Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Existe um mau-caráter chamado Felipe Moura Brasil, que ajuda a aumentar a imundície da Veja, que me faz perder o comportamento civilizado e recomendar que, se acaso passar perto de mim, guarde distância.
Publicou, naquele pântano moral, uma nota dizendo que a mulher de Alexandre Padilha teve “atendimento vip” numa clínica do SUS onde fez o parto de sua filha.
O “atendimento vip” foi, na verdade, a emergência de um parto prematuro, com ocorrência de pré-eclâmpsia da mãe.
Se este desclassificado não sabe, muitas mulheres e crianças morrem por isso.
Entre eles, aquele que seria meu primeiro neto, há um ano.
E não foi no SUS, mas num conceituado hospital de São Paulo, pago com recursos dele.
Felizmente, no caso da mulher de Padilha, houve diagnóstico prévio e o pior pôde ser evitado.
Há um limite para o mau-caratismo, senhor Felipe.
Os seus colegas de atrofia moral de uma página de médicos (!?) criada para combater o “Mais Médicos” mostraram, ao divulgar comunicações entre os médicos ou pessoal médico da unidade, que tipo de formação têm.
E se Padilha tivesse ou tiver chamado amigos ou conhecidos médicos – afinal, ele é médico e deve tê-los – teria feito o que qualquer um faria.
Quando Brizola teve um infarto, dentro do Hospital São Lucas, eu pessoalmente liguei – sem o menor constrangimento para ninguém – para o Dr. Adib Jatene, que se prontificou a tomar um avião para o Rio mas me informou que – após conversar com os médicos do hospital, a quem levei o telefone celular dentro do centro cirúrgico – que não havia o que pudesse ser feito.
Muitos dos leitores talvez já tenham acompanhado ou vivido a angústia do nascimento de um prematuro e de complicações para a mãe.
É um sofrimento alucinante, muito maior do que aquele que se tem nas nossas próprias crises de saúde, porque já vivemos a vida, afinal.
Fazer o que este energúmeno faz não tem justificativa.
Louvo a serenidade do avô da menina, Anivaldo Padilha, que lhe respondeu com uma civilidade que eu não teria, através de declarações que reproduzo abaixo:
“Estamos indignados, é falta de ética querer usar um parto para atacar o SUS. É mentira dizer que residentes foram tirados da sala ou que minha neta foi para um hospital privado e tudo o mais que alega esta página do Facebook de médicos sem ética alguma”
“É lamentável que páginas como esta sejam amplificadas nas matérias de jornal. Isso não é liberdade de expressão, não tiveram responsabilidade ética ao publicar isso e os médicos desta postagem não tem ética médica. Não posso acreditar! Estamos falando de um hospital-maternidade de referência, é muita irresponsabilidade dessas pessoas”
Eu não tenho plano de saúde também, não tenho nada contra os que têm, mas é uma escolha consciente de nossa família que tanto lutou e luta pela Saúde Pública. Eu uso SUS, Padilha usa o SUS. Se não usasse seria atacado, quando usa é atacado. É impossível dialogar com este grupo sem ética que já falsificaram até diploma para atacar meu filho.”
Por acaso, sem que ele soubesse quem eu era, tive oportunidade de acompanhar o trato gentilíssimo de Alexandre Padilha com as pessoas, pois morei no mesmo apart-hotel que ele, quando ministro.
Não precisa que eu tome suas dores, escrevo pelas minhas, mesmo.
Existe um mau-caráter chamado Felipe Moura Brasil, que ajuda a aumentar a imundície da Veja, que me faz perder o comportamento civilizado e recomendar que, se acaso passar perto de mim, guarde distância.
Publicou, naquele pântano moral, uma nota dizendo que a mulher de Alexandre Padilha teve “atendimento vip” numa clínica do SUS onde fez o parto de sua filha.
O “atendimento vip” foi, na verdade, a emergência de um parto prematuro, com ocorrência de pré-eclâmpsia da mãe.
Se este desclassificado não sabe, muitas mulheres e crianças morrem por isso.
Entre eles, aquele que seria meu primeiro neto, há um ano.
E não foi no SUS, mas num conceituado hospital de São Paulo, pago com recursos dele.
Felizmente, no caso da mulher de Padilha, houve diagnóstico prévio e o pior pôde ser evitado.
Há um limite para o mau-caratismo, senhor Felipe.
Os seus colegas de atrofia moral de uma página de médicos (!?) criada para combater o “Mais Médicos” mostraram, ao divulgar comunicações entre os médicos ou pessoal médico da unidade, que tipo de formação têm.
E se Padilha tivesse ou tiver chamado amigos ou conhecidos médicos – afinal, ele é médico e deve tê-los – teria feito o que qualquer um faria.
Quando Brizola teve um infarto, dentro do Hospital São Lucas, eu pessoalmente liguei – sem o menor constrangimento para ninguém – para o Dr. Adib Jatene, que se prontificou a tomar um avião para o Rio mas me informou que – após conversar com os médicos do hospital, a quem levei o telefone celular dentro do centro cirúrgico – que não havia o que pudesse ser feito.
Muitos dos leitores talvez já tenham acompanhado ou vivido a angústia do nascimento de um prematuro e de complicações para a mãe.
É um sofrimento alucinante, muito maior do que aquele que se tem nas nossas próprias crises de saúde, porque já vivemos a vida, afinal.
Fazer o que este energúmeno faz não tem justificativa.
Louvo a serenidade do avô da menina, Anivaldo Padilha, que lhe respondeu com uma civilidade que eu não teria, através de declarações que reproduzo abaixo:
“Estamos indignados, é falta de ética querer usar um parto para atacar o SUS. É mentira dizer que residentes foram tirados da sala ou que minha neta foi para um hospital privado e tudo o mais que alega esta página do Facebook de médicos sem ética alguma”
“É lamentável que páginas como esta sejam amplificadas nas matérias de jornal. Isso não é liberdade de expressão, não tiveram responsabilidade ética ao publicar isso e os médicos desta postagem não tem ética médica. Não posso acreditar! Estamos falando de um hospital-maternidade de referência, é muita irresponsabilidade dessas pessoas”
Eu não tenho plano de saúde também, não tenho nada contra os que têm, mas é uma escolha consciente de nossa família que tanto lutou e luta pela Saúde Pública. Eu uso SUS, Padilha usa o SUS. Se não usasse seria atacado, quando usa é atacado. É impossível dialogar com este grupo sem ética que já falsificaram até diploma para atacar meu filho.”
Por acaso, sem que ele soubesse quem eu era, tive oportunidade de acompanhar o trato gentilíssimo de Alexandre Padilha com as pessoas, pois morei no mesmo apart-hotel que ele, quando ministro.
Não precisa que eu tome suas dores, escrevo pelas minhas, mesmo.
Veja, quanto mais se mexe nessa latrina mais M... sai de lá.
ResponderExcluirMídia feudal em domínio burguês é mídia capacho.
ResponderExcluirBarão capacho, com seus súditos capachos e escravos.
No feudalismo da província vale mentir, ofender, para o puxasaquismo do barão.
Não sabem o que valem, quando com tanto empenho conseguiram mudar a opinião pública em: 5%, Aécio que diga.
Estas empresas feudais, devem abrir o capital na bolsa.