domingo, 25 de maio de 2014

Zara admite uso de trabalho escravo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:


Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa de São Paulo, a Zara admitiu nessa quarta (21), a ocorrência de escravidão contemporânea na fabricação de seus produtos em 2011. Foi a primeira vez que isso acontece desde que uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 15 trabalhadores imigrantes costurando peças da marca em três oficinas terceirizadas, em maio e junho daquele ano, em Americana (SP) e São Paulo (SP). A matéria é de Igor Ojeda, da Repórter Brasil.

Como nocautear um candidato

Por Bepe Damasco, em seu blog:


O Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, imagina, durante um debate entre os candidatos a presidente, o efeito demolidor sobre Aécio Neves de uma pergunta do tipo : "Candidato Aécio, o senhor poderia descrever as medidas impopulares que prometeu tomar? O senhor concorda que o salário mínimo cresceu muito, como diz seu conselheiro econômico, Armínio Fraga? " Aproveitei a deixa e pensei em mais cinco indagações, através das quais a presidenta Dilma teria grandes chances de jogar à lona o cambaleante (olha o Miro Borges aí outra vez) presidenciável tucano.

A mãe de todos os piquetes

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:


O golpe militar consumado na Tailândia nesta 5ª feira, o 18º da história do país (11 bem sucedidos), parece confirmar a eficácia de um protocolo de validade mais ampla.

À falta de melhor nome ele tem sido denominado de ‘golpe suave’.

Depende muito do que se entende por suavidade.

A raposa e o galinheiro

Por Mauro Santayana, em seu blog:


O escritor Hans Christian Andersen, que entendia do assunto, dizia que “os contos de fadas são escritos para que as crianças durmam, e os adultos despertem.”

Em uma das fábulas que envolvem canídeos e galináceos, ambas da tradição lusitana, aprende-se porque não se deve deixar a segurança do galinheiro a cargo desses predadores.

Aécio e o "pó pará, governador"

Por Renato Rovai, em seu blog:


O candidato tucano a presidente da República, o senador Aécio Neves, deu uma entrevista recente em que insinua que são os petistas que vivem acusando-o de usar drogas, especialmente cocaína.

O senador certamente deve ter se esquecido que quem jogou gasolina nessa história não foi a blogosfera, mas um artigo publicado em fevereiro de 2009, na página 3, de O Estado de S. Paulo e assinado por um editorialista do jornal, o jornalista Mauro Chaves, falecido em 2011. O título do artigo era: “Pó, pará, governador?” Trocadilho que foi entendido por muita gente no mundo da política e entre jornalistas como clara alusão ao suposto uso da droga por parte do mineiro. E que teria levado Aécio a contratar jornalistas para produzir dossiês e reportagens que comprometeriam José Serra.

Crônica de um povo que resiste ao 'caos'

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:


Começo da noite numa quinta-feira friorenta em São Paulo. O barbeiro que cuida do que restou de meu cabelo recebe-me preocupado: “Rodrigo, o que tá acontecendo no Brasil?” E ele mesmo responde: “acho que estão querendo derrubar o PT”.

"Não dá para separar redes e ruas"

Por Dandara Lima, no site da União da Juventude Socialista (UJS):


Na manhã da sexta-feira (23) começaram as mesas de debate do 17º Congresso da UJS “Amar e Mudar as Coisas”. Sérgio Amadeu, sociólogo, professor da UFACB e ativista do software livre, Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e Nelson Breve, presidente da EBC, participaram da mesa “Redes e Ruas: As Formas de Participação e Mobilização da Juventude”.

Nós, as mulheres, na mídia

Por Rachel Moreno, no site Vermelho:

A mídia, grande reprodutora da ideologia dominante, contribui fortemente para a formação de nossa subjetividade. E, em função da importância das mulheres na sociedade contemporânea (somos 52% da população, cuidando dos 48% restantes, de quem somos mães e/ou cuidadoras e eventualmente objeto do desejo; e somos responsáveis por 80% das decisões de consumo), ela tem nos focado com os cuidados que lhe convêm.