sábado, 16 de agosto de 2014

Cartel do Metrô faz doações para Alckmin

Do site SPpressoSP:

Três empresas, que são acusadas de participar de um cartel, que se favorecia de formação de cartel e de fraudes em licitações do metrô paulista e do Distrito Federal, doaram R$ 4 milhões para a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Mais grave ainda, uma vez que as investigações indicam que as fraudes ocorreram em governos do PSDB, partido de Alckmin, é que duas das empresas já são rés em processos na Justiça, são elas: Queiróz Galvão, que doou R$ 2 milhões, e CR Almeida, que participou com R$ 1 milhão.

A morte de Campos e a memória de Arraes

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A morte de Eduardo Campos é uma dura perda para a democracia, e ocorre na mesma data de agosto em que seu avô, Miguel Arraes, faleceu, há nove anos.

A notícia estarreceu o país. Eduardo era uma das mais marcantes lideranças da nova geração de brasileiros, e entrou para a vida pública logo após a formação universitária, como secretário particular do governador Arraes, cargo em que se destacou, e teve suas lições de política. Essa circunstância o aproximou de Aécio Neves, que também foi secretário do avô, Tancredo, e com ele aprendeu as regras básicas da vida pública.

Marina e o vale tudo para o 2º turno

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Do blog de Zé Dirceu:

Com o anúncio pela cúpula nacional do PSB, de que se reunirá na próxima 4ª feira para decidir sobre o candidato que substituirá o ex-governador Eduardo Campos na disputa pelo Planalto, cresce a pressão, principalmente por parte da mídia para que a candidata a vice, Marina Silva, seja a substituta.

Quem está pior, a economia ou a mídia?

Por Fábio Jammal Makhul, na Revista do Brasil:

Não é improvável um espectador do telejornal noturno ter o sono perturbado com vozes soturnas de apresentadores e analistas. Pelo que se vê e se ouve, não se sabe o que aquele apresentador sério quer dizer com “boa noite”. Afinal, a economia do Brasil pode estar à beira da bancarrota. Tampouco se perdoa o “bom dia” do apresentador da manhã, pois os jornais do dia também trarão o apocalipse. Não é para menos.

O ator sueco e a sonegação da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Stellan Skarsgard é um ator sueco.

Aos 63 anos, um dos favoritos do cineasta Lars von Trier, tem uma carreira vitoriosa que lhe trouxe fama e dinheiro. Recentemente, ele concedeu uma entrevista na qual reafirmou seu amor pela Suécia.

“Vivo na Suécia porque o imposto é alto, e assim ninguém passa fome. A saúde é boa e gratuita, assim como as escolas e as universidades”, disse ele. “Você prefere pagar imposto alto?”, lhe perguntaram. “Claro. Se você ganha muito dinheiro, como eu, você tem que pagar taxas maiores. Assim, todo mundo tem a oportunidade de ir para a escola e para a universidade. Todos têm também acesso a uma saúde pública de qualidade.”

Marina vai apoiar Serra e Alckmin?

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Antônio de Souza, no blog Viomundo:

A direita sabia que Dilma Rousseff (PT) ia ganhar no primeiro turno, como o mercado e os editorialistas da grande imprensa já sinalizavam em letras pequenas nas publicações. Agora, eles estão em festa em cima do cadáver insepulto de Eduardo Campos, pois acham que com Marina levarão a eleição para o segundo turno.

O jornal Estado de S. Paulo dá em manchete o que os tucanos tanto querem: Marina candidata a presidente, desde que ela respeite os acordos regionais.

Cantanhêde e a ofensiva das hienas

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Que Marina Silva tem o direito de pretender ser a candidata do grupo que apoiava Eduardo Campos, não há nada a discutir.

Quanto ao direito do PSB de avaliar se alguém que entrou no partido como “carona” possa representá-lo, também não há questionamento moral possível.

A democracia se exerce, aliás, através dos partidos.

A dócil imprensa de Minas Gerais

Por Vinicius Gomes, na revista Fórum:

“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade” – George Orwell

Segunda-feira (4), 18h52. O portal R7 publica um artigo assinado por Helcio Zolini, diretor institucional da Rede Record de Minas Gerais, com o título “Agora essa: Aeroporto de Cláudio pode ter servido ao tráfico de drogas”. Menos de 24 horas depois, o artigo é retirado do ar. O que aconteceu no ínterim desses dois momentos é uma das mais perfeitas sínteses do relacionamento entre o governo do estado de Minas Gerais e a sua imprensa há mais de 10 anos: algumas ligações da assessoria do ex-governador, senador e agora presidenciável Aécio Neves para o alto escalão da rede de notícias e a matéria é excluída. Não que isso fizesse alguma diferença àquela altura, uma vez que o artigo tornou-se em pouco tempo um viral, com dezenas de milhares de visualizações e pelo menos 12 mil compartilhamentos nas redes sociais antes que os telefonemas acontecessem.