Do site Vermelho:
A oposição fez escudo humano para facilitar a ação dos manifestantes direitistas que xingavam os parlamentares da base aliada e tumultuaram a sessão no Plenário da Câmara, na noite desta terça-feira (2), quando estava sendo votado o projeto de mudança da meta fiscal do governo de 2014. A sessão foi suspensa e as galerias do Plenário esvaziadas. A votação foi adiada para a manhã desta quarta-feira (3).
A oposição incitou o tumulto para adiar mais uma vez a mudança na meta do superavit. Os manifestantes, estimulados por parlamentares da oposição, ameaçaram voltar na quarta-feira.
A sessão do Congresso Nacional marcada para votar dois vetos presidenciais e a mudança na meta do superavit foi encerrada na noite desta terça-feira (2) depois de intenso tumulto entre policiais legislativos, parlamentares de oposição e manifestante facciosos que estavam nas galerias do Plenário.
A suspensão da sessão foi motivada pela interferência das galerias – com gritos, palmas e palavras de ordem contra o governo. A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), exigiu que os manifestantes fossem expulsos depois que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi ofendida. “Numa sessão em que se debate política, não se admite que uma parlamentar seja insultada”, criticou.
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ordenou a retirada dos manifestantes e denunciou a “partidarização” das galerias. Deputados da oposição fizeram escudo humano e impediram o esvaziamento do local.
O clima de confronto durou cerca de 40 minutos, com empurra-empurra, e acabou impedindo o andamento da sessão. Renan marcou nova votação para quarta-feira, denunciando uma “obstrução única em 190 anos do Parlamento”. “Havia 26 pessoas partidariamente instrumentalizadas provocando o Congresso, tumultuando. Não dá pra trabalhar e conduzir uma sessão do Congresso desta maneira”, disse.
Incitação à violência
A oposição, que tenta manter o clima da campanha eleitoral, com disputas nas votaçōes do Congresso, mais um vez - como vem fazendo sistematicamente desde o final da apuração que consagrou a presidenta Dilma Rousseff como presidenta do Brasil - ameaça entrar com mais uma representação, desta vez contra o presidente do Congresso, no Conselho de Ética do Senado. Eles queriam que o senador Renan Calheiros mantivesse os manifestantes nas galerias, xingando os parlamentares e tumultuando a sessão, com vaias aos governistas e aplausos aos opositores.
Para a base aliada, os oposicionistas incitaram a violência exatamente para adiar a votação da mudança na meta do superavit. O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), confirmou as suspeitas da manobra oposicionista. Ele não escondeu que o adiamento foi uma vitória. “É mais uma vitória do povo, querer retirar o povo é inaceitável”, disse, referindo-se aos manifestantes.
Golpe contra a democracia
O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que os parlamentares de oposição comandaram “um processo para inviabilizar a votação” porque não têm votos para derrubar a mudança na meta do superavit. “Foi um golpe na democracia”, afirmou.
Na avaliação do deputado Sibá Machado (AC), vice-líder do PT, a oposição está por trás do tumulto que levou ao adiamento da votação. “Eles transformaram a sessão em um jogo de vale-tudo. Jamais se viu isso aqui, se orientar o tumulto para os parlamentares fazerem disso uma obstrução”, criticou.
Para a deputada Jandira Feghali, a sessão deve ser disputada no voto e não no grito das galerias.
A oposição fez escudo humano para facilitar a ação dos manifestantes direitistas que xingavam os parlamentares da base aliada e tumultuaram a sessão no Plenário da Câmara, na noite desta terça-feira (2), quando estava sendo votado o projeto de mudança da meta fiscal do governo de 2014. A sessão foi suspensa e as galerias do Plenário esvaziadas. A votação foi adiada para a manhã desta quarta-feira (3).
A oposição incitou o tumulto para adiar mais uma vez a mudança na meta do superavit. Os manifestantes, estimulados por parlamentares da oposição, ameaçaram voltar na quarta-feira.
A sessão do Congresso Nacional marcada para votar dois vetos presidenciais e a mudança na meta do superavit foi encerrada na noite desta terça-feira (2) depois de intenso tumulto entre policiais legislativos, parlamentares de oposição e manifestante facciosos que estavam nas galerias do Plenário.
A suspensão da sessão foi motivada pela interferência das galerias – com gritos, palmas e palavras de ordem contra o governo. A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), exigiu que os manifestantes fossem expulsos depois que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi ofendida. “Numa sessão em que se debate política, não se admite que uma parlamentar seja insultada”, criticou.
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ordenou a retirada dos manifestantes e denunciou a “partidarização” das galerias. Deputados da oposição fizeram escudo humano e impediram o esvaziamento do local.
O clima de confronto durou cerca de 40 minutos, com empurra-empurra, e acabou impedindo o andamento da sessão. Renan marcou nova votação para quarta-feira, denunciando uma “obstrução única em 190 anos do Parlamento”. “Havia 26 pessoas partidariamente instrumentalizadas provocando o Congresso, tumultuando. Não dá pra trabalhar e conduzir uma sessão do Congresso desta maneira”, disse.
Incitação à violência
A oposição, que tenta manter o clima da campanha eleitoral, com disputas nas votaçōes do Congresso, mais um vez - como vem fazendo sistematicamente desde o final da apuração que consagrou a presidenta Dilma Rousseff como presidenta do Brasil - ameaça entrar com mais uma representação, desta vez contra o presidente do Congresso, no Conselho de Ética do Senado. Eles queriam que o senador Renan Calheiros mantivesse os manifestantes nas galerias, xingando os parlamentares e tumultuando a sessão, com vaias aos governistas e aplausos aos opositores.
Para a base aliada, os oposicionistas incitaram a violência exatamente para adiar a votação da mudança na meta do superavit. O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), confirmou as suspeitas da manobra oposicionista. Ele não escondeu que o adiamento foi uma vitória. “É mais uma vitória do povo, querer retirar o povo é inaceitável”, disse, referindo-se aos manifestantes.
Golpe contra a democracia
O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que os parlamentares de oposição comandaram “um processo para inviabilizar a votação” porque não têm votos para derrubar a mudança na meta do superavit. “Foi um golpe na democracia”, afirmou.
Na avaliação do deputado Sibá Machado (AC), vice-líder do PT, a oposição está por trás do tumulto que levou ao adiamento da votação. “Eles transformaram a sessão em um jogo de vale-tudo. Jamais se viu isso aqui, se orientar o tumulto para os parlamentares fazerem disso uma obstrução”, criticou.
Para a deputada Jandira Feghali, a sessão deve ser disputada no voto e não no grito das galerias.
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