quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ministros do STF desprezam Barbosa

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, iniciou a sessão desta quinta-feira (29) sorrindo, mas sem conseguir disfarçar o nervosismo para anunciar o que todos já sabiam e esperavam. Ele confirmou oficialmente que vai sair da presidência e deixar o tribunal - onde poderia ficar por mais onze anos - no início de junho. Alegou que os motivos são “de ordem pessoal”. “Me afastarei do serviço público após 41 anos. Quero agradecer e dizer que tive a felicidade de compor esta Corte no seu momento mais fecundo, de maior criatividade e importância no cenário político”, colocou. Como também era esperado, o anúncio não teve a saudação comum, seguida de reverências por parte dos demais ministros.

A conversa fiada do FMI

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Na falta do que fazer com relação a certos países, o pessoal do FMI tergiversa como é o caso do economista-chefe da instituição, Olivier Blanchard. Blanchard anunciou, em palestra proferida na semana passada, em Nova Iorque, que os “investidores” estão preocupados com o Brasil, e os países emergentes irão “crescer menos” nos próximos anos, enquanto as “nações desenvolvidas” farão exatamente o contrário.

Barbosa parte sem deixar saudade

Por Bepe Damasco, em seu blog:

No final da manhã fria para os padrões cariocas desta quinta-feira, 29 de maio, entro na internet em busca de notícias com a certeza de topar pela milésima vez com mais manchetes sobre greves e manifestações ou problemas nos estádios e em outras obras para a Copa. Coisas de uma mídia conservadora e partidarizada que, mais uma vez, vai perdendo a queda de braço com a realidade, já que os estádios estão prontos e grande parte das obras também. Mas não. Desta vez o destaque absoluto é para o périplo de Joaquim Barbosa pelo Congresso Nacional e Palácio do Planalto para anunciar sua aposentadoria em junho. Comemorei como pretendo comemorar um gol do Neymar na final da Copa. Afinal, não é toda hora que se recebe um notícia capaz de tornar o Brasil um país melhor.

Mudar para vencer, vencer para mudar

Por Wladimir Pomar, na revista Teoria e Debate:

Situação política previsível. A disputa eleitoral começou com a oposição ao PT e ao governo Dilma, a velha e a nova, pretendendo provar, com mistificações e generalidades, que o governo está falido e o Brasil necessita de “mudança”. “Mudança” se tornou o seu bordão. Por outro lado, um número considerável de petistas parece não entender que, para vencer esta disputa eleitoral, o partido está obrigado a brandir ainda com maior força justamente a bandeira das mudanças.

Felipão abre as portas para a Globo

Por Rodrigo Vianna, de Teresópolis, no blog Escrevinhador:

O sol finalmente brilhou na Granja Comary. Depois de tanto nevoeiro e garoa nos últimos dias, tudo ficou claro, límpido. Inclusive o time titular. E também a velha parceria entre Globo e CBF…

Felipão não faz segredo de nada. Hoje, num treino com campo encurtado, deixou evidente que vai pra Copa com a mesma equipe que ganhou a Copa das Confederações: Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luis Gustado, Paulinho, Oscar e Neymar; Hulk e Fred.

Isolado, Barbosa joga a toalha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Cada vez mais isolado pelos colegas e repudiado pelas principais lideranças da comunidade jurídica, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, resolveu anunciar nesta quarta-feira sua aposentadoria precoce, quando ainda faltavam 11 anos para chegar à idade da compulsória.

Europa e Brasil: O emprego e a urna

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Berço do Renascimento e das ideias libertárias, a Europa se transformou em um enorme depósito de desempregados.

Vinte e seis milhões de trabalhadores foram cuspidos do mercado de trabalho pelo arrocho neoliberal que se arrasta por seis anos.

Ser rico e dono da mídia: que mal tem?

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

No último dia 13, a Revista Forbes divulgou seu ranking de “ricaços” do Brasil. Os Marinho lideram a competição com uma fortuna estimada em US$ 28,9 bilhões. Qual o problema de a família mais rica do Brasil ser dona dos principais meios de comunicação do país? Resposta: poder demais. Poder econômico e cultural (ideológico, simbólico ou como se quiser chamar). Isso se falarmos genericamente.

A Europa que surge após as eleições

Por Frédéric Lebaron, no site Outras Palavras:

Terremoto, agitação, maremoto, trovão, tsunami, decomposição da política nacional: metáforas naturais se multiplicam para descrever os resultados das eleições europeias de 25 de Maio de 2014.

Estes resultados podem ser resumidos por algumas tendências a nível europeu: a manutenção da abstenção a um nível elevado (57% contra 57% em 2009…) avanço importante das forças que desafiam a construção europeia; possível surgimento, no Parlamento Europeu (PE), de um grupo enraizado na extrema-direita nacionalista, articulado em torno da Frente Nacional; sucesso da esquerda radical em alguns países do Sul, como a Grécia, Portugal e Espanha. A crise da União Europeia convidou-se às urnas, conforme previam as pesquisas.

O Brasil e o avanço da extrema direita

http://rebelion.org/
Por Renato Rovai, em seu blog:

A abstenção na recente eleição colombiana foi de 60% e estão na disputa para o segundo turno dois candidatos de direita, sendo que um, apoiado pelo ex-presidente Uribe, é de extrema direita. Na França, o partido de Le Pen foi o grande vitorioso da eleição para o o Parlamento Europeu. Na Inglaterra, o Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), que tem como principal bandeira o discurso xenófobo contra a imigração, saiu vitorioso. Na Alemanha, deu Merkel de novo. Afora a Grécia, onde a esquerda, com o Syriza, saiu vitorioso, sobrou Portugal. Lá a centro-esquerda ganhou por uma diferença pequeníssima num cenário com 66,08% de abstenção.

Vai ter Copa, apesar da mídia

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Há poucos dias da abertura da Copa do Mundo de Futebol, organi­zada pela Fifa, segue quente o deba­te sobre as contradições, vantagens e desvantagens do maior evento espor­tivo, realizado há cada quatro anos.

A chamada grande imprensa, par­tidarizada, há meses dá demonstra­ções de seguir jogando a favor do fra­casso do evento, na ânsia de que is­so se traduza em resultados eleitorais favoráveis aos partidos políticos ali­nhados com seus interesses econô­micos e corporativos.