Editorial do site Vermelho:
Há dezesseis anos, sob a inspiração e liderança de Fidel Castro, o invicto comandante da Revolução, o povo cubano mobilizou-se na luta pela libertação de cinco patriotas encarcerados nos Estados Unidos.
Em setembro de 1998, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerrero e René González foram presos em Miami por agentes do FBI. Acusados de conspiração, espionagem e preparação de atentados, foram condenados a pesadas penas de prisão. Desde 2001, quando o líder histórico da Revolução disse “Volverán!” (Voltarão), os cubanos e seus amigos solidários em todo o mundo reafirmaram com mais esperança e convicção seu compromisso com a vitória da causa da libertação dos Cinco.
Durante estas mais de uma década e meia, o governo cubano demonstrou por meio de ampla campanha de esclarecimento junto à opinião pública mundial que a verdadeira missão dos Cinco em território estadunidense era a de monitorar as atividades de grupos e organizações responsáveis por ações terroristas contra o governo cubano. Isto porque, após o triunfo da revolução cubana em 1959, o país foi alvo de mais ataques terroristas do que qualquer outro país no mundo: desde então, 3.478 pessoas foram mortas e 2.099 feridas nesses atos. A imensa maioria dos ataques foi organizada a partir do sul da Flórida, por grupos tolerados e até parcialmente financiados pelo governo dos Estados Unidos.
Hoje, o povo cubano e os milhões de amigos que tem no mundo puderam dizer “Voltaram”, com a histórica decisão tomada pelo governo dos Estados Unidos de libertar os três últimos dos patriotas cubanos – Gerardo, Ramon e Antônio – que ainda se encontravam encarcerados naquele país. Um fato histórico, dentre os mais relevantes da gloriosa trajetória da revolução cubana.
Foi uma vitória da resistência e da justiça, da luta pela verdade, contra uma condenação que era fruto da mentira, do ódio e do preconceito, uma vitória do povo cubano, da sua liderança, do seu governo e da ampla rede de solidariedade que se formou em todo o mundo.
Também se reveste de extraordinário significado e tem projeção mundial o anúncio feito simultaneamente pelos presidentes de Cuba, Raúl Castro, e dos Estados Unidos, Barack Obama, de que ambos os governos acordaram restabelecer relações diplomáticas.
Cuba e Estados Unidos têm profundas diferenças e divergências, que foram lembradas por Raúl Castro em sua alocução, “fundamentalmente em matéria de soberania nacional, democracia, direitos humanos e política exterior”, o que não impede que se estabeleça diálogo e cooperação em temas de interesse comum.
O restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos é um fato político transcendental, dos mais marcantes em quase seis décadas. Repercute em todo o mundo, é saudado pelos povos e por estadistas. Além de melhorar as relações bilaterais entre os dois países, favorece ainda mais o ambiente político em toda a América Latina e constitui positivo sinal de que é possível avançar no mundo por uma nova ordem, pela democratização das relações internacionais e pela paz.
As expectativas centram-se agora na eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos desde 1962 e que provoca enormes danos humanos e econômicos a Cuba.
Há dezesseis anos, sob a inspiração e liderança de Fidel Castro, o invicto comandante da Revolução, o povo cubano mobilizou-se na luta pela libertação de cinco patriotas encarcerados nos Estados Unidos.
Em setembro de 1998, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerrero e René González foram presos em Miami por agentes do FBI. Acusados de conspiração, espionagem e preparação de atentados, foram condenados a pesadas penas de prisão. Desde 2001, quando o líder histórico da Revolução disse “Volverán!” (Voltarão), os cubanos e seus amigos solidários em todo o mundo reafirmaram com mais esperança e convicção seu compromisso com a vitória da causa da libertação dos Cinco.
Durante estas mais de uma década e meia, o governo cubano demonstrou por meio de ampla campanha de esclarecimento junto à opinião pública mundial que a verdadeira missão dos Cinco em território estadunidense era a de monitorar as atividades de grupos e organizações responsáveis por ações terroristas contra o governo cubano. Isto porque, após o triunfo da revolução cubana em 1959, o país foi alvo de mais ataques terroristas do que qualquer outro país no mundo: desde então, 3.478 pessoas foram mortas e 2.099 feridas nesses atos. A imensa maioria dos ataques foi organizada a partir do sul da Flórida, por grupos tolerados e até parcialmente financiados pelo governo dos Estados Unidos.
Hoje, o povo cubano e os milhões de amigos que tem no mundo puderam dizer “Voltaram”, com a histórica decisão tomada pelo governo dos Estados Unidos de libertar os três últimos dos patriotas cubanos – Gerardo, Ramon e Antônio – que ainda se encontravam encarcerados naquele país. Um fato histórico, dentre os mais relevantes da gloriosa trajetória da revolução cubana.
Foi uma vitória da resistência e da justiça, da luta pela verdade, contra uma condenação que era fruto da mentira, do ódio e do preconceito, uma vitória do povo cubano, da sua liderança, do seu governo e da ampla rede de solidariedade que se formou em todo o mundo.
Também se reveste de extraordinário significado e tem projeção mundial o anúncio feito simultaneamente pelos presidentes de Cuba, Raúl Castro, e dos Estados Unidos, Barack Obama, de que ambos os governos acordaram restabelecer relações diplomáticas.
Cuba e Estados Unidos têm profundas diferenças e divergências, que foram lembradas por Raúl Castro em sua alocução, “fundamentalmente em matéria de soberania nacional, democracia, direitos humanos e política exterior”, o que não impede que se estabeleça diálogo e cooperação em temas de interesse comum.
O restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos é um fato político transcendental, dos mais marcantes em quase seis décadas. Repercute em todo o mundo, é saudado pelos povos e por estadistas. Além de melhorar as relações bilaterais entre os dois países, favorece ainda mais o ambiente político em toda a América Latina e constitui positivo sinal de que é possível avançar no mundo por uma nova ordem, pela democratização das relações internacionais e pela paz.
As expectativas centram-se agora na eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos desde 1962 e que provoca enormes danos humanos e econômicos a Cuba.
Não se pode deixar de lembrar que a vida de Cuba melhorou após Chávez e Lula.
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