Editorial do site Vermelho:
A edição, por parte do Governo Federal, das Medidas Provisórias 664 e 665, alterando regras para acesso a benefícios previdenciários como, por exemplo, abono salarial, seguro desemprego, pensão por morte e auxílio doença, encontra justa resistência por parte dos movimentos sociais, em especial do movimento sindical.
Na última terça-feira (3) aconteceu uma reunião entre as centrais sindicais e o governo. Quatro ministros compareceram à reunião com os sindicalistas: Miguel Rossetto, da Secretária-geral da Presidência da República; Carlos Gabas da Previdência Social; Nelson Barbosa, do Planejamento e Manoel Dias do Trabalho e Emprego. Embora a abertura das negociações tenha sido um gesto positivo do governo a reunião pouco trouxe de novidade. As centrais, com toda a razão, não aceitam retrocessos em direitos já conquistados. O governo, embora ainda não dê sinais de que recuará das MPs, acena com a continuação do diálogo e prometeu envolver o Congresso Nacional na discussão.
O Congresso, se por um lado é um terreno pouco favorável aos trabalhadores, por sua composição atual majoritariamente conservadora, por outro lado sempre é suscetível à pressão popular, o que representa uma das chaves para que o debate avance em um sentido favorável.
Em um mundo que ainda sente fortemente a crise do capitalismo, onde até a China faz ajustes e diminui a sua taxa de crescimento, a Europa convive com tensões sociais e altos índices de desemprego, o Brasil não deixa de ser atingido e também é obrigado a fazer ajustes frente a esta complexa realidade.
Estes ajustes, no entanto, não podem ter como foco retirar direitos dos trabalhadores. Como temos defendido, a taxação das grandes fortunas, a reforma tributária, a diminuição das taxas de juros, são algumas das medidas que podem e devem ser implementadas.
O desafio, para a esquerda, está em combinar a defesa firme das conquistas sociais e a luta por mais avanços com o apoio político ao governo democrático e popular da presidenta Dilma.
A direita está em plena ofensiva, cuja característica principal é seu caráter golpista. Fala-se abertamente em afastar a presidenta da República, recém-reeleita, em privatizar a Petrobras e, conseguindo estes intentos, está aberta a porta para imensos retrocessos, pois a luta política conduzida pelo sistema de oposição é para colocar de novo no centro do poder as mesmas forças que defendem, por exemplo, o fim da CLT como forma de reduzir o que eles chamam de “custo Brasil”.
Portanto, como disse recentemente o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) Renato Rabelo: “o movimento social precisa se unir e ter foco: a defesa do país e a defesa da Petrobras”.
A equação é complexa mas realizável: não deixar de lutar, mas ao mesmo tempo fazer desta luta uma ferramenta para fortalecer a democracia, o campo popular e o governo Dilma, não permitindo que justas reivindicações sejam instrumentalizadas pela direita neoliberal e antipopular que, com o apoio da mídia hegemônica, optou pelo caminho da sabotagem política e do golpismo.
A edição, por parte do Governo Federal, das Medidas Provisórias 664 e 665, alterando regras para acesso a benefícios previdenciários como, por exemplo, abono salarial, seguro desemprego, pensão por morte e auxílio doença, encontra justa resistência por parte dos movimentos sociais, em especial do movimento sindical.
Na última terça-feira (3) aconteceu uma reunião entre as centrais sindicais e o governo. Quatro ministros compareceram à reunião com os sindicalistas: Miguel Rossetto, da Secretária-geral da Presidência da República; Carlos Gabas da Previdência Social; Nelson Barbosa, do Planejamento e Manoel Dias do Trabalho e Emprego. Embora a abertura das negociações tenha sido um gesto positivo do governo a reunião pouco trouxe de novidade. As centrais, com toda a razão, não aceitam retrocessos em direitos já conquistados. O governo, embora ainda não dê sinais de que recuará das MPs, acena com a continuação do diálogo e prometeu envolver o Congresso Nacional na discussão.
O Congresso, se por um lado é um terreno pouco favorável aos trabalhadores, por sua composição atual majoritariamente conservadora, por outro lado sempre é suscetível à pressão popular, o que representa uma das chaves para que o debate avance em um sentido favorável.
Em um mundo que ainda sente fortemente a crise do capitalismo, onde até a China faz ajustes e diminui a sua taxa de crescimento, a Europa convive com tensões sociais e altos índices de desemprego, o Brasil não deixa de ser atingido e também é obrigado a fazer ajustes frente a esta complexa realidade.
Estes ajustes, no entanto, não podem ter como foco retirar direitos dos trabalhadores. Como temos defendido, a taxação das grandes fortunas, a reforma tributária, a diminuição das taxas de juros, são algumas das medidas que podem e devem ser implementadas.
O desafio, para a esquerda, está em combinar a defesa firme das conquistas sociais e a luta por mais avanços com o apoio político ao governo democrático e popular da presidenta Dilma.
A direita está em plena ofensiva, cuja característica principal é seu caráter golpista. Fala-se abertamente em afastar a presidenta da República, recém-reeleita, em privatizar a Petrobras e, conseguindo estes intentos, está aberta a porta para imensos retrocessos, pois a luta política conduzida pelo sistema de oposição é para colocar de novo no centro do poder as mesmas forças que defendem, por exemplo, o fim da CLT como forma de reduzir o que eles chamam de “custo Brasil”.
Portanto, como disse recentemente o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) Renato Rabelo: “o movimento social precisa se unir e ter foco: a defesa do país e a defesa da Petrobras”.
A equação é complexa mas realizável: não deixar de lutar, mas ao mesmo tempo fazer desta luta uma ferramenta para fortalecer a democracia, o campo popular e o governo Dilma, não permitindo que justas reivindicações sejam instrumentalizadas pela direita neoliberal e antipopular que, com o apoio da mídia hegemônica, optou pelo caminho da sabotagem política e do golpismo.
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