A UJS realizou sua Plenária hoje (23) na UNIP, em São Paulo. Militantes de todas as partes do Brasil se reunirem para debater e encontrar caminhos para enfrentar o golpismo e avançar com o projeto popular e democrático em curso no país.
Altamiro Borges, do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, abriu a atividade fazendo uma análise sobre a conjuntura do país. Para ele, os resultados da última eleição demonstraram que as forças progressistas estão perdendo hegemonia na sociedade. O pior Congresso desde a redemocratização foi eleito, com crescimento da bancada da “bala”, da bancada dos ruralistas e dos evangélicos. Mas apesar disso os partidos da direita tradicional como PSDB e DEM reduziram seus representantes em Brasília.
Para Miro, a crise que abalou os mercados da Europa e dos EUA durante os últimos anos bate à porta do Brasil e o capitalismo não tem respostas para solucionar do problema. Para o dirigente comunista “A presidenta Dilma tentou acalmar o “Deus Mercado” e garantir a “governabilidade” compondo um ministério amplo com nomes como de Levy, mas isso não está surtindo efeito”. Ainda segundo Miro, Dilma fez um pacote equivocado que atingiu diretamente os interesses da base que a elegeu, ou seja, os trabalhadores.
Para enfrentar o cenário atual, Altamiro Borges ressaltou que é muito importante não cairmos “em um pessimismo paralisante” que vem sendo plantado pela mídia e acrescentou que é chegada a hora de nos valermos da força da nossa “poderosa esquerda social e política”, construída no Brasil aos longo dos anos, para nos unirmos em torno de grandes bandeiras: como a defesa da Petrobras, a luta contra o golpismo, a Reforma Política, a reforma da mídia, entre outras grandes pautas do campo progressista.
Para concluir, Miro afirmou que o movimento estudantil terá um papel decisivo nesse momento, ” seja nos debates dentro das universidades ou nos locais de trabalho”. “Vamos ao debate político, e essa tarefa é de vocês”, conclamou o dirigente.
Universitários?
ResponderExcluirEstás brincando,Miro!
Fui universitário na época em que o Cerra era (e nunca passou disso). Bons tempos. Hoje, as Universidades estão minadas de alunos sem qualquer conhecimento da história política brasileira e de capacidade de distinguir o que a sociedade espera dos seus dirigentes e o que os partidos de direita desejam para si mesmo. Um bando de alienados. Falo porque tenho parentes universitários.