Por Breno Altman, em seu blog:
Pela primeira vez, desde 2003, a Petrobras deixará de ser dirigida por um representante do campo político-ideológico que governa o país, a julgar pelas notícias correntes.
O novo presidente da estatal provavelmente sairá dos quadros de seus adversários - leia-se, alguém crítico ao regime de partilha e à política de conteúdo nacional, talvez até favorável à sua privatização.
O profissional indicado, imagina-se, terá que se comprometer junto ao governo de sublimar suas posições pessoais sobre esses assuntos para assumir o cargo.
Mas os riscos de retrocesso são evidentes e perigosos.
O PT e a esquerda estão perdendo os principais postos da direção econômica do governo, dando lugar a expoentes do pensamento seguidamente derrotado pelas urnas nesse século.
Os brutais erros cometidos pela atual gestão da Petrobras, na tentativa de conter desabrida ofensiva para desidratar a empresa, tornaram inevitáveis mudanças de comando.
Decididas há dois meses, poderiam ter significado, por exemplo, a nomeação do petroleiro Jacques Wagner para sua presidência, com boas chances de estancar a crise e reorganizar a companhia sem dormir com o inimigo.
Ficou tarde demais para uma solução caseira e classista.
O governo demorou para reagir, não o fez à altura e sentiu-se obrigado a jogar a toalha, buscando ganhar tempo para reorganizar a casa.
A presidente teria o caminho de fechar o capital da companhia e reduzir a capacidade ofensiva das forças privatistas. Seria, no entanto, medida incoerente com a orientação de profundo recuo adotada em seguida às eleições.
Na lógica da estratégia pós-outubro, restou nova capitulação ao mercado.
Trata-se da maior derrota do projeto democrático-popular em doze anos.
Será árduo o combate para recuperar a empresa sem o país perder sua principal ferramenta de desenvolvimento ou vê-la condicionada por interesses imperialistas.
Pela primeira vez, desde 2003, a Petrobras deixará de ser dirigida por um representante do campo político-ideológico que governa o país, a julgar pelas notícias correntes.
O novo presidente da estatal provavelmente sairá dos quadros de seus adversários - leia-se, alguém crítico ao regime de partilha e à política de conteúdo nacional, talvez até favorável à sua privatização.
O profissional indicado, imagina-se, terá que se comprometer junto ao governo de sublimar suas posições pessoais sobre esses assuntos para assumir o cargo.
Mas os riscos de retrocesso são evidentes e perigosos.
O PT e a esquerda estão perdendo os principais postos da direção econômica do governo, dando lugar a expoentes do pensamento seguidamente derrotado pelas urnas nesse século.
Os brutais erros cometidos pela atual gestão da Petrobras, na tentativa de conter desabrida ofensiva para desidratar a empresa, tornaram inevitáveis mudanças de comando.
Decididas há dois meses, poderiam ter significado, por exemplo, a nomeação do petroleiro Jacques Wagner para sua presidência, com boas chances de estancar a crise e reorganizar a companhia sem dormir com o inimigo.
Ficou tarde demais para uma solução caseira e classista.
O governo demorou para reagir, não o fez à altura e sentiu-se obrigado a jogar a toalha, buscando ganhar tempo para reorganizar a casa.
A presidente teria o caminho de fechar o capital da companhia e reduzir a capacidade ofensiva das forças privatistas. Seria, no entanto, medida incoerente com a orientação de profundo recuo adotada em seguida às eleições.
Na lógica da estratégia pós-outubro, restou nova capitulação ao mercado.
Trata-se da maior derrota do projeto democrático-popular em doze anos.
Será árduo o combate para recuperar a empresa sem o país perder sua principal ferramenta de desenvolvimento ou vê-la condicionada por interesses imperialistas.
Olha, companheiros, estou ABSOLUTAMENTE SEGURO, de que não HÁ nenhuma corrupção na nossa amada Petrobas. Tudo isso que está ocorrendo não passa de uma tentativa da ELITE BRANCA,através da mídia, para desgastar o nosso histórico PT,construído ao longo desses 35 anos com o suor da classe trabalhadora.
ResponderExcluirMiro o seu comentário não coincide com informações que dão conta da indicação de nacionalista, defensor do regime de partilha e da política de emprego e aumento de renda (dos assalariados), conforme sua atuação no Banco do Brasil.
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