Do blog de Zé Dirceu:
Em meio a mobilização e aos preparativos para o Dia Nacional de Luta e as grandes manifestações programadas para esta sexta-feira, o presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, analisou as principais bandeiras do ato do próximo dia 13 e destacou a importância das mobilizações que acontecerão em todo o país para a garantia da governabilidade nesta segunda gestão presidencial de Dilma Rousseff.
Adilson, qual a dimensão e a importância deste ato no dia 13 de Março?
A CTB se soma à luta pela democracia e em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, em defesa da Petrobras e contra o golpismo de direita, diante do atual curso da luta política nacional e ciente da importância do ciclo iniciado pelo ex-presidente Lula. As forças que advogam a tese do fim do salário mínimo e do fim deste grande e prolongado estágio de geração de emprego e renda foram derrotadas no processo eleitoral.
A gente percebe nesse momento que em decorrência da eleição, o Congresso Nacional, na sua composição social, tornou-se mais conservador. A direita se articula voltada a criar clima de instabilidade e de crise política. Daí a importância da mobilização em defesa da governabilidade, compreendendo que de fato a democracia precisa ser estabelecida porque, na verdade, o que a direita pretende é a quebra da legalidade constitucional. E isso é inadmissível e um retrocesso.
A classe trabalhadora tem consciência da importância de todas as políticas que foram conquistadas, como a política de valorização do salário mínimo e as conquistas sociais, ao longo das quais os trabalhadores conseguiram aumentar sua renda.
Como você avalia esse movimento da direita?
Veja que a direita pregou durante toda a Copa do Mundo que era impossível realizarmos e nós fizemos a Copa das Copas; questionou o processo de integração internacional e constituímos o banco dos BRICS. E, agora, essa mesma direita, derrotada nas urnas, tenta induzir a eleição para um 3º turno e promove uma onda de descrédito do governo federal. As intenções todos sabemos: fazer com que o Brasil retome seu passado sombrio, quando o neoliberalismo aprofundou as desigualdades. Daí a importância da articulação dos movimentos sociais, sindicais e dos partidos de esquerda para que a gente possa enxergar além do limite imposto pela pauta econômica. Nós temos uma guerra a enfrentar: a batalha em defesa dos direitos democráticos para que a presidenta Dilma possa governar o país.
O caso da Petrobras é emblemático. A elite reacionária tenta utilizar aspectos da Operação Lava Jato para atingir seu alvo que é, também, a privatização da Petrobras. Uma das maiores exploradoras de petróleo do mundo, a Petrobras é uma empresa que detém um capital de mais de US$ 8 trilhões. Além disso, como todos sabem, o pré-sal é sim o nosso passaporte para o futuro e 50% dos royalties do petróleo serão destinados para a educação. Substituiu-se o regime de concessão para o regime de partilha, pela qual mais de 90% do controle da exploração fica nas mãos da Petrobras.
Há, portanto, critérios nacionais em jogo e muito interesse estrangeiro, das empresas que querem disputar essa partilha. É fundamental levantarmos a bandeira em Defesa da Petrobras. O pré-sal tem de ser nosso. Não podemos abrir mão disso, sobretudo, sabendo do que a Petrobras representa para o país. A Petrobras é um patrimônio do povo brasileiro. Não podemos nos render a essa onda golpista da direita que se perpetua no país.
Em relação à política de ajuste fiscal do governo, como a CTB se posiciona?
O governo faz opção pela defesa da austeridade monetária e a justifica pela necessidade do ajuste fiscal. Compete a nós nos manifestarmos contra e reclamar com o governo para que seja fortalecida a aliança entre ele e a base trabalhadora. Há caminhos (alternativos), sobretudo taxando as grandes fortunas e efetuando uma reforma progressista, pela qual os ricos paguem mais e os pobres paguem menos. Fazendo com que, de fato, seja rompido o conservadorismo do tripé econômico, com seus juros altos e superávit primário. E que tenhamos um novo ímpeto na política industrial do país para que, de fato, sejamos uma nação poderosa e competitiva, com inovação, fortalecendo os investimentos em infraestrutura. Lutamos para que o Brasil encontre a verdadeira equação.
Defendemos, também, a efetiva reforma política e democrática. É importante destacar que houve uma redução da participação popular e sindical no Parlamento. Eu sempre digo sobre a questão do financiamento privado de campanhas que a empresa não vota, mas financia. Isso leva a uma desigualdade muito grande no resultado eleitoral porque enquanto o trabalhador enfrenta dificuldades para disputar um assento no Parlamento, a direita o faz contando com recursos privados. Quais os interesses de um Parlamento privado? Ele serve aos interesses do grande capital, sobretudo do rentismo, do grande latifúndio e das empresas de capital estrangeiro.
Você estará em qual ato no ato dia 13?
Eu estarei em São Paulo. A concentração começa às 15h, na frente do prédio da Petrobras (na avenida Paulista, 901, em frente ao edifício do Objetivo/Fundação Gazeta). A nossa expectativa é juntar 40 mil pessoas e eu estou bastante otimista até porque o dia 13 de Março acontecerá (atos mobilizatórios) em vários Estados brasileiros. Estão todos convidados a defender com as centrais e os movimentos sociais a reforma política, a Petrobras, a democracia e os nossos direitos.
Em meio a mobilização e aos preparativos para o Dia Nacional de Luta e as grandes manifestações programadas para esta sexta-feira, o presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, analisou as principais bandeiras do ato do próximo dia 13 e destacou a importância das mobilizações que acontecerão em todo o país para a garantia da governabilidade nesta segunda gestão presidencial de Dilma Rousseff.
Adilson, qual a dimensão e a importância deste ato no dia 13 de Março?
A CTB se soma à luta pela democracia e em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, em defesa da Petrobras e contra o golpismo de direita, diante do atual curso da luta política nacional e ciente da importância do ciclo iniciado pelo ex-presidente Lula. As forças que advogam a tese do fim do salário mínimo e do fim deste grande e prolongado estágio de geração de emprego e renda foram derrotadas no processo eleitoral.
A gente percebe nesse momento que em decorrência da eleição, o Congresso Nacional, na sua composição social, tornou-se mais conservador. A direita se articula voltada a criar clima de instabilidade e de crise política. Daí a importância da mobilização em defesa da governabilidade, compreendendo que de fato a democracia precisa ser estabelecida porque, na verdade, o que a direita pretende é a quebra da legalidade constitucional. E isso é inadmissível e um retrocesso.
A classe trabalhadora tem consciência da importância de todas as políticas que foram conquistadas, como a política de valorização do salário mínimo e as conquistas sociais, ao longo das quais os trabalhadores conseguiram aumentar sua renda.
Como você avalia esse movimento da direita?
Veja que a direita pregou durante toda a Copa do Mundo que era impossível realizarmos e nós fizemos a Copa das Copas; questionou o processo de integração internacional e constituímos o banco dos BRICS. E, agora, essa mesma direita, derrotada nas urnas, tenta induzir a eleição para um 3º turno e promove uma onda de descrédito do governo federal. As intenções todos sabemos: fazer com que o Brasil retome seu passado sombrio, quando o neoliberalismo aprofundou as desigualdades. Daí a importância da articulação dos movimentos sociais, sindicais e dos partidos de esquerda para que a gente possa enxergar além do limite imposto pela pauta econômica. Nós temos uma guerra a enfrentar: a batalha em defesa dos direitos democráticos para que a presidenta Dilma possa governar o país.
O caso da Petrobras é emblemático. A elite reacionária tenta utilizar aspectos da Operação Lava Jato para atingir seu alvo que é, também, a privatização da Petrobras. Uma das maiores exploradoras de petróleo do mundo, a Petrobras é uma empresa que detém um capital de mais de US$ 8 trilhões. Além disso, como todos sabem, o pré-sal é sim o nosso passaporte para o futuro e 50% dos royalties do petróleo serão destinados para a educação. Substituiu-se o regime de concessão para o regime de partilha, pela qual mais de 90% do controle da exploração fica nas mãos da Petrobras.
Há, portanto, critérios nacionais em jogo e muito interesse estrangeiro, das empresas que querem disputar essa partilha. É fundamental levantarmos a bandeira em Defesa da Petrobras. O pré-sal tem de ser nosso. Não podemos abrir mão disso, sobretudo, sabendo do que a Petrobras representa para o país. A Petrobras é um patrimônio do povo brasileiro. Não podemos nos render a essa onda golpista da direita que se perpetua no país.
Em relação à política de ajuste fiscal do governo, como a CTB se posiciona?
O governo faz opção pela defesa da austeridade monetária e a justifica pela necessidade do ajuste fiscal. Compete a nós nos manifestarmos contra e reclamar com o governo para que seja fortalecida a aliança entre ele e a base trabalhadora. Há caminhos (alternativos), sobretudo taxando as grandes fortunas e efetuando uma reforma progressista, pela qual os ricos paguem mais e os pobres paguem menos. Fazendo com que, de fato, seja rompido o conservadorismo do tripé econômico, com seus juros altos e superávit primário. E que tenhamos um novo ímpeto na política industrial do país para que, de fato, sejamos uma nação poderosa e competitiva, com inovação, fortalecendo os investimentos em infraestrutura. Lutamos para que o Brasil encontre a verdadeira equação.
Defendemos, também, a efetiva reforma política e democrática. É importante destacar que houve uma redução da participação popular e sindical no Parlamento. Eu sempre digo sobre a questão do financiamento privado de campanhas que a empresa não vota, mas financia. Isso leva a uma desigualdade muito grande no resultado eleitoral porque enquanto o trabalhador enfrenta dificuldades para disputar um assento no Parlamento, a direita o faz contando com recursos privados. Quais os interesses de um Parlamento privado? Ele serve aos interesses do grande capital, sobretudo do rentismo, do grande latifúndio e das empresas de capital estrangeiro.
Você estará em qual ato no ato dia 13?
Eu estarei em São Paulo. A concentração começa às 15h, na frente do prédio da Petrobras (na avenida Paulista, 901, em frente ao edifício do Objetivo/Fundação Gazeta). A nossa expectativa é juntar 40 mil pessoas e eu estou bastante otimista até porque o dia 13 de Março acontecerá (atos mobilizatórios) em vários Estados brasileiros. Estão todos convidados a defender com as centrais e os movimentos sociais a reforma política, a Petrobras, a democracia e os nossos direitos.
SUGESTÕES de cartazes para 13-03-2015: 1-”Sou Petrobrás, Privataria não!”; 2-”Xô golpe! Dilma fica!”; 3-”Xô SERRA e CHEVRON. O petróleo é nosso!”; 4-”Globo dá golpe, mente e sonega!”; 5-”Democratização da mídia, Já!”; 6-”A verdade é dura, a Globo apoiou a DITADURA”; 7-”O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”; 8-”Dilma, SIM! Golpe, NÃO!”; 9-”Fora Privateiros, a PETROBRÁS é nossa!”; 10-”Fora golpistas, DILMA fica!!!”. A força dos trabalhadores e movimentos sociais tem q reverter esse jogo. Para evitar mais um GOLPE da ELITE CANALHA!
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ResponderExcluir... E mais sobre 'guerras a enfrentar'!
O CAPCIOSO jornalista "dos Frias"! ENTENDA...
###############
Denunciado no mensalão integra Lista do HSBC
Manchete do portal uol/folha
(http://www.uol.com.br/)
################
... Bom, aí, o(a) (e)leitor(a) 'coxinha' "nem precisa mais clicar para ler o corpo da matéria!
A imediata conclusão:
"Ah esses petistas aloprados e corruptos!..."
"Ah miseráveis...!"
Deve pensar os não tão 'coxinhas' assim(!):
aquele (e)leitor(a) que "ainda dava certo crédito de confiança ao Dirceu, ao Genoino, ao João Paulo...
No entanto, o matuto "curioso", clicou "para passar raiva e ratificar o óbvio e ululante:
Agora está provado: acusados de fraudes milionárias guardavam mesmo o dinheiro na Suíça
Nomes da Operação Vampiro, mensalão, máfia do INSS e de outros escândalos estão na lista do HSBC
Contas do SwissLeaks têm vários tipos de “encrencados”
(...)
Por Fernando Rodrigues
12/03/2015 04:02
Excertos do 'corpo da matéria'
(...)
MENSALÃO
Ex-dirigente do Banco Rural teve conta no HSBC
Paulo Roberto Grossi, ex-dirigente do Banco Rural, foi denunciado por crimes financeiros relativos aos dois “mensalões” operados pelo publicitário Marcos Valério.
Ele manteve uma conta na agência de Genebra do HSBC de 1989 a 2004. O banco ainda preservava o registro do cliente em 2006 e 2007.
(...)
Grossi também foi denunciado em 2008 por suposto envolvimento com o mensalão mineiro, que teria abastecido em 1998 a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais. Em 2013, a Justiça Federal em Minas o absolveu por falta de provas. O Ministério Público Federal recorreu e aguarda decisão da Justiça de 2ª instância.
(...)
FONTE: http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2015/03/12/swissleaks-tem-varios-tipos-de-encrencados/
NOTAS ACAUTELATÓRIAS:
1- Ô Fernando Rodrigues "da 'Folha'", quer dizer, "intonci" que "o mensaleiro petista da Lista do HSBC responde pela alcunha de Paulo Roberto Gross?
2- O nobre jornalista checou a data de filiação do 'companheiro'?
3- Verificou se o mensaleiro é 'cumpadi' do presidente Lula?
4- E o senhor já identificou o número de filiação do meliante na carteirinha do PT?...
EM TEMPOS FASCIGOLPISTAS:
Caro (sic) jornalista, 'nois' estamos no aguardo desses próximos "vazamentos"!...
[Mesmo porque] As suas "fontes" são tão límpidas quanto às águas da MARGINAL do Rio Tietê "dos DEMoTucanos"!...
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
República de 'Nois' Bananas
Que 40mil nada,tem que ter um milhão,tem que estimular o povo a participar,é um milhào.Agora a preocupaçào é o passo seguinte,pois os golpistas estào sempre um passo a frente,o cronograma deles já está em execuçào,já estudaram todas as variáveis possiveis,possuem uma central de inteligência,conectada com os partidos oposicionistas,a mídia e principalmente com setores do governo golpistas.O passo seguinte já deve estar planejado,igual a um jogo de xadrex.Exemplo:Agitadors golpistas estarào inseridos no meio com o intuito de tumultuar e estimular o quebra quebra,o judiciário golpista vai querer enquadrar o PT e a Dilma,responsabilizando ambos pela suposta quebra da segurança nacional.Os golpistas do dia 15,estimularam dioturnamente,sabedores do risco de quebra da seguraça e nenhum orgào jurídico foi a mídia questionar tal movimento,sabendo eles que é uma coisa orquestrada e nào um simples movimento popular.Toda atençào é pouca.
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