Por Altamiro Borges
Os saudosos da ditadura do Clube Militar, também apelidados de “milicos de pijama”, lançaram nesta semana uma campanha pela “moralidade nacional” e contra a corrupção. Eles garantem que o objetivo do movimento não é o de exigir a volta dos generais ao poder, mas apenas o de se opor aos rumos do governo Dilma Rousseff. “O momento é diferente do que era em 1964. Naquele momento, a sociedade e a imprensa pediram a participação dos militares”, explicou o general da reserva Gilberto Pimentel, presidente da instituição. Nas eleições de outubro passado, o Clube Militar se dividiu entre o apoio à “verde” Marina Silva e ao cambaleante Aécio Neves. No segundo turno, ele expressou seu total apoio ao tucano!
Agora, excitados com as manifestações do último domingo (15), que pediram a volta da ditadura e exibiram símbolos nazistas e integralistas, os “milicos de pijama” prometem intensificar os debates na sociedade. Segundo a Folha tucana, em matéria publicada nesta sexta-feira (20), o ato de lançamento da “campanha da moralidade” foi aberto pelo empresário James Akel. “Ele criticou o governo e chamou a presidente Dilma e o ministro da Defesa, Jaques Wagner, de ‘guerrilheiros’. ‘O que a gente tiver que fazer pela moralidade deve ser feito. Impeachment não é golpe’, disse”. Já o jornal O Globo, o mesmo que apoiou o golpe militar de 1964 e construiu seu império durante a ditadura, saudou a iniciativa:
“Descontente com o governo da presidente Dilma Rousseff, o Clube Militar lançou nesta quinta-feira uma campanha pela moralidade pública e vai passar a divulgar semanalmente textos redigidos por colaboradores. Na abertura do evento, o presidente do Clube Militar, general Gilberto Rodrigo Pimentel, disse que os militares nunca se enganaram com relação aos petistas. ‘Nunca nos enganamos. Sabíamos que o petismo, ao ser instalado no país, causaria danos a ele’, afirmou, após ter chamado o golpe de 1964 de revolução democrática... Após o ato, que contou com a presença do ex-candidato Levy Fidelix, o presidente do Clube Militar disse que eles não defendem a intervenção militar ou o impeachment”.
Que moral têm os generais golpistas para falarem em “campanha da moralidade”? Durante os longos e sombrios 20 anos de ditadura, o Brasil afundou na corrupção – que foi encoberta pela censura à imprensa, a castração do Congresso Nacional, a intervenção nos sindicatos e a tortura e assassinato de milhares de democratas. Parte da própria mídia privada, que apoiou o golpe, foi perseguida e muitos jornalistas foram presos e mortos. Agora os “milicos de pijama”, saudosos da ditadura, voltam a se animar, impulsionados pelos malucos que saem às ruas rosnando pelo retorno dos generais ao poder! Que baita retrocesso civilizatório!
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Os saudosos da ditadura do Clube Militar, também apelidados de “milicos de pijama”, lançaram nesta semana uma campanha pela “moralidade nacional” e contra a corrupção. Eles garantem que o objetivo do movimento não é o de exigir a volta dos generais ao poder, mas apenas o de se opor aos rumos do governo Dilma Rousseff. “O momento é diferente do que era em 1964. Naquele momento, a sociedade e a imprensa pediram a participação dos militares”, explicou o general da reserva Gilberto Pimentel, presidente da instituição. Nas eleições de outubro passado, o Clube Militar se dividiu entre o apoio à “verde” Marina Silva e ao cambaleante Aécio Neves. No segundo turno, ele expressou seu total apoio ao tucano!
Agora, excitados com as manifestações do último domingo (15), que pediram a volta da ditadura e exibiram símbolos nazistas e integralistas, os “milicos de pijama” prometem intensificar os debates na sociedade. Segundo a Folha tucana, em matéria publicada nesta sexta-feira (20), o ato de lançamento da “campanha da moralidade” foi aberto pelo empresário James Akel. “Ele criticou o governo e chamou a presidente Dilma e o ministro da Defesa, Jaques Wagner, de ‘guerrilheiros’. ‘O que a gente tiver que fazer pela moralidade deve ser feito. Impeachment não é golpe’, disse”. Já o jornal O Globo, o mesmo que apoiou o golpe militar de 1964 e construiu seu império durante a ditadura, saudou a iniciativa:
“Descontente com o governo da presidente Dilma Rousseff, o Clube Militar lançou nesta quinta-feira uma campanha pela moralidade pública e vai passar a divulgar semanalmente textos redigidos por colaboradores. Na abertura do evento, o presidente do Clube Militar, general Gilberto Rodrigo Pimentel, disse que os militares nunca se enganaram com relação aos petistas. ‘Nunca nos enganamos. Sabíamos que o petismo, ao ser instalado no país, causaria danos a ele’, afirmou, após ter chamado o golpe de 1964 de revolução democrática... Após o ato, que contou com a presença do ex-candidato Levy Fidelix, o presidente do Clube Militar disse que eles não defendem a intervenção militar ou o impeachment”.
Que moral têm os generais golpistas para falarem em “campanha da moralidade”? Durante os longos e sombrios 20 anos de ditadura, o Brasil afundou na corrupção – que foi encoberta pela censura à imprensa, a castração do Congresso Nacional, a intervenção nos sindicatos e a tortura e assassinato de milhares de democratas. Parte da própria mídia privada, que apoiou o golpe, foi perseguida e muitos jornalistas foram presos e mortos. Agora os “milicos de pijama”, saudosos da ditadura, voltam a se animar, impulsionados pelos malucos que saem às ruas rosnando pelo retorno dos generais ao poder! Que baita retrocesso civilizatório!
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Saudades dos bons tempos. Deles, é claro.
ResponderExcluirSergio m. Pinto vai procuralos se eres fã fos gorilas não venha vomitar aqui pois sabes bem o que pensam o editor e seus seguidores como todo borra bosta gostas do verde oliva mas de listras ou seja pijama coloca o teu e vai para a rua protestar como diz o DC você é um PIB.se não sabes procura pela tradução nos ditos blogs sujos que somos vai procurar tua turma.
ExcluirCaríssimo Altamiro, guardo, como bom arquivista e, impressa em mimeógrafo, estávamos em 1971, no paleolítico da TV, sob Médici, a cópia do original da lista afixada pelos Federais, nas paredes daquela Redação Monástica da Von Martius. Federais, óbvio, pepostos do SNI, a operarem a ação, tipo Paranhos Fleury, queima de arquivo como Malhães. A Lista, contendo 45 temas e assuntos, alguns de escândalos polpudos e gigantescos, outros de temas acerca de personagens, a quem o Ministro da Justiça?!, pinçado na USP, Alfredo Buzaid, teria de obrigatoriamente ocultar em sigilo total. Aí, entrávamos, como Repórteres, com nossa verve desabrida e audaciosa, e talento, malemolência e cinismo, da mistura Pelé e Garrincha, que, como se sabe, menos o Brucutu do Felipão, que, jogando juntos, envergando a Sagrada Camisa dos Canarinhos do Brasil, de, José Geraldo de Almeida, jamais foram derrotados...Esses pulhas de pijama, agora na reserva da CBD, comer, beber e dormir, remunerados com nossa suada grana, que fechem a matraca, pois, fosse eu o Jacques Wagner, atual Ministro em Chefe das Forças Armadas, o puniria, enviando-o à uma temporada em algo semelhante à Penitenciária da Ilha do Diabo, retratada no filme , Papillon, com Dustin Hoffman, e, onde por vêzes sua dieta, como a do personagem encarnado pelo excepcional ator de " A Primeira Noite de um Homem ", de 1969, a contracenar com John Voight, pai de Angelina Joli e de " Tootsie ", Direção soberba de Sydney Pollack, com o mesmo Hooffman, Jessica Lange e Bill Murray..Ah, a dieta, em questão, se baseava nas Baratas...
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