Por Altamiro Borges
Ao mesmo tempo em que tenta emparedar o governo Dilma, inclusive com a ameaça do impeachment, a direita nativa faz uma grande investida para desgastar a imagem do ex-presidente Lula. Todas as pesquisas confirmam que ele goza de enorme popularidade junto à população, sendo considerado o melhor presidente da história do Brasil. Daí a necessidade de bombardeá-lo diariamente com mentiras e intrigas para evitar que surja com força na disputa sucessória de 2018. Neste jogo combinado, a mídia monopolista cumpre o papel de principal “partido da oposição”.
Na semana retrasada, a criminosa revista “Veja” inventou até uma história sobre uma festinha para um “sobrinho” inexistente do líder petista. Já teve também o “boato” sobre a volta do seu câncer, o alarde sobre o “tríplex” no Guarujá e muito veneno para criar cizânia entre Lula e Dilma. A maior cartada da oposição midiática é para envolver o ex-presidente no escândalo de corrupção da Petrobras. Líderes demotucanos, alguns deles mais sujos do que pau de galinheiro, já falam em convocá-lo para depor na CPI da Petrobras e propõem a sua ilegibilidade.
A festinha do falso sobrinho
A ofensiva é coordenada e implacável. Na edição da “Veja-Brasília”, da semana retrasada, o jornalista Ullisses Campbell obrou a “reporcagem” intitulada “Celebração estrelada”. Segundo a sua fofoca, “a empresária Patricia Farias, dona da maior casa de festas infantis do Distrito Federal, está sorrindo de orelha a orelha. Ela foi contratada para organizar a megafesta de um sobrinho de Luiz Inácio Lula da Silva. A balada mirim de Thiago, que completa três anos, ocorre no próximo dia 26, no Aeropark. O evento custou 220.000 reais e reunirá, pelo menos, 180 crianças”. Ele ainda jogou mais veneno ao afirmar que “os donos da festa preferiram não deixar nomes documentados: liquidaram a fatura em dinheiro vivo”.
O jornalista – que mais parece com um jagunço da famiglia Civita – nem sequer foi atrás da confirmação de suas fontes. De imediato, o Instituto Lula rechaçou as mentiras e ainda ironizou o “mau jornalismo” reinante no país. Amparada pela ausência de uma Lei de Imprensa que garanta o legítimo direito de resposta, a revista Veja não retificou a falsa informação e seguiu adiante com sua artilharia pesada contra o ex-presidente. O Instituto Lula acertou ao desmascarar a “reporcagem”. Mas devia fazer mais, abrindo processo civil e criminal contra o jornalista-jagunço e contra a revista do esgoto. Reproduzo abaixo a íntegra do desmentido:
*****
Na semana passada, uma notícia falsa divulgada no Facebook falava que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia morrido. Esta semana, outra mentira absurda, agora da revista Veja de Brasília, circula pelas redes sociais.
Em sua edição do último sábado, 14 de fevereiro, o jornalista Ulisses Campbell publicou nota onde afirma que Thiago, que seria sobrinho do ex-presidente Lula, terá uma festa de aniversário de três anos com custo de 220 mil reais e Ipads de presente para os convidados. Lula não tem nenhum sobrinho com este nome residindo em Brasília.
Lamentamos que a revista publique informações falsas sem sequer checar a informação e que perfis da internet, como os do vlogueiro Felipe Neto, o da apócrifa Folha Política, e o do site Implicante, entre outras pessoas e veículos de boa e má fé, repliquem tal absurdo.
Apenas este ano já foram divulgados boatos sobre a volta do câncer do ex-presidente, a sua suposta morte e agora a festa de um falso sobrinho, entre outros casos de mentiras, boatos e mau jornalismo.
Repudiamos a divulgação reiterada de notícias falsas sobre o ex-presidente que tem acontecido por perfis apócrifos nas redes sociais ou por veículos jornalísticos pouco responsáveis com seus leitores.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
*****
O câncer e a morte de Lula
No mesmo período, uma onda de boatos se espalhou pelas redes sociais com rumores sobre a morte do ex-presidente. A Polícia Federal, sempre tão midiática nas diligências contra o atual governo, novamente não foi atrás dos criminosos da internet. Apesar de facilmente localizáveis, eles seguem impunes com os seus boatos e com a sua campanha de ódio e preconceito. Esta nova onda possivelmente teve como fonte uma matéria mentirosa publicada no blog “Coluna da Esplanada”, hospedado no UOL, de autoria de Leandro Mazzini. No início de janeiro, o jornalista postou: “O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combateu de um ano para cá um novo câncer e o controlou, dizem fontes ligadas ao petista”.
A falsa notícia, que não apresentou qualquer prova e se baseou em “quatro fontes distintas, que pediram anonimato”, foi rechaçada pela junta médica do Hospital Sírio Libanês (SP) e, novamente, pelo Instituto Lula: “O texto é uma mentira, uma peça de ficção. Os resultados dos exames realizados pelos médicos de Lula não indicam nenhum tumor ou qualquer outra doença. Lamentamos a divulgação de boatos infundados sobre a saúde do ex-presidente”. Os desmentidos não foram levados em conta pelo site da famiglia Frias, que seguiu na sua campanha de intrigas contra Lula. Leandro Mazzini, um típico jagunço midiático, manteve a sua versão, mas se recusou a apresentar as provas. Ele também segue impune!
O tríplex no Guarujá
No final do ano passado, outra “reporcagem” causou furor na mídia monopolista e alegrou os falsos moralistas de plantão. Desta vez, neste jogo combinado, foi o jornal “O Globo” quem fez alarde com a notícia de que a família de Lula havia comprado um tríplex no Guarujá. O diário da “pobre” famiglia Marinho tratou a compra como se fosse um crime. A mesma imprensa tucana que nunca questionou as posses do “príncipe” FHC – como seu suspeito imóvel em Paris ou seu apartamento no luxuoso bairro de Higienópolis – condenou sumariamente o líder operário pela aquisição de um imóvel construído por uma cooperativa no litoral paulista. Na ocasião, o Instituto Lula prestou novamente esclarecimentos:
*****
“Dona Marisa Letícia Lula da Silva adquiriu, em 2005, uma cota de participação da Bancoop, quitada em 2010, referente a um apartamento, que tinha como previsão de entrega 2007. Com o atraso, os cooperados decidiram em assembleia, no final de 2009, transferir a conclusão do empreendimento à OAS. A obra foi entregue pela construtora em 2013. Neste processo, todos os cooperados puderam optar por pedir ressarcimento do valor pago ou comprar um apartamento no empreendimento.
À época, Dona Marisa não optou por nenhuma destas alternativas esperando a solução da totalidade dos casos dos cooperados. Como este processo está sendo finalizado, ela agora avalia se optará pelo ressarcimento do montante pago ou pela aquisição de algum apartamento, caso ainda haja unidades disponíveis. Qualquer das opções será exercida nas mesmas condições oferecidas a todos os cooperados.
12/12/2012 - Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
*****
Lula, Dilma e a rede de intrigas
Além de difundir mentiras e fofocas, municiando os capangas da internet e reforçando os preconceitos em setores médios da sociedade, a mídia monopolista também tem se ocupado em criar uma rede de intrigas para implodir a base de apoio do governo e gerar cizânias entre Dilma e Lula. Todos os dias os “calunistas” dos jornalões, revistonas e emissoras de rádio e tevê garantem que os dois estão “rachados”. Na semana retrasada, um rotineiro encontro entre a presidenta e o ex-presidente foi novamente tratado como uma tentativa, “fracassada”, de “apagar o incêndio”.
A Folha tucana, que adora intrigas e futricas, garantiu que o encontro visaria superar o “isolamento” político da “pupila” do líder petista. E ainda alfinetou: “Lula, no entanto, tem dito a aliados que ‘desistiu’ de tentar aconselhar Dilma”. De imediato, o Instituto Lula lamentou a “reiterada prática do jornal Folha de S.Paulo de lhe atribuir afirmações a partir de supostas fontes anônimas, dando guarida e publicidade a todo o tipo de especulação”. Mas de nada adianta a “lamentação”. A mídia nunca dará trégua ao “lulopetismo” e, de forma coesa, seguirá com suas intrigas.
Dias antes, o Estadão já havia noticiado que o ex-presidente “arma a cena para 2018” e que abandonara qualquer esperança de sucesso do atual governo. “Extremamente preocupado com o andar da carruagem e cético quanto à possibilidade de que a presidente Dilma Rousseff aprenda a fazer política e a governar, Luiz Inácio Lula da Silva está entrando em campo para tentar salvar o projeto de poder que é a razão de sua existência política. Esta decisão implicou a liberação, para o núcleo mais íntimo de suas relações, da notícia de que ele é, de fato, candidato à sucessão presidencial em 2018”, garantiu o jornalão em editorial do dia 15 de fevereiro.
O diário da decadente famiglia Mesquita nem esconde os seus temores e a sua estratégia de colocar como alvo prioritário de seus ataques o ex-presidente. “Quando Lula entra em cena, já se sabe o que esperar: uma extraordinária capacidade de comunicação, um enorme carisma e um raro dom de empatia, instrumentando o populismo e a megalomania que compõem a sua personalidade. Lula se considera acima do bem e do mal. Entende que, com uma carreira política vitoriosa que superou todos os obstáculos, desde sua origem humilde, conquistou o direito de seguir um código de ética próprio, flexibilizado por doses cavalares de pragmatismo”.
Antes das eleições presidenciais de outubro passado, a mídia tucana alardeou que Lula não estava empolgado com a candidatura do seu “poste” e que até “torcia” pela sua derrota. Os fatos mostraram exatamente o contrário. Na sequência, a cínica imprensa criticou o engajamento decisivo de Lula na campanha de Dilma. Passado o pleito, a mídia voltou a bater na tecla do rompimento entre ambos. A jornalista Vera Rosa, do Estadão, garantiu que “Dilma deixa Lula e ala majoritária do PT de fora do núcleo do novo governo” (30/12/2014). A Folha foi mais descarada e afirmou que “Lula e movimentos sociais se unem para pressionar Dilma” (27/12/2014). Em todas estas ocasiões, o Instituto Lula desmentiu as “intrigas”.
Lula, Petrobras e a impugnação
Agora a mídia hegemônica prepara um novo lance, ainda mais ousado e golpista. A ideia é enlamear o ex-presidente no escândalo de corrupção de Petrobras com o objetivo explícito de impugnar a sua suposta candidatura para 2018. Terminado o Carnaval, os jornalões da semana passada deram destaque a esta linha denuncista. “Empreiteiras da Lava Jato recorrem a Lula e cobram interferência política”, atacou o Estadão de sexta-feira (20). A Folha e O Globo reforçaram o coro. Novamente, houve desmentidos, inclusive dos executivos das empresas citadas, mas eles não ganharam o mesmo realce na mídia monopolista e partidarizada.
A nova ofensiva serviu de senha para a frágil oposição demotucana, que hoje atua como satélite dos meios de comunicação – sendo agendada e pautada por eles. De imediato, líderes do DEM e do PPS exigiram a convocação de Lula para depor na CPI da Petrobras. “Nenhum homem público pode se negar a falar sobre o que fez”, alegou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), posando de santo. Já o líder dos demos, deputado Mendonça Filho (PE), classificou como “indevidos” os supostos encontros de Lula com as empreiteiras e esbravejou: “É uma estrutura sendo movimentada com o intuito de abafar o caso”. Ambos ainda insinuaram que o ex-presidente pode ter uma vida política “impugnada”.
Como se observa, o circo golpista está sendo armado. Caso da hipótese de impeachment da presidenta Dilma Rousseff se torne perigosa, a mídia oposicionista já definiu outra estratégia. Ela fará de tudo para emparedar o atual governo – que padece de dificuldades no terreno econômico, não tem maioria no Congresso Nacional e ainda sofre com as denúncias da midiática Operação Lava-Jato. O objetivo será “sangrar” ao máximo a presidenta Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, para evitar o possível retorno de Lula nas eleições de 2014, ela não poupará mentiras, boatos e intrigas para desgastar a sua imagem. Ela baterá para matar!
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Ao mesmo tempo em que tenta emparedar o governo Dilma, inclusive com a ameaça do impeachment, a direita nativa faz uma grande investida para desgastar a imagem do ex-presidente Lula. Todas as pesquisas confirmam que ele goza de enorme popularidade junto à população, sendo considerado o melhor presidente da história do Brasil. Daí a necessidade de bombardeá-lo diariamente com mentiras e intrigas para evitar que surja com força na disputa sucessória de 2018. Neste jogo combinado, a mídia monopolista cumpre o papel de principal “partido da oposição”.
Na semana retrasada, a criminosa revista “Veja” inventou até uma história sobre uma festinha para um “sobrinho” inexistente do líder petista. Já teve também o “boato” sobre a volta do seu câncer, o alarde sobre o “tríplex” no Guarujá e muito veneno para criar cizânia entre Lula e Dilma. A maior cartada da oposição midiática é para envolver o ex-presidente no escândalo de corrupção da Petrobras. Líderes demotucanos, alguns deles mais sujos do que pau de galinheiro, já falam em convocá-lo para depor na CPI da Petrobras e propõem a sua ilegibilidade.
A festinha do falso sobrinho
A ofensiva é coordenada e implacável. Na edição da “Veja-Brasília”, da semana retrasada, o jornalista Ullisses Campbell obrou a “reporcagem” intitulada “Celebração estrelada”. Segundo a sua fofoca, “a empresária Patricia Farias, dona da maior casa de festas infantis do Distrito Federal, está sorrindo de orelha a orelha. Ela foi contratada para organizar a megafesta de um sobrinho de Luiz Inácio Lula da Silva. A balada mirim de Thiago, que completa três anos, ocorre no próximo dia 26, no Aeropark. O evento custou 220.000 reais e reunirá, pelo menos, 180 crianças”. Ele ainda jogou mais veneno ao afirmar que “os donos da festa preferiram não deixar nomes documentados: liquidaram a fatura em dinheiro vivo”.
O jornalista – que mais parece com um jagunço da famiglia Civita – nem sequer foi atrás da confirmação de suas fontes. De imediato, o Instituto Lula rechaçou as mentiras e ainda ironizou o “mau jornalismo” reinante no país. Amparada pela ausência de uma Lei de Imprensa que garanta o legítimo direito de resposta, a revista Veja não retificou a falsa informação e seguiu adiante com sua artilharia pesada contra o ex-presidente. O Instituto Lula acertou ao desmascarar a “reporcagem”. Mas devia fazer mais, abrindo processo civil e criminal contra o jornalista-jagunço e contra a revista do esgoto. Reproduzo abaixo a íntegra do desmentido:
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Na semana passada, uma notícia falsa divulgada no Facebook falava que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia morrido. Esta semana, outra mentira absurda, agora da revista Veja de Brasília, circula pelas redes sociais.
Em sua edição do último sábado, 14 de fevereiro, o jornalista Ulisses Campbell publicou nota onde afirma que Thiago, que seria sobrinho do ex-presidente Lula, terá uma festa de aniversário de três anos com custo de 220 mil reais e Ipads de presente para os convidados. Lula não tem nenhum sobrinho com este nome residindo em Brasília.
Lamentamos que a revista publique informações falsas sem sequer checar a informação e que perfis da internet, como os do vlogueiro Felipe Neto, o da apócrifa Folha Política, e o do site Implicante, entre outras pessoas e veículos de boa e má fé, repliquem tal absurdo.
Apenas este ano já foram divulgados boatos sobre a volta do câncer do ex-presidente, a sua suposta morte e agora a festa de um falso sobrinho, entre outros casos de mentiras, boatos e mau jornalismo.
Repudiamos a divulgação reiterada de notícias falsas sobre o ex-presidente que tem acontecido por perfis apócrifos nas redes sociais ou por veículos jornalísticos pouco responsáveis com seus leitores.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
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O câncer e a morte de Lula
No mesmo período, uma onda de boatos se espalhou pelas redes sociais com rumores sobre a morte do ex-presidente. A Polícia Federal, sempre tão midiática nas diligências contra o atual governo, novamente não foi atrás dos criminosos da internet. Apesar de facilmente localizáveis, eles seguem impunes com os seus boatos e com a sua campanha de ódio e preconceito. Esta nova onda possivelmente teve como fonte uma matéria mentirosa publicada no blog “Coluna da Esplanada”, hospedado no UOL, de autoria de Leandro Mazzini. No início de janeiro, o jornalista postou: “O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combateu de um ano para cá um novo câncer e o controlou, dizem fontes ligadas ao petista”.
A falsa notícia, que não apresentou qualquer prova e se baseou em “quatro fontes distintas, que pediram anonimato”, foi rechaçada pela junta médica do Hospital Sírio Libanês (SP) e, novamente, pelo Instituto Lula: “O texto é uma mentira, uma peça de ficção. Os resultados dos exames realizados pelos médicos de Lula não indicam nenhum tumor ou qualquer outra doença. Lamentamos a divulgação de boatos infundados sobre a saúde do ex-presidente”. Os desmentidos não foram levados em conta pelo site da famiglia Frias, que seguiu na sua campanha de intrigas contra Lula. Leandro Mazzini, um típico jagunço midiático, manteve a sua versão, mas se recusou a apresentar as provas. Ele também segue impune!
O tríplex no Guarujá
No final do ano passado, outra “reporcagem” causou furor na mídia monopolista e alegrou os falsos moralistas de plantão. Desta vez, neste jogo combinado, foi o jornal “O Globo” quem fez alarde com a notícia de que a família de Lula havia comprado um tríplex no Guarujá. O diário da “pobre” famiglia Marinho tratou a compra como se fosse um crime. A mesma imprensa tucana que nunca questionou as posses do “príncipe” FHC – como seu suspeito imóvel em Paris ou seu apartamento no luxuoso bairro de Higienópolis – condenou sumariamente o líder operário pela aquisição de um imóvel construído por uma cooperativa no litoral paulista. Na ocasião, o Instituto Lula prestou novamente esclarecimentos:
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“Dona Marisa Letícia Lula da Silva adquiriu, em 2005, uma cota de participação da Bancoop, quitada em 2010, referente a um apartamento, que tinha como previsão de entrega 2007. Com o atraso, os cooperados decidiram em assembleia, no final de 2009, transferir a conclusão do empreendimento à OAS. A obra foi entregue pela construtora em 2013. Neste processo, todos os cooperados puderam optar por pedir ressarcimento do valor pago ou comprar um apartamento no empreendimento.
À época, Dona Marisa não optou por nenhuma destas alternativas esperando a solução da totalidade dos casos dos cooperados. Como este processo está sendo finalizado, ela agora avalia se optará pelo ressarcimento do montante pago ou pela aquisição de algum apartamento, caso ainda haja unidades disponíveis. Qualquer das opções será exercida nas mesmas condições oferecidas a todos os cooperados.
12/12/2012 - Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
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Lula, Dilma e a rede de intrigas
Além de difundir mentiras e fofocas, municiando os capangas da internet e reforçando os preconceitos em setores médios da sociedade, a mídia monopolista também tem se ocupado em criar uma rede de intrigas para implodir a base de apoio do governo e gerar cizânias entre Dilma e Lula. Todos os dias os “calunistas” dos jornalões, revistonas e emissoras de rádio e tevê garantem que os dois estão “rachados”. Na semana retrasada, um rotineiro encontro entre a presidenta e o ex-presidente foi novamente tratado como uma tentativa, “fracassada”, de “apagar o incêndio”.
A Folha tucana, que adora intrigas e futricas, garantiu que o encontro visaria superar o “isolamento” político da “pupila” do líder petista. E ainda alfinetou: “Lula, no entanto, tem dito a aliados que ‘desistiu’ de tentar aconselhar Dilma”. De imediato, o Instituto Lula lamentou a “reiterada prática do jornal Folha de S.Paulo de lhe atribuir afirmações a partir de supostas fontes anônimas, dando guarida e publicidade a todo o tipo de especulação”. Mas de nada adianta a “lamentação”. A mídia nunca dará trégua ao “lulopetismo” e, de forma coesa, seguirá com suas intrigas.
Dias antes, o Estadão já havia noticiado que o ex-presidente “arma a cena para 2018” e que abandonara qualquer esperança de sucesso do atual governo. “Extremamente preocupado com o andar da carruagem e cético quanto à possibilidade de que a presidente Dilma Rousseff aprenda a fazer política e a governar, Luiz Inácio Lula da Silva está entrando em campo para tentar salvar o projeto de poder que é a razão de sua existência política. Esta decisão implicou a liberação, para o núcleo mais íntimo de suas relações, da notícia de que ele é, de fato, candidato à sucessão presidencial em 2018”, garantiu o jornalão em editorial do dia 15 de fevereiro.
O diário da decadente famiglia Mesquita nem esconde os seus temores e a sua estratégia de colocar como alvo prioritário de seus ataques o ex-presidente. “Quando Lula entra em cena, já se sabe o que esperar: uma extraordinária capacidade de comunicação, um enorme carisma e um raro dom de empatia, instrumentando o populismo e a megalomania que compõem a sua personalidade. Lula se considera acima do bem e do mal. Entende que, com uma carreira política vitoriosa que superou todos os obstáculos, desde sua origem humilde, conquistou o direito de seguir um código de ética próprio, flexibilizado por doses cavalares de pragmatismo”.
Antes das eleições presidenciais de outubro passado, a mídia tucana alardeou que Lula não estava empolgado com a candidatura do seu “poste” e que até “torcia” pela sua derrota. Os fatos mostraram exatamente o contrário. Na sequência, a cínica imprensa criticou o engajamento decisivo de Lula na campanha de Dilma. Passado o pleito, a mídia voltou a bater na tecla do rompimento entre ambos. A jornalista Vera Rosa, do Estadão, garantiu que “Dilma deixa Lula e ala majoritária do PT de fora do núcleo do novo governo” (30/12/2014). A Folha foi mais descarada e afirmou que “Lula e movimentos sociais se unem para pressionar Dilma” (27/12/2014). Em todas estas ocasiões, o Instituto Lula desmentiu as “intrigas”.
Lula, Petrobras e a impugnação
Agora a mídia hegemônica prepara um novo lance, ainda mais ousado e golpista. A ideia é enlamear o ex-presidente no escândalo de corrupção de Petrobras com o objetivo explícito de impugnar a sua suposta candidatura para 2018. Terminado o Carnaval, os jornalões da semana passada deram destaque a esta linha denuncista. “Empreiteiras da Lava Jato recorrem a Lula e cobram interferência política”, atacou o Estadão de sexta-feira (20). A Folha e O Globo reforçaram o coro. Novamente, houve desmentidos, inclusive dos executivos das empresas citadas, mas eles não ganharam o mesmo realce na mídia monopolista e partidarizada.
A nova ofensiva serviu de senha para a frágil oposição demotucana, que hoje atua como satélite dos meios de comunicação – sendo agendada e pautada por eles. De imediato, líderes do DEM e do PPS exigiram a convocação de Lula para depor na CPI da Petrobras. “Nenhum homem público pode se negar a falar sobre o que fez”, alegou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), posando de santo. Já o líder dos demos, deputado Mendonça Filho (PE), classificou como “indevidos” os supostos encontros de Lula com as empreiteiras e esbravejou: “É uma estrutura sendo movimentada com o intuito de abafar o caso”. Ambos ainda insinuaram que o ex-presidente pode ter uma vida política “impugnada”.
Como se observa, o circo golpista está sendo armado. Caso da hipótese de impeachment da presidenta Dilma Rousseff se torne perigosa, a mídia oposicionista já definiu outra estratégia. Ela fará de tudo para emparedar o atual governo – que padece de dificuldades no terreno econômico, não tem maioria no Congresso Nacional e ainda sofre com as denúncias da midiática Operação Lava-Jato. O objetivo será “sangrar” ao máximo a presidenta Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, para evitar o possível retorno de Lula nas eleições de 2014, ela não poupará mentiras, boatos e intrigas para desgastar a sua imagem. Ela baterá para matar!
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