e moradoras de São Paulo diante da maior crise de desabastecimento de água enfrentada pelo Estado. Levantamento realizado, recentemente, com 500 pessoas das classes A,B e C, do interior e capital paulistas pela plataforma PiniOn (www.pinion.com.br) buscou saber a opinião da população sobre a crise hídrica. A pesquisa foi realizada com pessoas entre 18 e 64 anos. O PiniOn é uma plataforma mobile crowdsourcing de coleta e análise de dados para pesquisas de mercado, experiências de consumo e etnográficas.
Os dados da pesquisa apontam ainda que a grande maioria dos paulistas, 81%, está tomando medidas para economizar água, sendo que 40% dos entrevistados paulistanos reclamam que a falta de água é recorrente no período da noite. No interior, 31% vêm sendo afetado com a escassez durante a tarde. Para 34%, é preciso que a população tenha consciência e colabore mais para conseguir contornar a situação e 13% dizem que o governo precisa investir mais em infraestrutura para melhorar a distribuição de água.
A maioria dos entrevistados, 31%, colocam a culpa pelo racionamento do governo, e 25% na população. Já 80% atribuem a culpa pela falta de informação sobre o problema no governo e 65% apontam o mesmo governo e as companhias de água pela falta de solução.
Além disso, medidas da população para economizar água são sugeridas na pesquisa: banhos rápidos, por 46%; e lavagem de roupas com menos frequência por 13%. No interior, 26% dos entrevistados afirmam que enfrentam a falta de água há mais de um mês e, na capital, 29% há mais de dois meses.
A crise
Os reservatórios e rios que abastecem São Paulo apresentam níveis críticos, principalmente nas bacias dos rios Tietê e Piracicaba, com percentuais abaixo de 10%. Sem previsões climáticas animadoras, milhões de paulistas já estão expostos à falta de água potável, com possibilidade do aparecimento de surtos epidêmicos e problemas de saúde em geral; além dos reflexos negativos na economia, educação e direitos humanos. Previsões indicam que a água do Tietê, por exemplo, só durará até dezembro próximo.
No total, mais de 60 cidades paulistas já enfrentam o pesadelo da falta d’água. O racionamento atinge milhões de pessoas, bairros pobres sofrem com o fechamento dos registros pelas companhias de abastecimento por períodos que ultrapassam 15 dias. Creches e escolas já são obrigadas a fechar as portas por falta de água. Na periferia da capital, por falta de fornecimento, carros-pipa amenizam o problema.
A relatora das Nações Unidas para a questão da água, Catarina Albuquerque, disse, recentemente, que a crise hídrica de São Paulo não é culpa da falta de chuvas, mas responsabilidade do Governo do Estado.
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