Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O nome do “artista” é Leandro Mazzini, que se diz “jornalista, escritor e pós-graduado em Ciência Política pela UnB”. O sujeito edita uma tal de “coluna esplanada” no portal UOL. Neste domingo (4/1), esse indivíduo publicou nota fantasiosa sobre metástase que Lula teria sofrido e que lhe teria lhe atingido o pâncreas.
A matéria é estarrecedora não só pela profusão de invenções que contém, mas por mostrar que essa luta política suja que a direita trava contra o ex-presidente criminaliza até a sua saúde. Lula aparece nesse texto repugnante fazendo incursões furtivas de madrugada no hospital Sírio Libanês, como se fosse um criminoso, na tentativa de esconder seus supostos novos problemas de saúde.
Como se não bastasse, segundo o mistificador supracitado o presidente estaria pondo a própria vida em risco para não permitir que a sociedade saiba que estaria novamente doente. A quatro anos do próximo mandato presidencial, ele teria se recusado a fazer quimioterapia, optando por controlar a doença com um medicamento experimental de altíssimo custo (30 mil reais a dose)
O medicamento em questão teria como princípio ativo uma droga chamada “Bevacizumab”. Tratar-se-ia de “versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia”.
Mais revoltante ainda é que o tal Mazzini atribui a informação a fontes desconhecidas e supostamente próximas a Lula: “um médico do Sírio, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo de Lula”.
A ser verdade tudo isso, o tal editor da tal “coluna esplanada” seria, talvez, o jornalista político mais importante do país por ter sido escolhido pelas fontes que mencionou. Em vez de procurarem grandes meios de comunicação, as tais fontes teriam escolhido o “super jornalista” que inventou essa história toda.
O que surpreende – pero no mucho – é que o UOL publicou esse absurdo em sua home. Segundo a fonte que me procurou para informar sobre essa farsa, a chamada para a tal “coluna esplanada” ficou na primeira página do UOL durante cerca de duas horas.
Bastaria um mínimo de bom senso, porém, para perceber que essa história não tem a menor lógica.
Senão, vejamos: a próxima eleição presidencial ocorrerá em 2018. A campanha eleitoral começará no mês de agosto, ou seja, daqui a três anos e oito meses. Por que, diabos, Lula arriscaria a própria vida não fazendo o tratamento mais correto (quimioterapia) se tem quase quatro anos para se tratar, recuperar-se e disputar a próxima eleição presidencial?
Aliás, se o ex-presidente estivesse tão doente, sofrendo metástase, seria enorme a possibilidade de nem estar vivo daqui a quatro anos – esse tempo costuma ser suficiente para matar pacientes cujo câncer se espalha.
O hospital Sírio Libanês rebateu essa farsa logo em seguida. Leia, abaixo, nota do hospital sobre a invencionice do tal Mazzini.
Vale lembrar que Lula sempre tratou com absoluta transparência os problemas de saúde que o acometeram após a eleição presidencial de 2010. Todas as informações sobre sua doença foram fartamente fornecidas à imprensa. Não existe uma só razão para que, agora, mudasse seu modo de agir.
Até porque, Lula ficou feliz com a repercussão que sua doença teve. Para quem não sabe, a divulgação de seu câncer, a forma transparente com que o ex-presidente tratou sua doença, fez aumentar a procura por exames preventivos e, além disso, fez com que as pessoas entendessem que câncer, muitas vezes, tem cura.
A novela do tríplex
Assim como essa farsa sobre a saúde de Lula, a farsa sobre um apartamento “tríplex” que ele teria no Guarujá parece que vai atingindo seu objetivo. Apesar de a mídia não ter como provar que Lula é dono desse imóvel, continua espalhando essa versão com a intenção calhorda de que a mentira continue circulando.
Na coluna de leitores da Folha de São Paulo de domingo, 4 de janeiro, um caluniador qualquer ajuda a espalhar a mentira sobre imóvel do qual a família de Lula teria apenas uma cota adquirida há anos.
Mesmo se Lula fosse dono desse imóvel, tal posse não configuraria indício de que ele enriqueceu ilicitamente. Segundo matérias da mídia tucana que o “acusaram” de ser dono de imóvel que ele precisa quitar – o que nunca ocorreu – para ser “dono”, a propriedade custaria em torno de 1,5 milhão de reais, o que condiz com as declarações de renda do ex-presidente
Tanto o caso do Triplex quanto do “novo câncer” são espalhadas por Folhas, Globos etc. com a finalidade de fazer esses boatos circularem. Assim, apesar de esses farsantes que controlam esses veículos não poderem provar suas “acusações”, fazem-nas circular entre essa militância inescrupulosa que, entre outras coisas, gosta mesmo é de uma boa “ditabranda”.
O nome do “artista” é Leandro Mazzini, que se diz “jornalista, escritor e pós-graduado em Ciência Política pela UnB”. O sujeito edita uma tal de “coluna esplanada” no portal UOL. Neste domingo (4/1), esse indivíduo publicou nota fantasiosa sobre metástase que Lula teria sofrido e que lhe teria lhe atingido o pâncreas.
A matéria é estarrecedora não só pela profusão de invenções que contém, mas por mostrar que essa luta política suja que a direita trava contra o ex-presidente criminaliza até a sua saúde. Lula aparece nesse texto repugnante fazendo incursões furtivas de madrugada no hospital Sírio Libanês, como se fosse um criminoso, na tentativa de esconder seus supostos novos problemas de saúde.
Como se não bastasse, segundo o mistificador supracitado o presidente estaria pondo a própria vida em risco para não permitir que a sociedade saiba que estaria novamente doente. A quatro anos do próximo mandato presidencial, ele teria se recusado a fazer quimioterapia, optando por controlar a doença com um medicamento experimental de altíssimo custo (30 mil reais a dose)
O medicamento em questão teria como princípio ativo uma droga chamada “Bevacizumab”. Tratar-se-ia de “versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia”.
Mais revoltante ainda é que o tal Mazzini atribui a informação a fontes desconhecidas e supostamente próximas a Lula: “um médico do Sírio, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo de Lula”.
A ser verdade tudo isso, o tal editor da tal “coluna esplanada” seria, talvez, o jornalista político mais importante do país por ter sido escolhido pelas fontes que mencionou. Em vez de procurarem grandes meios de comunicação, as tais fontes teriam escolhido o “super jornalista” que inventou essa história toda.
O que surpreende – pero no mucho – é que o UOL publicou esse absurdo em sua home. Segundo a fonte que me procurou para informar sobre essa farsa, a chamada para a tal “coluna esplanada” ficou na primeira página do UOL durante cerca de duas horas.
Bastaria um mínimo de bom senso, porém, para perceber que essa história não tem a menor lógica.
Senão, vejamos: a próxima eleição presidencial ocorrerá em 2018. A campanha eleitoral começará no mês de agosto, ou seja, daqui a três anos e oito meses. Por que, diabos, Lula arriscaria a própria vida não fazendo o tratamento mais correto (quimioterapia) se tem quase quatro anos para se tratar, recuperar-se e disputar a próxima eleição presidencial?
Aliás, se o ex-presidente estivesse tão doente, sofrendo metástase, seria enorme a possibilidade de nem estar vivo daqui a quatro anos – esse tempo costuma ser suficiente para matar pacientes cujo câncer se espalha.
O hospital Sírio Libanês rebateu essa farsa logo em seguida. Leia, abaixo, nota do hospital sobre a invencionice do tal Mazzini.
Vale lembrar que Lula sempre tratou com absoluta transparência os problemas de saúde que o acometeram após a eleição presidencial de 2010. Todas as informações sobre sua doença foram fartamente fornecidas à imprensa. Não existe uma só razão para que, agora, mudasse seu modo de agir.
Até porque, Lula ficou feliz com a repercussão que sua doença teve. Para quem não sabe, a divulgação de seu câncer, a forma transparente com que o ex-presidente tratou sua doença, fez aumentar a procura por exames preventivos e, além disso, fez com que as pessoas entendessem que câncer, muitas vezes, tem cura.
A novela do tríplex
Assim como essa farsa sobre a saúde de Lula, a farsa sobre um apartamento “tríplex” que ele teria no Guarujá parece que vai atingindo seu objetivo. Apesar de a mídia não ter como provar que Lula é dono desse imóvel, continua espalhando essa versão com a intenção calhorda de que a mentira continue circulando.
Na coluna de leitores da Folha de São Paulo de domingo, 4 de janeiro, um caluniador qualquer ajuda a espalhar a mentira sobre imóvel do qual a família de Lula teria apenas uma cota adquirida há anos.
Mesmo se Lula fosse dono desse imóvel, tal posse não configuraria indício de que ele enriqueceu ilicitamente. Segundo matérias da mídia tucana que o “acusaram” de ser dono de imóvel que ele precisa quitar – o que nunca ocorreu – para ser “dono”, a propriedade custaria em torno de 1,5 milhão de reais, o que condiz com as declarações de renda do ex-presidente
Tanto o caso do Triplex quanto do “novo câncer” são espalhadas por Folhas, Globos etc. com a finalidade de fazer esses boatos circularem. Assim, apesar de esses farsantes que controlam esses veículos não poderem provar suas “acusações”, fazem-nas circular entre essa militância inescrupulosa que, entre outras coisas, gosta mesmo é de uma boa “ditabranda”.
LEI DE IMPRENSA JÁ!
ResponderExcluirA reforma mais urgente para o Brasil é a reforma dos meios de comunicação. A versão tupiniquim da Ley de Medios dos hermanos argentinos. Como deve ser essa reforma? Em nossa opinião, deve ser radical. Desconcentrar a posse da mídia, realizar concorrências públicas para concessão, exigir conteúdo local ou regional em 60% da grade, garantir o imediato direito de resposta, punir rigorosamente as falsas reportagens e acusações, etc. E você? O que acha? Nossa reflexão sobre o tema está no texto do link abaixo:
http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR7.html
A tal da nota do Sírio é de 15 de novembro de 2014. a informação da Folha é de ontem, 4 de janeiro de 2015. Agora explica aí como uma nota do ano passado responde a uma informação deste ano, mais de 45 dias depois. De Volta ao Futuro 4?
ResponderExcluirE depois vem o insuportável Aécio acusar o PT de campanha de ataques inescrupulosos. São uns covardes mentirosos e repugnantes, mesmo colocando-se a política de lado.
ResponderExcluirO Sr. Márcio Tadeu leu somente a metade de baixo da informação do Hospital, ou esqueceu-se de que no PRESS-RELEASES do Hospital está estampada a data de 04.01.2015, talvez a pedido da parte injuriada. Também, às vezes, aos 74 anos, costumo ler as coisas pela metade. Não só as que me interessam.
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