Por Adilson Araújo, no site da CTB:
Com o intuito de garantir as metas fiscais o governo adotou medidas amargas contra a classe trabalhadora. No encontro agendado de ultima hora na segunda-feira, 29, que contou com a presença dos ministros Mercadante, Berzoine e Manoel Dias, foram anunciadas medidas tomadas pelo governo através de MP que, em parte, rompem com a afirmação da presidenta Dilma de que não alteraria a legislação trabalhista nem que a "vaca tussa".
Para os representantes, que somente foram informados das mudanças e ficaram de receber a proposta do governo por email, a reunião não atendeu as expectativas, pois tudo que reivindicamos, diferente da celeridade que tem encontrado a pauta patronal, com incentivos, desoneraçoes, o governo aperta o cinto dos mais penalizados, e a pauta unitária das Centrais, como redução da jornada, fim do famigerado Fator continuam na gaveta.
O governo já de um bom tempo reclamava de que não era possível pagar mais seguro-desemprego do que Bolsa Família, entretanto nunca se buscou efetivar um Sistema Público Nacional de Emprego, que salvaguardasse os pressupostos de um trabalho decente com remuneração digna, saúde e segurança e equidade.
Nem tão pouco se buscou uma reestruturação no MTE [Ministéio do Trabalho e Emprego] que potencialize a fiscalização e os mecanismo de controle, é um erro achar que o problema está localizado no trabalhador. Com as medidas adotadas que alteram regras no seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença entre outros o governo pretende poupar 18 BI, e o que mais grave é o fato do governo manter ainda um elevado Superávit primário e uma política de juros altos.
Ressalto ainda, que diante das suas afirmações de que está adotando normas internacionais, não haveria melhor momento para se regulamentar a Convenção 158 da OIT e acabar com essa descalabro da chamada demissão imotivada. É inconcebível que um pais que gera tantos empregos se pratique uma elevada rotatividade da mao de obra.
O governo assumiu compromisso do dialogo permanente e agendou uma nova reunião para 3a semana de janeiro, vamos questionar as medidas e ratificar nossa posição, nenhum direito a menos.
Vamos à luta!
* Adilson Araújo é presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Com o intuito de garantir as metas fiscais o governo adotou medidas amargas contra a classe trabalhadora. No encontro agendado de ultima hora na segunda-feira, 29, que contou com a presença dos ministros Mercadante, Berzoine e Manoel Dias, foram anunciadas medidas tomadas pelo governo através de MP que, em parte, rompem com a afirmação da presidenta Dilma de que não alteraria a legislação trabalhista nem que a "vaca tussa".
Para os representantes, que somente foram informados das mudanças e ficaram de receber a proposta do governo por email, a reunião não atendeu as expectativas, pois tudo que reivindicamos, diferente da celeridade que tem encontrado a pauta patronal, com incentivos, desoneraçoes, o governo aperta o cinto dos mais penalizados, e a pauta unitária das Centrais, como redução da jornada, fim do famigerado Fator continuam na gaveta.
O governo já de um bom tempo reclamava de que não era possível pagar mais seguro-desemprego do que Bolsa Família, entretanto nunca se buscou efetivar um Sistema Público Nacional de Emprego, que salvaguardasse os pressupostos de um trabalho decente com remuneração digna, saúde e segurança e equidade.
Nem tão pouco se buscou uma reestruturação no MTE [Ministéio do Trabalho e Emprego] que potencialize a fiscalização e os mecanismo de controle, é um erro achar que o problema está localizado no trabalhador. Com as medidas adotadas que alteram regras no seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença entre outros o governo pretende poupar 18 BI, e o que mais grave é o fato do governo manter ainda um elevado Superávit primário e uma política de juros altos.
Ressalto ainda, que diante das suas afirmações de que está adotando normas internacionais, não haveria melhor momento para se regulamentar a Convenção 158 da OIT e acabar com essa descalabro da chamada demissão imotivada. É inconcebível que um pais que gera tantos empregos se pratique uma elevada rotatividade da mao de obra.
O governo assumiu compromisso do dialogo permanente e agendou uma nova reunião para 3a semana de janeiro, vamos questionar as medidas e ratificar nossa posição, nenhum direito a menos.
Vamos à luta!
* Adilson Araújo é presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
O companheiro está certo em criticar o governo e exigir a equiparação com normas internacionais. Mas recomendo parar por aí, e ficar na seletividade da OIT 158. Se o presidente da CTB insistir na equiparação com outras normas poderá descobrir que os direitos trabalhistas no Brasil vão muito bem obrigado. E pior: poderá descobrir que a produtividade dos seus representados é uma das piores do mundo. Se insistir em equiparação neste ponto a amargura das medidas pode ser intragável pelos seus.
ResponderExcluirO companheiro está é amuado com a escolha do deputado Pepe Vargas (RS) para ocupar a Secretaria de Relações Institucionais. Com a escolha, a distância Dilma II X Lula, aumenta.
ResponderExcluirNem que a vaca tussa vamos mecher nas conquistas dos trabalhadores brasileiro. se isto não for estelionato eleitoral... cuidado Lula 4 anos passa rapidom mr arrependo em ter dado meu voto a esta senhora.
ResponderExcluirMiro, Você não publica muitos dos meus comentários, até entendo. Mas não me orgulho mais de ser do PT e apoiar o PT, Não é mais o Partido dos TRABALHADORES. Deveria se chamar era PM, Partido do Mercado. Miro foi estelionato eleitoral com os trabalhadores, nós bancamos esta reeleição com muita dificuldade, reconhecemos os avanços, mas o caminho que vejo seguir é pura sacanagem com o trabalhador.
ResponderExcluirParabéns Miro! O seu blog, ao lado do blog do Sakamoto, foram os únicos blogs de esquerda que se manifestaram contra o "pacote de maldades" neoliberais baixado por "medida provisória" e no período entre o Natal e o Ano Novo por um governo do PT. Fui um dos fundadores do PT em Nova Friburgo (RJ)e assisti estarrecido o anuncio dessas "medidas impopulares" bem ao gosto de um Aécio...O governo Dilma anunciou em 2013 medidas "desoneradoras" de várias áreas da economia. Nesta ocasião, Dilma REDUZIU o percentual a ser recolhido à Previdência Social pelas empresas. Ora, essa medida é claramente redutora da receita do INSS. Tão logo Dilma trocou o desenvolvimentista Mantega pelo Neoliberal Joaquim Levy e os programas sociais começam a ser bombardeados. Reduzir PENSÃO POR MORTE DO CÔNJUGE é de uma perversidade sem limites. Os neoliberais que afundaram Portugal, Espanha, Grécia, etc. logo atacaram essas pensões, aposentadorias e salários. É inaceitável o pretexto de "irregularidades". Se as há, que se investigue e puna. O ministro Levy já se manifestou favorável ao PL que aprova as terceirizações. Enfim, o ator Ary Fontoura foi profético ao sugerir que Dilma "renunciasse ao PT" e "governasse com os opositores". Votei em Dilma pra não permitir que o PSDB chegasse ao poder, de modo a ficarmos livres das "medidas impopulares" do Aécio e a Dilma esquecendo do que afirmou na campanha penaliza os que sempre se ferraram. O pior de tudo, é que essa adesão às propostas "opositoras" é que as medidas de políticas econômicas, tomar um ar de "técnicas", isto é, algo acima da política e das ideologias...Não foi pra isso que votamos e trabalhamos para a Dilma. Assim, 2018 fica cada vez mais distante...
ResponderExcluirRatificando o comentário acima: Reduzir pensão por morte do cônjuge é de uma perversidade sem limites.
ResponderExcluirO rombo da Previdência tem que ser sanado, mas talvez haja outras formas de fazer isso.
ResponderExcluirNos países escandinavos, a carga tributária passa dos 50% e ninguém reclama. Aqui, quando se fala de impostos, o povo tem urticária. Por que não trazer de volta a CPMF e destinar os recursos para a previdência? (A saúde já tem os royalties do pré-sal). Essa medida acabaria com o fator previdênciário e cobriria o rombo da previdência. Diminuir as regalias do Judiciário e do Legislativo ajudava também. Parar de financiar Fórmula 1 e futebol na Globo também garantiria dinheiro no caixa. Ou seja, havia muitas formas de a vaca não tussir, mas tussiu. E tussiu em neoliberarês.