Por Altamiro Borges
A mídia funciona como a máfia. Mesmo disputando mercados na venda dos seus entorpecentes, as famiglias se protegem. A "Veja" cometeu um crime escancarado, tentando interferir no resultado das eleições. A presidenta Dilma utilizou até o último programa do seu horário eleitoral para criticar a tentativa golpista. O restante da mídia, porém, fez silêncio e blindou a famiglia Civita. Já na semana passada, uma notinha de Keila Jimenez, na Folha, informou que a atriz Sônia Braga está processando a TV Globo pelo não pagamento dos direitos autorais na retransmissão da novela “Dancin’ Days”. A notícia, porém, simplesmente sumiu dos jornalões, das revistonas e das emissoras de rádio e tevê.
Segundo a jornalista, “a exibição de ‘Dancin' Days’ (1978) neste ano rendeu ao canal Viva recorde de audiência, liderança na TV por assinatura e uma bela dor de cabeça. Sônia Braga, estrela da trama de Gilberto Braga, está processando a Globo, cobrando o pagamento dos direitos autorais conexos pela reexibição da obra. Sônia, que vive a protagonista Júlia Matos na trama, entrou com uma ação contra a emissora na 10ª Vara Cível do Rio, onde cobra, entre outras coisas, uma indenização, uma vez que a novela foi ao ar sem que a rede a procurasse para pagar pelos direitos de imagem, em valores atualizados”. A famiglia Marinho obteve altos lucros e as estrelas da novela ficaram sem os seus direitos! Simples assim!
“Na visão da atriz, que se soma a outro grupo de artistas, liderados por Antônio Fagundes, o Viva é uma canal à parte da Rede Globo e, mesmo pertencendo à Globosat, deve remunerar atores por suas exibições, com o pagamento dos direitos conexos. Quando uma novela é vendida para o exterior, por exemplo, os atores recebem da Globo entre 5% e 10% do valor pago na época da primeira exibição. Procurado, o Viva diz que licencia conteúdo da Globo e de outras produtoras nacionais e internacionais e que esses fornecedores é que são responsáveis pelo pagamento”, conclui Keila Jimenez. O imbróglio sobre os direitos autorais poderia render várias reportagens, mas a mídia preferiu fazer silêncio, mantendo o pacto mafioso!
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A mídia funciona como a máfia. Mesmo disputando mercados na venda dos seus entorpecentes, as famiglias se protegem. A "Veja" cometeu um crime escancarado, tentando interferir no resultado das eleições. A presidenta Dilma utilizou até o último programa do seu horário eleitoral para criticar a tentativa golpista. O restante da mídia, porém, fez silêncio e blindou a famiglia Civita. Já na semana passada, uma notinha de Keila Jimenez, na Folha, informou que a atriz Sônia Braga está processando a TV Globo pelo não pagamento dos direitos autorais na retransmissão da novela “Dancin’ Days”. A notícia, porém, simplesmente sumiu dos jornalões, das revistonas e das emissoras de rádio e tevê.
Segundo a jornalista, “a exibição de ‘Dancin' Days’ (1978) neste ano rendeu ao canal Viva recorde de audiência, liderança na TV por assinatura e uma bela dor de cabeça. Sônia Braga, estrela da trama de Gilberto Braga, está processando a Globo, cobrando o pagamento dos direitos autorais conexos pela reexibição da obra. Sônia, que vive a protagonista Júlia Matos na trama, entrou com uma ação contra a emissora na 10ª Vara Cível do Rio, onde cobra, entre outras coisas, uma indenização, uma vez que a novela foi ao ar sem que a rede a procurasse para pagar pelos direitos de imagem, em valores atualizados”. A famiglia Marinho obteve altos lucros e as estrelas da novela ficaram sem os seus direitos! Simples assim!
“Na visão da atriz, que se soma a outro grupo de artistas, liderados por Antônio Fagundes, o Viva é uma canal à parte da Rede Globo e, mesmo pertencendo à Globosat, deve remunerar atores por suas exibições, com o pagamento dos direitos conexos. Quando uma novela é vendida para o exterior, por exemplo, os atores recebem da Globo entre 5% e 10% do valor pago na época da primeira exibição. Procurado, o Viva diz que licencia conteúdo da Globo e de outras produtoras nacionais e internacionais e que esses fornecedores é que são responsáveis pelo pagamento”, conclui Keila Jimenez. O imbróglio sobre os direitos autorais poderia render várias reportagens, mas a mídia preferiu fazer silêncio, mantendo o pacto mafioso!
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Foi a última novela que assisti na globo(em 1978 ou 1977?!)
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