Do blog Viomundo:
O jornalista Ricardo Noblat, em coluna publicada pelo jornal O Globo, escreveu que o ex-presidente Lula está se tornando “uma forte ameaça à democracia”.
Disse o preposto dos irmãos Marinho:
Para o bem ou para o mal, este país carregará na sua história a marca indelével de um ex-retirante nordestino miserável, agora um milionário lobista de empreiteiras, que disputou cinco eleições presidenciais, ganhou duas vezes e duas vezes elegeu uma sem voto, sem carisma e sem preparo para governar.
Para justificar sua opinião, Noblat citou o discurso no qual Lula falou em convocar o “exército” do MST para defender a Petrobras nas ruas.
Como se sabe, os irmãos Marinho tem pregado à exaustão, em editoriais, a discussão sobre a privatização da Petrobras, o fim do regime de partilha e da política de conteúdo nacional.
Sintonizado com eles, o senador José Serra defendeu, em entrevista ao UOL, o fatiamento da Petrobras e a saída da empresa de áreas não ligadas diretamente à exploração do petróleo.
A direita argumenta que a Petrobras perdeu a capacidade de investir e, portanto, o encolhimento de suas atividades seria a única saída.
A possibilidade de uma reação popular convocada por Lula é, nos dias de hoje, um dos poucos temores da direita em sua campanha pelo impeachment de Dilma que, lá adiante, poderia levar à retomada dos planos para fazer da Petrobras a Petrobrax.
Uma coisa não leva necessariamente à outra, mas não faltará apoio externo à elite que pretende entregar o filé mignon do pré-sal.
Diante disso, fizemos uma única pergunta, muito simples, àquele que foi convocado por Lula para levar os Sem Terra às ruas, o coordenador-geral do MST.
O jornalista Ricardo Noblat, em coluna publicada pelo jornal O Globo, escreveu que o ex-presidente Lula está se tornando “uma forte ameaça à democracia”.
Disse o preposto dos irmãos Marinho:
Para o bem ou para o mal, este país carregará na sua história a marca indelével de um ex-retirante nordestino miserável, agora um milionário lobista de empreiteiras, que disputou cinco eleições presidenciais, ganhou duas vezes e duas vezes elegeu uma sem voto, sem carisma e sem preparo para governar.
Para justificar sua opinião, Noblat citou o discurso no qual Lula falou em convocar o “exército” do MST para defender a Petrobras nas ruas.
Como se sabe, os irmãos Marinho tem pregado à exaustão, em editoriais, a discussão sobre a privatização da Petrobras, o fim do regime de partilha e da política de conteúdo nacional.
Sintonizado com eles, o senador José Serra defendeu, em entrevista ao UOL, o fatiamento da Petrobras e a saída da empresa de áreas não ligadas diretamente à exploração do petróleo.
A direita argumenta que a Petrobras perdeu a capacidade de investir e, portanto, o encolhimento de suas atividades seria a única saída.
A possibilidade de uma reação popular convocada por Lula é, nos dias de hoje, um dos poucos temores da direita em sua campanha pelo impeachment de Dilma que, lá adiante, poderia levar à retomada dos planos para fazer da Petrobras a Petrobrax.
Uma coisa não leva necessariamente à outra, mas não faltará apoio externo à elite que pretende entregar o filé mignon do pré-sal.
Diante disso, fizemos uma única pergunta, muito simples, àquele que foi convocado por Lula para levar os Sem Terra às ruas, o coordenador-geral do MST.
Viomundo: Lula é uma ameaça à democracia por convocar o povo para ir às ruas, o que inclui o MST?
João Pedro Stédile: Lula é um líder popular, legitimado pelos movimentos populares em que se envolveu nos últimos 30 anos e pelas vitórias eleitorais de 2002 a 2014.
Pedir pro povo ir à rua, incluindo os militantes do MST, faz parte de um direito legítimo e necessário para a democracia participativa, que toda sociedade deve ter.
Quem tem medo da democracia participativa e das ruas sempre foram os reacionários, a direita, os privilegiados, que ao longo do século 20, na História do Brasil, sempre que se assustaram com avanços populares apelaram aos militares e a processos golpistas, como foi na República Velha - em 37, 54 e 64 - e em 1984, impedindo as Diretas Já.
Estamos vivendo um momento político em que a maioria da população votou na reeleição da Dilma. E votou com clara intenção de que deveriam haver mudanças estruturais no país, para melhorar as condições de vida da população.
Mudanças na política, com uma reforma política que devolva ao povo a democracia, com a convocação de uma assembleia constituinte. Por que não querem convocar um plebiscito popular sobre isso?
Uma reforma tributária, que penalize os milionários, entre eles os 8.667 que desviaram R$ 14 bilhões pro Exterior apenas via HSBC.
Uma reforma educacional que de fato garanta investimentos de 10% do PIB para acesso de todos os jovens à universidade - e não apenas os atuais 15%.
E uma reforma urbana que garanta moradia popular e transporte de qualidade aos trabalhadores.
A burguesia, as elites, a direita - eles não querem nenhuma reforma. Ao contrário, querem voltar às politicas neoliberais, como ficou claro no debate sobre a Petrobras, nas propostas dos senadores José Serra e Aloysio Nunes.
Por isso estão usando os meios de comunicação, sobre os quais tem controle total, e o Congresso para chantagear o governo e impor derrotas ao povo, pois não se conformam com o resultado eleitoral.
Por tudo isso, o povo precisa ir às ruas para lutar pelas reformas, começando pela reforma política, única maneira de combater a causa da corrupção, que envolve a maioria dos políticos.
João Pedro Stédile: Lula é um líder popular, legitimado pelos movimentos populares em que se envolveu nos últimos 30 anos e pelas vitórias eleitorais de 2002 a 2014.
Pedir pro povo ir à rua, incluindo os militantes do MST, faz parte de um direito legítimo e necessário para a democracia participativa, que toda sociedade deve ter.
Quem tem medo da democracia participativa e das ruas sempre foram os reacionários, a direita, os privilegiados, que ao longo do século 20, na História do Brasil, sempre que se assustaram com avanços populares apelaram aos militares e a processos golpistas, como foi na República Velha - em 37, 54 e 64 - e em 1984, impedindo as Diretas Já.
Estamos vivendo um momento político em que a maioria da população votou na reeleição da Dilma. E votou com clara intenção de que deveriam haver mudanças estruturais no país, para melhorar as condições de vida da população.
Mudanças na política, com uma reforma política que devolva ao povo a democracia, com a convocação de uma assembleia constituinte. Por que não querem convocar um plebiscito popular sobre isso?
Uma reforma tributária, que penalize os milionários, entre eles os 8.667 que desviaram R$ 14 bilhões pro Exterior apenas via HSBC.
Uma reforma educacional que de fato garanta investimentos de 10% do PIB para acesso de todos os jovens à universidade - e não apenas os atuais 15%.
E uma reforma urbana que garanta moradia popular e transporte de qualidade aos trabalhadores.
A burguesia, as elites, a direita - eles não querem nenhuma reforma. Ao contrário, querem voltar às politicas neoliberais, como ficou claro no debate sobre a Petrobras, nas propostas dos senadores José Serra e Aloysio Nunes.
Por isso estão usando os meios de comunicação, sobre os quais tem controle total, e o Congresso para chantagear o governo e impor derrotas ao povo, pois não se conformam com o resultado eleitoral.
Por tudo isso, o povo precisa ir às ruas para lutar pelas reformas, começando pela reforma política, única maneira de combater a causa da corrupção, que envolve a maioria dos políticos.
Porém, o Brasil melhorou e cresceu. Com o combate à corrupção emergiu o maior obstáculo à democracia: O oposicionismo de um Império das comunicações que ganhou musculatura apoiando regime ditatorial que massacrou brasileiros. Duas décadas porta voz de ditaduras de repente representante dos anseios populares. Sinistro!!!!
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