Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Residente da região da avenida Paulista, onde centenas de milhares de cidadãos organizados se reuniram no último domingo (15/3) para exigir a deposição da presidente Dilma Rousseff, ao sair de casa, por volta do meio dia, para ir registrar imagens, vejo-os saindo dos condomínios ao lado daquele em que resido.
Espalhafatosos e reluzentes em suas “armaduras” verde-amarelas, deixavam imóveis que custam entre 1 e 20 milhões de reais, em média, na região.
Caminho pelas ruas limpas, servidas por coleta de lixo eficiente, por policiamento farto, por todos os serviços públicos e privados de que se possa necessitar. Misturo-me a eles, ouço o que dizem enquanto marchamos, todos, rumo à paulista.
Quando chegamos à extremidade Sul da avenida, noto que aqueles que deixavam suas residências ainda sonolentos e de cabelo molhado, ingressam no shopping que leva o nome da avenida. Vou com eles. Grande parte tinha ido comer alguma coisa antes de ir à cruzada contra o governo que abomina.
Reflito que, se todos os que moram na região forem se manifestar, somarão centenas de milhares, pois, apesar de ser uma região pequena, a esmagadora maioria das residências é composta de edifícios de 10, 15, 20 andares. Cada condomínio abriga 100, 200 pessoas.
Mas não eram só os habitantes daquela região que vinham chegando à Paulista. Eles também brotavam do chão, vindos dos bairros servidos pelo metrô – ou seja, só os bairros centrais.
Dizem que o governo Alckmin liberou as catracas do metrô para que todos pudessem se manifestar de forma mais econômica. Quem paga? Todos os paulistas, inclusive os que discordam da manifestação.
Volto à avenida e eles continuam chegando de suas residências nas ruas transversais ou do subsolo. Encantam-se com um homem vestido com a bandeira norte-americana, sugerindo coisa diferente do que diziam suas roupas verde-amarelas.
Caminho mais alguns passos e vejo uma multidão de camisas amarelas aos berros, xingando, mostrando o dedo, vaiando alguma coisa que parecia estar no céu. Espantado, ergo os olhos e vejo alguém, no alto de um prédio, agitando uma bandeira vermelha do PT.
A caminhada até manifestação gigantesca me permite afirmar que quem se manifestou contra Dilma Rousseff foi uma classe social de uma região específica de uma cidade que tem 11 milhões de habitantes, o que agiganta qualquer aglomeração humana que for convocada com sucesso.
O Blog produziu um vídeo dessa caminhada que permite comprovar o que diz o parágrafo anterior. Assista-o, abaixo, e tire suas conclusões. Em seguida, assista ao vídeo de entrevista que este blogueiro deu à TV dos trabalhadores.
Residente da região da avenida Paulista, onde centenas de milhares de cidadãos organizados se reuniram no último domingo (15/3) para exigir a deposição da presidente Dilma Rousseff, ao sair de casa, por volta do meio dia, para ir registrar imagens, vejo-os saindo dos condomínios ao lado daquele em que resido.
Espalhafatosos e reluzentes em suas “armaduras” verde-amarelas, deixavam imóveis que custam entre 1 e 20 milhões de reais, em média, na região.
Caminho pelas ruas limpas, servidas por coleta de lixo eficiente, por policiamento farto, por todos os serviços públicos e privados de que se possa necessitar. Misturo-me a eles, ouço o que dizem enquanto marchamos, todos, rumo à paulista.
Quando chegamos à extremidade Sul da avenida, noto que aqueles que deixavam suas residências ainda sonolentos e de cabelo molhado, ingressam no shopping que leva o nome da avenida. Vou com eles. Grande parte tinha ido comer alguma coisa antes de ir à cruzada contra o governo que abomina.
Reflito que, se todos os que moram na região forem se manifestar, somarão centenas de milhares, pois, apesar de ser uma região pequena, a esmagadora maioria das residências é composta de edifícios de 10, 15, 20 andares. Cada condomínio abriga 100, 200 pessoas.
Mas não eram só os habitantes daquela região que vinham chegando à Paulista. Eles também brotavam do chão, vindos dos bairros servidos pelo metrô – ou seja, só os bairros centrais.
Dizem que o governo Alckmin liberou as catracas do metrô para que todos pudessem se manifestar de forma mais econômica. Quem paga? Todos os paulistas, inclusive os que discordam da manifestação.
Volto à avenida e eles continuam chegando de suas residências nas ruas transversais ou do subsolo. Encantam-se com um homem vestido com a bandeira norte-americana, sugerindo coisa diferente do que diziam suas roupas verde-amarelas.
Caminho mais alguns passos e vejo uma multidão de camisas amarelas aos berros, xingando, mostrando o dedo, vaiando alguma coisa que parecia estar no céu. Espantado, ergo os olhos e vejo alguém, no alto de um prédio, agitando uma bandeira vermelha do PT.
A caminhada até manifestação gigantesca me permite afirmar que quem se manifestou contra Dilma Rousseff foi uma classe social de uma região específica de uma cidade que tem 11 milhões de habitantes, o que agiganta qualquer aglomeração humana que for convocada com sucesso.
O Blog produziu um vídeo dessa caminhada que permite comprovar o que diz o parágrafo anterior. Assista-o, abaixo, e tire suas conclusões. Em seguida, assista ao vídeo de entrevista que este blogueiro deu à TV dos trabalhadores.
Essa manifestação foi completamente tucana. Uma completa vergonha!
ResponderExcluirO PSDB e a Globo estão usando esse povo para tentar voltar ao poder. Nada mais do que isso.
A função da elite racista de São Paulo é obedecer a Globo.
ResponderExcluirEles não questionam, apenas obedecem.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2015/03/IMG_7956-2-e1426487893203.png ....
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