Editorial do site Vermelho:
A criação da Petrobras foi a vitória de todo um gigantesco movimento que uniu trabalhadores, estudantes e intelectuais, contra o discurso de setores antinacionais que bradavam a impossibilidade de existência de petróleo em nosso país, passando depois a argumentar sobre a incapacidade de a nação oferecer um corpo técnico capaz de dirigir um empreendimento de tal envergadura.
A trajetória da empresa foi desmentindo um a um todos os preconceitos e derrotando os ataques que nunca deixaram de existir, no sentido de entregar este setor estratégico ao capital internacional.
A estatal, colecionadora de prêmios internacionais por qualidade organizacional, era no entanto vítima de um antigo esquema de corrupção, que segundo o empresário Ricardo Semler vem desde a década de 70 do século passado, ou seja, desde a ditadura. Diz Semler, declaradamente um eleitor tucano, portanto insuspeito de querer defender o governo: “Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito. Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso (...) os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos ‘cochons des dix pour cent’, os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas (...) o que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras”.
Só agora, em um ambiente onde prevalece a democracia e quando as forças populares estão no poder é que este esquema, de mais de quatro décadas, começa a ser desmontado. Diz Semler: “É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo”.
O que seria motivo de júbilo, no entanto, é usado como arma política, tanto pela mídia quanto pela própria seletividade e parcialidade com a qual a investigação do MPF é conduzida. Delegados aecistas e juízes movidos por ódio ideológico ao contrário de encararem a investigação como uma oportunidade de aprimorar a gestão pública, prendendo e punindo corruptos e corruptores, incorporam o papel de agentes políticos, fazendo vazamentos seletivos e produzindo arbitrariedades em série, visando tentar atingir alvos pré-determinados.
A mídia move em torno disto uma fabulosa máquina de propaganda contra a empresa.
Criminosamente, enxovalham a imagem da Petrobras, confundindo a ação de malfeitores com todo o corpo de funcionários. De repente, mais de 80 mil pessoas, herdeiros de várias gerações de brasileiros e que ajudam a construir este gigante mundial, veem-se tendo que explicar aos seus parentes, amigos e conhecidos que a corrupção na Petrobras não é regra, é exceção.
Todas as conquistas da Petrobras são escondidas e os problemas superdimensionados.
Por fatores da conjuntura internacional, em menos de sete meses o preço do barril do petróleo despencou em 60%. Juntem-se a isto os abalos provocados pelas prisões de diretores e ex-diretores da companhia e temos um cenário perfeito para os eternos representantes de interesses exógenos atuarem.
Buscam fragilizar a Petrobras para privatizá-la e, se isso não for possível, acabar com o regime de partilha, entregando a exploração do pré-sal às multinacionais que, ávidas, esperam há anos por esta oportunidade. O senador Aloisio Nunes, líder do PSDB, apresentou um projeto (nº 417/2014) que acaba com este regime e consagra os objetivos dos inimigos da soberania.
O interesse nacional, para que o Brasil siga criando empregos e distribuindo renda, é o que sempre deve ser perseguido. Como diz o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, ANP, Haroldo Lima: “As forças vivas da nação não devem se deixar enganar. Ontem, como hoje, a Petrobras é pedra de toque dos interesses nacionais no Brasil. A punição aos que, dentro e fora da estatal, comprovadamente participaram do esquema da corrupção, deve ser feita, exemplarmente. Não pode é ser associada a enfraquecimento da estatal, nem a sua privatização, nem ao fim da partilha no pré-sal, nem a manobras que visam tornar o mercado brasileiro de grandes obras, reserva das multinacionais”.
No dia 13 de março, nas manifestações que reunirão os movimentos sociais e os defensores da democracia, tremulará bem alta a bandeira da defesa da Petrobras. Ao lado de bandeiras como a defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff, da proibição de doações empresariais para campanhas eleitorais, da democratização da mídia, entre outras, o Brasil voltará a proteger sua história.
A criação da Petrobras foi a vitória de todo um gigantesco movimento que uniu trabalhadores, estudantes e intelectuais, contra o discurso de setores antinacionais que bradavam a impossibilidade de existência de petróleo em nosso país, passando depois a argumentar sobre a incapacidade de a nação oferecer um corpo técnico capaz de dirigir um empreendimento de tal envergadura.
A trajetória da empresa foi desmentindo um a um todos os preconceitos e derrotando os ataques que nunca deixaram de existir, no sentido de entregar este setor estratégico ao capital internacional.
A estatal, colecionadora de prêmios internacionais por qualidade organizacional, era no entanto vítima de um antigo esquema de corrupção, que segundo o empresário Ricardo Semler vem desde a década de 70 do século passado, ou seja, desde a ditadura. Diz Semler, declaradamente um eleitor tucano, portanto insuspeito de querer defender o governo: “Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito. Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso (...) os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos ‘cochons des dix pour cent’, os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas (...) o que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras”.
Só agora, em um ambiente onde prevalece a democracia e quando as forças populares estão no poder é que este esquema, de mais de quatro décadas, começa a ser desmontado. Diz Semler: “É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo”.
O que seria motivo de júbilo, no entanto, é usado como arma política, tanto pela mídia quanto pela própria seletividade e parcialidade com a qual a investigação do MPF é conduzida. Delegados aecistas e juízes movidos por ódio ideológico ao contrário de encararem a investigação como uma oportunidade de aprimorar a gestão pública, prendendo e punindo corruptos e corruptores, incorporam o papel de agentes políticos, fazendo vazamentos seletivos e produzindo arbitrariedades em série, visando tentar atingir alvos pré-determinados.
A mídia move em torno disto uma fabulosa máquina de propaganda contra a empresa.
Criminosamente, enxovalham a imagem da Petrobras, confundindo a ação de malfeitores com todo o corpo de funcionários. De repente, mais de 80 mil pessoas, herdeiros de várias gerações de brasileiros e que ajudam a construir este gigante mundial, veem-se tendo que explicar aos seus parentes, amigos e conhecidos que a corrupção na Petrobras não é regra, é exceção.
Todas as conquistas da Petrobras são escondidas e os problemas superdimensionados.
Por fatores da conjuntura internacional, em menos de sete meses o preço do barril do petróleo despencou em 60%. Juntem-se a isto os abalos provocados pelas prisões de diretores e ex-diretores da companhia e temos um cenário perfeito para os eternos representantes de interesses exógenos atuarem.
Buscam fragilizar a Petrobras para privatizá-la e, se isso não for possível, acabar com o regime de partilha, entregando a exploração do pré-sal às multinacionais que, ávidas, esperam há anos por esta oportunidade. O senador Aloisio Nunes, líder do PSDB, apresentou um projeto (nº 417/2014) que acaba com este regime e consagra os objetivos dos inimigos da soberania.
O interesse nacional, para que o Brasil siga criando empregos e distribuindo renda, é o que sempre deve ser perseguido. Como diz o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, ANP, Haroldo Lima: “As forças vivas da nação não devem se deixar enganar. Ontem, como hoje, a Petrobras é pedra de toque dos interesses nacionais no Brasil. A punição aos que, dentro e fora da estatal, comprovadamente participaram do esquema da corrupção, deve ser feita, exemplarmente. Não pode é ser associada a enfraquecimento da estatal, nem a sua privatização, nem ao fim da partilha no pré-sal, nem a manobras que visam tornar o mercado brasileiro de grandes obras, reserva das multinacionais”.
No dia 13 de março, nas manifestações que reunirão os movimentos sociais e os defensores da democracia, tremulará bem alta a bandeira da defesa da Petrobras. Ao lado de bandeiras como a defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff, da proibição de doações empresariais para campanhas eleitorais, da democratização da mídia, entre outras, o Brasil voltará a proteger sua história.
Perfeita a análise. Sem dúvida, mais que nunca esse 13 de março tem de ser o palco para a defesa da democracia e da Petrobras. Não ao entreguismo!
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