Bonner quis falar mais que Dilma no JN

Por Renato Rovai, em seu blog:

Uma das primeiras lições num curso de jornalismo é que entrevistador não deve falar muito. Deve ser direto nas perguntas e buscar ser o mais objetivo possível. Não significa que deva ser leniente e bondoso com o entrevistado. Pode interrompê-lo, cortá-lo etc, mas não deve fazer discursos.

O discreto charme de Marina Silva


Marina é um caso de radicalismo improvável de ser posto em prática. Alimenta simultaneamente esperanças nos extremos do nosso espectro político. A extrema esquerda e a direita se unem para apoia-la. “Terceira via” paradoxal, Marina faz oposição ao centro.

Um governo Marina é a garantia da traição a um dos lados que hoje a apoiam.

Campos: uma análise política da mídia

Por João Feres Junior, no site Carta Maior:

Uma capa de jornal pode conter muita coisa. A capa de O Globo do dia 15 de agosto de 2014 contém um resumo da postura da grande mídia perante a cobertura das eleições e, ao mesmo tempo, a encruzilhada onde se encontra.

Jornal Nacional: Dilma demite Bonner!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O Bonner achou que a Dilma era o Aécio ou o Eduardo e ia empurrar a Dilma contra a parede no debate de 15′ no jn.

Deu-se mal.

Numa televisão séria, Bonner teria voltado para o Rio sem emprego.

Dilma não se deixou emparedar e assumiu o controle de todas as respostas.

Marina é problema de Aécio, não de Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial recém-divulgada traz más notícias, sim, mas não para Dilma. Quem se deu mal com a reviravolta no quadro eleitoral foi Aécio Neves e até os “nanicos”, que já chegaram a somar 9 pontos percentuais e agora somam 5.

Para este Blog, nenhuma surpresa. No começo da tarde de sábado, este que escreve já avisava, via Twitter, o que o Datafolha mostraria.

Marina entre a Bíblia e a Constituição

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

O PSB (Partido Socialista Brasileiro) deve oficializar o nome de Marina Silva como candidata à presidência da República nesta quarta-feira (20). Porém, seu nome já é fato e os setores mais conservadores da sociedade brasileira, que pregam o discurso do voto anti-PT, vitaminam a candidatura da ex-verde pois, como mostra o Datafolha de hoje, é a única com força de levar o embate eleitoral para o segundo turno. Porém, Silva é mais incógnita do que certezas.

Marina passa Aécio e se diz o "novo"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Nunca dantes na história desse país, um candidato lançou-se à presidência debruçado sobre um caixão. Deu-se no Recife, com ampla cobertura da Globo, aquilo que Alexandre Cesar Costa Teixeira (blog Megacidadania) chamou de “palancório”: mistura de palanque com velório. Marina apareceu sorrindo nas fotos ao lado do caixão.

Marina e o mito da terceira via


Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Enquanto Marina Silva caminha para sua segunda candidatura presidencial, a ser oficializada pelo PSB nos próximos dias, seus aliados fazem o possível para apresentá-la como concorrente da chamada terceira via.

Imaginar que Marina Silva pode ser enfeitada com características que envolvem uma concepção peculiar de luta política, um método de alcançar seus objetivos - e não apenas traços de personalidade - pode até ajudar o esforço de quem procura transformar a ex-ministra do Meio Ambiente em herdeira natural de Eduardo Campos, político conhecido pela capacidade de agregar e somar.

Quando a política supera o decoro

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais fizeram no fim de semana uma intensa cobertura dos funerais do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e ofereceram abundantes opiniões sobre como sua morte poderá alterar a disputa pela Presidência da República.

No domingo (17/8), concentraram-se as apostas no potencial de votos da ex-senadora Marina Silva, provável sucessora de Campos na cabeça da chapa do Partido Socialista Brasileiro. Na segunda-feira (18), a manchete do Estado de S.Paulo sintetiza o que representou o cortejo que levou o esquife do candidato falecido ao cemitério: “Campos é enterrado em clima eleitoral”.

O que resta à direita latino-americana

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

A direita latino-americana já teve várias fisionomias: economias primário-exportadoras e regimes políticos oligárquicos, ditaduras e governos neoliberais. Nenhuma parece suficientemente atraente para fazê-la voltar ao governo onde deixou de sê-lo. O modelo primário exportador sofreu golpe mortal com a crise de 1929. As ditaduras serviram para brecar avanços políticos das esquerdas surgidas ou fortalecidas na reação àquela crise.

Como Marina muda a disputa

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Aos poucos vai ficando mais claro o impacto de Marina nas eleições.

É uma mudança enorme por uma razão básica: sai um candidato fraco e entra um candidato forte.

Perde Dilma e perde Aécio.

A questão é: qual o tamanho da perda de cada um?

O desconforto com o atual governo

Por Marcio Pochmann, no site Brasil Debate:

Neste ano em que o Brasil realiza a sua sétima eleição presidencial desde o fim da ditadura militar (1964-1984), podem ser identificados alguns sinais de desconforto com o governo da presidenta Dilma.

Em geral, localiza-se no segmento detentor do maior nível de renda a parcela significativa de reclamações, o que possivelmente aponta para as dores do parto da nova sociedade fluida em construção no País.