sábado, 8 de novembro de 2014

Sheherazade e Azevedo na Jovem Pan

Por Altamiro Borges

Segundo nota do Portal Imprensa deste sábado (8), a rádio Jovem Pan acaba de acertar a contratação da "jornalista" Rachel Sheherazade - aquela fascistóide do SBT que justificou a ação de "justiceiros" que acorrentaram um jovem negro a um poste no centro do Rio de Janeiro e que, na semana passada, foram presos acusados de tráfico de drogas e de outros crimes. Ela engrossará a equipe do "Jornal da Manhã", que já tem como comentarista o pitbull da Veja, Reinaldo Azevedo. A emissora, que é uma concessão pública, reforça o seu time de direitistas que destilam veneno diariamente e incitam o ódio e o preconceito em milhões de ouvintes da rádio Jovem Pan!

Mainardi, o “bovino”, será punido?

Por Altamiro Borges

Diogo Mainardi, o “bovino” da GloboNews que ruminou preconceito contra os nordestinos após a vitória de Dilma Rousseff, poderá deixar o seu “autoexílio” em Veneza para prestar esclarecimentos à Justiça no Brasil. Nesta quinta-feira (6), seis deputados federais apresentaram denúncia à Procuradoria Geral da República contra o “calunista” global, argumentando que seus comentários fascistas no programa Manhattan Connection incitaram ódio e racismo. Irritado com o resultado da eleição presidencial, Mainardi rotulou os eleitores do Nordeste de “bovinos”, “atrasados” e “subalternos”. Diante das reações, o bravateiro até pediu desculpas, mas não convenceu ninguém. Agora, ele poderá ser acionado pela Justiça.

O frio na barriga e a Lei da Mídia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

A angústia que tomou conta dos eleitores de Dilma Rousseff ao final da tarde de domingo 26 de outubro poderia ter sido evitada. A margem tão estreita de votos obtida pela presidenta diante de um candidato fraco, dono de um currículo de realizações paupérrimo e com propostas voltadas para o retrocesso, só foi possível graças ao trabalho intenso desenvolvido pelos meios comunicação. Sem essa interferência, a disputa poderia ter sido decidida no primeiro turno. 

A blindagem de Cunha na mídia


Já estou vendo tudo.

Quando a imprensa critica uma figura pública, está exercendo o dever democrático de vigiar o poder. Quando são as redes que começam a mostrar algumas verdades até então escondidas sobre um figurão, aí é “campanha sórdida”, “desconstrução”.

Só que a imprensa vai apenas se desmoralizar ainda mais se continuar blindando e apoiando Cunha.

Alckmin será o candidato linha-dura

Por Laura Capriglione, em seu blog:

Uma turma de tucanos e afins venceu a eleição, ainda que o TSE tenha anunciado a vitória da petista Dilma Rousseff. Geraldo Alckmin é seu líder. São os linhas-duras, como o coronel Telhada, os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano, as viúvas da Ditadura; são os neo-bandeirantes, que professam um barulhento regionalismo contra o norte e o nordeste; os que defendem o encarceramento em massa e a redução da maioridade penal; os que enaltecem a polícia violenta e se opõem à ampliação dos direitos LGBTT e da mulher; a turma que tem ojeriza à ideia de descriminalizar o uso da maconha.

Os desafios de Dilma no Congresso

Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:

O novo mandato da presidenta Dilma Rousseff terá enormes dificuldades para a aprovação de sua agenda de reformas. O Congresso é mais conservador, a base ficou menor e menos coesa e a oposição cresceu e ficou mais hostil.

Para enfrentar esse cenário difícil, o melhor caminho é interpretar e aplicar o recado das urnas, que aprovaram a continuidade do governo, mas com exigência de mudanças de método e de prioridades, semelhante ao recado dado na reeleição do presidente Lula.

Cunha precisa da “anistia” da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



A imagem aí de cima, do twitter do recém-expurgado Xico Sá – que, antes de cronista, foi repórter de política daquela Folha que diz que respeita todas as opiniões, desde que sejam as do Reinaldo Azevedo – é só um dos inúmeros testemunhos sobre a carreira de Eduardo Cunha, o homem que promete “colocar na gaveta” qualquer projeto de regulação econômica da mídia.

Para os que querem deixar o Brasil

Por Leonardo Boff, em seu blog:

É espantoso ler nos jornais e mensagens nas redes sociais e mesmo em inteiros youtubes a quantidade de pessoas, geralmente das classes altas ou os ditos “famosos” que lhes custa digerir a vitória eleitoral da reeleita Dilma Rousseff do PT. Externam ódio e raiva, usando palavras tiradas da escatologia (não da teológica que trata dos fins últimos do ser humano e do universo) e da baixa pornografia para insultar o povo brasileiro, especialmente, os nordestinos.

Eleições e integração latino-americana

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Quando a continuidade dos governos do PT esteve em risco, ao longo da campanha eleitoral – pelo menos em dois momentos dela –, foi possível avaliar consequências que essa mudança poderia ter também no plano internacional. A apreensão permitiu avaliar a importância que o Brasil passou a ter partir do primeiro governo Lula, ao se imaginarem impactos de uma eventual mudança radical da nossa política exterior.

Jornalistas e ‘marronzinhos’ na mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana que se encerra marcou uma mudança interessante na agenda da imprensa brasileira: reduziu-se o predomínio do tema corrupção, houve uma tentativa de emplacar na temática geral uma suposta tendência do governo petista para o estilo bolivariano de fazer política e, lentamente, equilibra-se o noticiário sobre economia.

Crise da água e aumento da tarifa

Por Ricardo Gaspar, no jornal Brasil de Fato:

Em plena crise de abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo e na região de Campinas, o tema da revisão tarifária da Sabesp no Estado de São Paulo revela até que ponto a gestão dos recursos hídricos pela administração tucana deixa-se contaminar por fatores alheios ao assunto. Mais especificamente, motivos de natureza eleitoral condicionam as decisões (ou o adiamento delas) por parte do Governo do Estado e da Sabesp na fixação dos valores do reajuste tarifário, previstos para ocorrer a cada período de dois anos, conforme estipula o Contrato firmado em junho de 2010 entre o Governo estadual, a Prefeitura de São Paulo e a Sabesp, cujo objetivo é a prestação dos serviços de abastecimento de água e esgoto na capital pelo prazo de trinta anos. E assim também ocorre nos contratos firmados pela Sabesp com dezenas de outros municípios paulistas.